Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 120
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- Capítulo 120 - 120 Sob sua sombra 120 Sob sua sombra Layla abraçou Lucius
120: Sob sua sombra 120: Sob sua sombra Layla abraçou Lucius, que estava pronto para partir para a Espanha. Ela se agarrou a ele, como se seu abraço pudesse, de alguma forma, impedi-lo de partir. Lucius envolveu seus braços calorosamente em torno dela, suas mãos acariciando suas costas em um ritmo reconfortante enquanto compartilhavam o abraço, nenhum dos dois querendo ser o primeiro a soltar.
Quando finalmente se separaram, Lucius segurou seu rosto, seu polegar deslizando suavemente por sua bochecha, seu olhar suave mas intenso enquanto buscava nos olhos dela.
Sem dizer uma palavra, ele inclinou-se e capturou seus lábios em um beijo profundo e demorado. Layla derreteu no beijo, suas mãos deslizando para repousar contra seu peito enquanto ela se inclinava contra ele, o mundo ao redor desvanecendo até que não restasse nada além da proximidade que compartilhavam.
O beijo se aprofundou, e eles se encontraram perdidos um no outro, relutantes em romper essa conexão.
Mas então, Layla foi a primeira a se afastar gentilmente, sua respiração irregular enquanto sussurrava, “É hora de você partir.” Seus olhos seguravam os dele, a intensidade de seu olhar se fixando em seus azuis penetrantes, ambos relutantes em quebrar o momento.
Lucius suspirou, afastando uma mecha de cabelo dela. “Hmm. Cuide-se,” murmurou antes de plantar um beijo suave no meio de sua testa. “Eu retornarei logo. E lembre-se, se sair, leve Aiden com você. Eu sei que você é forte, mas proteção também é importante.”
Layla conseguiu um pequeno sorriso, assentindo de forma tranquilizadora. “Eu irei com Aiden sempre que sair. Não se preocupe. Não vou te deixar preocupado comigo,” ela prometeu, suas mãos repousando em seus ombros. Ela se inclinou, dando um beijo suave em sua bochecha, seu calor permanecendo em sua pele e fazendo-o sorrir.
Lucius hesitou, sua mão deslizando de sua bochecha enquanto ele lentamente recuava, como se relutante em romper a conexão.
Finalmente, ele virou-se e caminhou em direção ao helicóptero à espera. O coração de Layla apertou enquanto ela o observava embarcar, pausando para olhar para ela uma última vez, dando um aceno suave antes de a porta deslizar e fechar.
Ela levantou sua mão, acenando de volta, seu olhar o seguindo pela janela. Ela continuou observando enquanto as hélices do helicóptero começavam a girar, criando uma rajada que bagunçava seu cabelo, levantando levemente seu vestido.
Ela ficou parada no local, acenando até que o helicóptero subiu ao ar e se tornou um ponto distante contra o céu, eventualmente desaparecendo de sua vista.
“Senhora, devemos partir?” A voz de Aiden cortou os pensamentos de Layla, trazendo-a de volta ao presente.
“Sim,” ela respondeu, movendo-se em direção à limusine preta que esperava nas proximidades. Ela deslizou para o banco de trás, e Aiden fechou a porta atrás dela antes de tomar seu lugar no banco do passageiro.
À medida que o carro começava a se mover suavemente pela estrada, Aiden olhou para trás.
“Eu falei com o Chefe Oficial da Prisão Central,” ele a informou. “Seu pai arranjou uma reunião privada com Seraphina.”
O olhar de Layla endureceu. “Então, vamos para lá. Quero ouvir o que Seraphina tem a dizer por si mesma,” ela respondeu, embora houvesse um toque de amargura sob isso.
“Entendido.” Aiden assentiu, passando instruções ao motorista, que ajustou o curso em direção à prisão central.
Ao chegarem na prisão, o Chefe Oficial estava pronto e esperando. Sem hesitação, ele os levou até a sala de reuniões privada. Layla não estava surpresa— a influência de Lucius, sem dúvida, havia feito todos os arranjos necessários antes de sua partida.
Layla pausou do lado de fora da porta, sua mão apertando a maçaneta enquanto as palavras venenosas de Seraphina atravessavam, cada uma pingando com satisfação torcida.
Seraphina soava quase orgulhosa de como ela havia manipulado e destruído vidas, seu tom carregado de desprezo enquanto ela contava como tinha orquestrado o sofrimento de Miriam, fazendo com que ela desprezasse sua própria filha sem saber.
O peito de Layla se apertou; raiva e traição surgiram dentro dela. Como alguém poderia ser tão frio, tão cruel?
Incapaz de ouvir mais, ela abriu a porta de repente e entrou na sala. A expressão convencida de Seraphina congelou quando Layla se aproximou, e antes que ela pudesse reagir, a mão de Layla estalou em seu rosto, o tapa agudo ecoando pela sala. Seraphina cambaleou, uma mão voando até sua bochecha em choque.
Darius se levantou abruptamente de seu assento, seus olhos se arregalando ao ver a presença inesperada de sua filha. “Layla…” ele começou, mas a atenção de Layla estava totalmente em Seraphina, seu olhar gélido e implacável.
“Isso,” Layla cuspiu, sua voz preenchida com anos de dor acumulada, “é por me manter sob sua sombra, por me fazer acreditar que eu era menor, por cada dia que você me fez sentir indigna de amor e aceitação.”
A surpresa inicial de Seraphina deu lugar à fúria. Ela lançou um olhar furioso para Layla, suas mãos cerradas, um brilho perigoso em seus olhos enquanto ela avançava, preparada para revidar.
Mas antes que ela pudesse, Aiden moveu-se rapidamente, posicionando-se entre elas e empurrando firmemente Seraphina para trás. Ela tropeçou, caindo no chão frio, seu rosto torcido em raiva e humilhação.
“Solte-me!” Seraphina gritou, lutando contra o firme controle de Aiden. “É assim que você trata seus mais velhos?” ela zombou, sua voz cheia de desprezo.
“Chega!” A voz de Layla cortou o ar, silenciando o delírio de Seraphina. Ela deu um passo mais perto, seu olhar penetrante, cada palavra carregada de amargura.
“Você sabe qual foi a pior coisa que você fez? Não para mim, ou para minha mãe, ou mesmo para meu pai. É o que você fez com sua própria filha, a vida que você pensou que garantiria roubando a minha.”
Seraphina congelou, seus olhos se estreitando, mas Layla pressionou sobre elas. “Você pensou que poderia roubar a felicidade dela tomando a minha, mas você só acabou arruinando a vida dela também. Se você realmente amasse Orabela, você teria encontrado a força para deixar um homem que não poderia comprometer uma vida promissora com você, para viver sua própria vida sem prendê-la aos seus motivos egoístas. Mas você não fez isso. Você a usou como um peão em sua vingança, e agora, veja onde isso levou vocês duas.”
Seraphina abriu a boca para retrucar, mas Layla a interrompeu, sua voz carregada de desprezo. “Talvez você tenha conseguido machucar todos que a prejudicaram, mas a que custo? Você está sozinha nesta prisão, enquanto todos os outros estão livres. Pense nisso—pense no que você fez e no que isso custou—enquanto você apodrece aqui.”
Sem dizer mais nada, Layla virou-se, recusando-se a dar a Seraphina a satisfação de ver sua dor. Ela não olhou para trás enquanto saía da sala, deixando Seraphina com a vitória vazia que ela havia conquistado às custas de tudo que realmente importava.