Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 111
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111: Layla é minha filha 111: Layla é minha filha “O quê? Isso tem que ser algum tipo de piada!” A voz de Layla tremia de incredulidade enquanto ela arrancava o relatório da mão trêmula de Lucius.
Por tantos anos, ela havia vivido sob uma identidade falsa, sem nunca suspeitar da verdade. Seus olhos se encheram de lágrimas, a respiração acelerando conforme ela passava os olhos pelo relatório, cada palavra enviando uma onda de choque através dela.
Ela levou uma mão à boca, as lágrimas escorrendo por suas bochechas descontroladamente. Sobrecarregada, ela abriu a porta do carro e saiu, precisando do ar livre para se estabilizar.
Lucius a seguiu rapidamente, caminhando até ficar de frente para ela. “Isso é verdade?” ela perguntou, sua voz um sussurro enquanto ela encontrava o olhar dele, seus olhos cheios de traição e desolação.
Todas as memórias de sua vida, todo tratamento injusto, cada vez que ela foi ignorada – cada momento doloroso se repetia em sua mente, agora enquadrado em uma nova luz chocante.
“É, Layla,” Lucius confirmou gentilmente, apoiando uma mão em seu ombro. “O relatório é real.” Seu polegar enxugou uma lágrima de sua bochecha, seu toque tão firme quanto podia.
Layla engoliu em seco, sua voz embargada. “C-como você descobriu isso?”
Lucius manteve contato visual, seu tom firme. “Não foi difícil suspeitar. O comportamento de Seraphina em relação a você nunca foi o de uma verdadeira mãe. A maneira como ela sempre favorecia Orabela, mesmo quando ela estava errada… tudo apontava para algo mais profundo. Quando você compartilhou aquilo, confirmou minhas dúvidas.” Ele tomou fôlego. “Seraphina não é sua mãe biológica.”
A revelação atingiu Layla como um soco no estômago, e ela balançou a cabeça, lutando contra uma nova onda de lágrimas. “Não precisa da coletiva de imprensa. Cancele-a,” ela disse com firmeza, sua voz entrelaçada com dor e determinação.
Sem hesitar um segundo, ela virou nos calcanhares e andou rapidamente em direção à entrada do hospital, com Lucius logo atrás, seu rosto coberto de preocupação.
Ele começou a se perguntar se havia agido muito rapidamente ao revelar a verdade. Mas Layla tinha o direito de saber a sua verdadeira ascendência, e ele sabia que havia sido necessário.
Eles chegaram ao saguão, apenas para encontrar o elevador cheio. Layla, impaciente demais para esperar, avistou o outro elevador, mas ainda estava no décimo quinto andar.
Decidindo não perder tempo, ela se moveu em direção às escadas, seus passos rápidos e resolutos. Lucius a seguiu rapidamente, acompanhando seu ritmo enquanto subiam até o quinto andar.
Quando chegaram, estavam os dois sem fôlego, mas não pararam até chegarem à enfermaria, onde Orabela havia sido internada.
Quando a porta se abriu com um estrondo, Lady Agatha encarou Layla, sua voz fria e cortante. “Por sua causa, a pressão sanguínea de Orabela caiu. Saia da nossa vista — agora!” ela cuspia, mas Layla mal a reconheceu, passando por ela e caminhando diretamente até Miriam.
Ignorando as expressões chocadas ao redor, Layla empurrou um relatório nas mãos de Miriam. “Leia você mesma,” ela exigiu, sua voz rachando enquanto ela enxugava as lágrimas que escorriam pelo rosto. “Como vocês puderam brincar com minha vida assim? Como vocês nunca perceberam que eu sou sua filha de verdade?” Sua voz, crua com a traição, ecoou pelo quarto, paralisando todos no lugar.
“Que besteira ela está falando agora?” Lady Agatha murmurou, avançando para arrancar o relatório. Ela estava pronta para rasgá-lo sem nem olhá-lo, mas Miriam o segurou firmemente, recusando-se a soltar. Darius, incapaz de conter sua curiosidade, se aproximou para dar uma olhada também. Quando ele leu as palavras na parte inferior, seus olhos se arregalaram com choque.
“Isso… como pode ser?” A voz de Miriam tremia, e ela olhou para Layla, sua expressão desmoronando.
“Layla, por que você está fazendo isso?” Orabela interrompeu, seu tom defensivo, como se tentasse se proteger de uma realidade que se recusava a aceitar. “Você não pode ser filha da mamãe! Isso é só mais um dos seus esquemas, não é?”
Os olhos de Miriam se encheram de lágrimas enquanto ela falava, sua voz quebrando. “O relatório diz… que Layla é minha filha, não de Seraphina.” Sua confissão deixou o quarto em silêncio, cada palavra pesando fortemente na atmosfera carregada.
O rosto de Lady Agatha empalideceu. “O que você disse?” ela perguntou, seu tom permeado de incredulidade.
Orabela saiu da cama às pressas, implorando para que não confiassem em Layla. “Ela está mentindo — ela está tentando manipular todos vocês!”
A paciência de Layla estourou. “Você pode ficar quieta por um instante?” ela rebateu, sua voz cheia de raiva e mágoa. Ela virou de volta para Miriam, sua expressão feroz. “Me diga, como isso aconteceu? Como eu acabei sendo filha de Seraphina em vez de sua? O que vocês todos fizeram comigo?” Sua voz se quebrou, cada pergunta espalhando-se como uma ferida reabrindo. “Vocês me odiavam tanto assim? Por que não me deixaram em um orfanato em vez de me fazer passar anos de humilhação e trauma?”
Suas pernas vacilaram, quase cedendo sob ela. Lucius, que havia estado observando em silêncio, deu um passo à frente, estabilizando-a com uma mão firme em seu braço. Ele a segurou de forma solidária, sem dizer nada, sua presença reconfortante mas sóbria — ele sabia que este era o momento de Layla confrontar sua família.
“Layla… nós não sabíamos…” A voz de Miriam falhou enquanto ela alcançava a mão de sua filha, mas Layla se afastou bruscamente, sua dor gravada em cada linha de seu rosto.
“Apenas admita,” Layla engasgou, sua voz espessa com lágrimas. “Vocês me odiavam desde o momento que eu nasci.”
Sem esperar uma resposta, ela virou e correu da sala, o som de seus soluços ecoando pelo corredor enquanto ela fugia, deixando sua família em frangalhos em silêncio atordoado.
“Layla!” Lucius correu atrás dela, tentando detê-la.
Layla tropeçou no chão e seus gritos se intensificaram. Os pacientes próximos assistiram, mas ela era incapaz de conter a dor dentro dela. Alguns a olhavam com piedade enquanto outros pensavam que ela havia perdido alguém.
Lucius foi rápido em remover seu blazer e enrolá-la nele. “Layla, por favor, seja forte.”
Ela o olhou com o coração partido. “Minha própria mãe me disse que eu não deveria ter sobrevivido ao dia em que nasci”, ela sussurrou antes de desmaiar, sua cabeça repousando em seu peito.