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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 119

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  3. Capítulo 119 - 119 Pague por ocupar o meu lugar 119 Pague por ocupar o meu
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119: Pague por ocupar o meu lugar 119: Pague por ocupar o meu lugar Orabela sentou-se diante do espelho, encarando seu próprio reflexo, seu rosto uma mistura de angústia e incredulidade. Sempre se adorou, acreditando ser uma princesa destinada a ter tudo o que desejava.

Mas agora, a verdade tinha estilhaçado essa ilusão. Seus pais, as mesmas pessoas que outrora a haviam coberto de amor e conforto, estavam se preparando para abandoná-la. A vida que ela conhecia, com seu calor e segurança, estava escapando.

“A mulher que me criou, a mãe que amei, nem ao menos olhará para mim agora,” sussurrou ela, sua voz embargada com lágrimas enchendo seus olhos. “Como chegou a isso? Como posso ser filha da amante do meu pai? Ela destruiu tudo,” murmurou Orabela, sua voz trêmula, suas mãos começando a tremer.

Um medo gélido apertou seu coração enquanto sua mente girava em espiral. Sua vida se tornaria como a de Layla? Layla, que havia suportado uma vida de vergonha, humilhação constante e rejeição desde a infância? Isso a deixava incapaz de pensar claramente, seu futuro outrora promissor estava agora escuro e incerto.

Um toque suave soou à porta, e o coração de Orabela saltou enquanto ela corria para respondê-lo, um lampejo de esperança brilhando dentro dela. ‘Talvez seja minha mãe,’ pensou ela. Mas ao abrir a porta, seus ombros se curvaram. Uma serva estava lá, uma bandeja de comida equilibrada cuidadosamente em suas mãos.

“O Mestre me instruiu a trazer-lhe algo para comer,” murmurou a serva, seu olhar baixo.

Orabela balançou a cabeça, forçando a abaixar o nó em sua garganta. “Não tenho apetite,” respondeu ela, sua voz vazia. “Leve embora.” Ela voltou para seu quarto, fechando a porta suavemente.

Chegando à cama, ela sentou-se no chão com os joelhos juntos, a cabeça enterrada nos braços que estavam envoltos em suas pernas.

“Layla mentiu para todos. Ela me roubou minha mãe,” murmurou Orabela, deixando as lágrimas silenciosas fluírem por seus olhos.

~~~~~
Darius não havia previsto se encontrar frente a frente com Seraphina em uma sala de prisão, encarando a mulher em quem já confiou depois de tudo o que ela havia feito.

Usando suas conexões, ele arranjou um encontro privado, esperando por respostas que o haviam eludido por anos. Ele se sentou rigídamente na única poltrona, aguardando Seraphina.

Momentos depois, Seraphina apareceu, conduzida para dentro da sala com as mãos algemadas, seu rosto abatido, mas seus olhos repletos da tênue esperança de que Darius poderia salvá-la deste inferno. Mas quando ela encontrou seu olhar frio e impiedoso, sua esperança diminuiu. Lentamente, ela se sentou diante dele, os lábios pressionados em um silêncio tenso, com muito medo de falar.

A voz de Darius rompeu o silêncio, suas palavras pontuais e controladas. “Você trocou os bebês na maternidade?” ele perguntou, cada palavra carregando um peso que fez o pulso de Seraphina acelerar. Ela apertou as mãos com força, sentindo seu coração bater contra suas costelas enquanto a pergunta dele pairava no ar.

“Não adianta mentir para mim,” ele continuou, seu tom enganosamente calmo enquanto a fúria fervilhava abaixo da superfície, mal contida. “A verdade veio à tona, Sera. Eu preciso saber por quê. Por que você colocou Orabela no berço de Layla há vinte e três anos atrás? O que te levou a fazer algo tão… monstruoso?”

Seraphina sustentou seu olhar, engolindo em seco enquanto seus pecados passados se fechavam sobre ela. Ela podia ver o vulcão de emoções sob seu exterior calmo, e sabia que era apenas uma questão de tempo até que ele explodisse.

“Você tentou matar Layla porque ela não era sua filha! Estou certo?” A voz de Darius trovejou, ecoando pelas paredes e fazendo Seraphina estremecer. Seu olhar cravado nela, escuro com uma fúria que ela nunca havia visto antes. “Eu te disse que cuidaria de sua filha se nós não pudéssemos—” Ele fez uma pausa, os punhos cerrados. “Mas você escolheu esse caminho em vez disso. Você me manipulou, Seraphina, e ao fazer isso, você arruinou inúmeras vidas.”

Seraphina encarou seu olhar, seu rosto uma máscara de desafio enquanto ela se preparava para revelar sua verdade. “Você deveria ter se casado comigo, Darius,” ela respondeu friamente. “Sim, eu troquei os bebês. Eu não suportava a ideia de minha filha crescer como ninguém enquanto sua preciosa Miriam vivia no luxo. Eu queria que Orabela tivesse a vida que ela merecia, a vida que você me prometeu que eu e minha filha teríamos. E Miriam… ela tinha que pagar por tomar meu lugar.”

Seu tom ficou mais afiado, alimentado por anos de ressentimento enterrado. “Ela sabia sobre nós, mas mesmo assim casou-se com você. Então me diga, de quem é a culpa que eu vivi como uma ‘mera amante’? É de Miriam. Não me arrependo do que fiz. Você me prometeu conforto, mas eu nunca fui mais do que uma sombra em sua casa, um segredo. E sabe o que mais me deu satisfação? Ver Miriam despejar seu ódio no próprio sangue, em Layla, porque ela a via como minha. Essa foi a vingança que ela merecia.”

Darius sentiu seu coração apertar enquanto ouvia, dividido entre a raiva e a tristeza enquanto Seraphina continuava, sua voz impregnada de satisfação amarga. “Miriam poderia ter amado Layla, mas não o fez. Ela tratou-a como uma estranha, cegada pelo ódio por mim. E quando a verdade finalmente a atingiu, ela ficou devastada, pensando que eu havia roubado sua filha. Mas todo esse tempo, Layla estava bem ali, debaixo de seu nariz. Vocês dois trataram-na como nada, e você espera que eu sinta remorso? Eu garanti que o próprio preconceito de Miriam a punisse. Isso foi justiça.”

Os lábios de Seraphina se torceram em um sorriso de escárnio, sua risada ecoando com triunfo. “Olhe para você, Darius. Impotente. Como você viverá com essa verdade? Você verá Layla se distanciando de Miriam, talvez até de você. Esse é o meu último presente. E ainda assim, lembre-se—tudo isso começou porque você não teve coragem de se casar comigo. Você escolheu se dobrar àquela velha matriarca torta em sua família.” Ela se recostou, saboreando cada palavra como se estivesse saboreando sua vitória.

Seraphina então se levantou de seu assento e virou-se quando Layla entrou. Darius estava confuso sobre como Layla apareceu lá e, no segundo seguinte, Layla esbofeteou Seraphina com tamanha força que ela cambaleou para trás.

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