Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 105

105: Apaixonado por Lucius 105: Apaixonado por Lucius Layla ficou surpresa ao descobrir que Lucius conhecia tão profundamente os pensamentos de sua mãe. Mas como? Eles nem ao menos moravam juntos.

“Por que você ficou em silêncio?” Ele inclinou a cabeça para olhá-la. “Não precisa mentir para mim só para manter meu coração. Eu te disse que não tenho rancor da minha mãe. A presença ou ausência dela não me incomoda. Nem as palavras dela me afetam”, disse ele. Os dois encontraram um banco no caminho para o topo do morro, onde Lucius decidiu sentar-se com ela por algum tempo.

“Lucius, me desculpe. Eu não queria mentir para você. Eu só pensei que não deveria te deixar triste”, Layla disse, olhando para ele.

“Vamos, Layla. Você não precisa se desculpar por uma coisa tão pequena”, Lucius afirmou.

“Você não fica chateado?” ela perguntou.

“Ela não domina minha vida. No dia em que ela me abandonou, eu também a abandonei”, disse ele. “Ela nunca gostou da minha amizade com Matteo. Eu não justifico minhas ações, mas amo o que faço. Só não me odeie.”

“Eu disse à sua mãe que você nunca esteve no caminho errado. Não vou interferir no seu trabalho. Além disso, eu gosto do jeito que você trabalha. Sabe o que eu disse ao Roderick hoje?” Um lampejo de realização dançou em seus olhos.

“O quê?” Lucius estava curioso para saber.

“Eu disse que pegaria sua arma e atiraria nele eu mesma”, Layla afirmou sorrindo.

“Sério?” Ele ficou bastante surpreso ao saber disso.

“Sim. Meu sangue ferve ao vê-lo, Orabela e minha mãe. Sabe, eu nunca senti amor da minha família. Então, quando Roderick me deu atenção, eu me senti especial para alguém. Meu coração se estilhaçou por ele ter feito isso com Orabela. Eu queria matá-lo. Esse pensamento passou pela minha cabeça várias vezes”, Layla declarou, as lágrimas começaram a formar em seus olhos.

Antes que Lucius pudesse falar, Layla disse: “Mas agora eu tenho você. Não sinto mais nada pelo Roderick, exceto ódio.” Ela não conseguia reunir a força para dizer ‘eu te amo’ a ele, pois tinha medo de dizer essas palavras.

Lucius se inclinou e a abraçou, envolvendo seu braço em volta do pescoço dela. “Você não quer ver sua mãe hoje? Pensei que íamos lá”, de repente ele a lembrou depois de se afastar.

“Oh! Eu decidi contra isso. Não quero mais ouvir as mentiras dela, nem quero vê-la”, Layla disse enquanto se levantava. Ela estendeu os braços e girou lentamente, seu olhar fixo no céu. “Não é maravilhoso aqui?” ela murmurou, seu cabelo balançando com a brisa fresca que soprava naquele momento.

O coração de Lucius deu um pulo ao vê-la, incapaz de resistir ao súbito impulso que o dominou. Antes que pudesse pensar duas vezes, estendeu a mão e a levantou sem esforço, com as mãos segurando-a firmemente pela cintura e quadris.

Os olhos de Layla se arregalaram ao olhar para baixo, para ele, seu cabelo caindo para a frente, alguns fios roçando seu rosto. Um rubor suave se espalhou por suas bochechas, a surpresa misturada com um sorriso que puxava seus lábios.

“Você não precisava me levantar”, ela sussurrou, com um toque de timidez na voz.

“Por quê? Você odeia isso?” Lucius perguntou, um sorriso brincalhão curvando seus lábios.

“Não”, ela respondeu, a voz mal acima de um sussurro.

“Então aproveite”, disse ele, seus olhos se suavizando enquanto absorvia cada detalhe do rosto dela. “Você fica linda por esse ângulo. Suas bochechas levemente coradas, esses lábios rosados, seus olhos castanhos escuros e cílios longos… todos são tão marcantes. Como Deus pode criar alguém tão perfeito?” Seu olhar estava cheio de afeto e admiração, com um pequeno sorriso em seus lábios.

O coração de Layla acelerou com suas palavras, a sinceridade em sua voz fazendo cada nervo vibrar. Sem pensar, seus dedos se entrelaçaram atrás do pescoço dele, e ela se inclinou, fechando o espaço entre eles. Seus lábios se encontraram em um beijo suave e demorado que falava de todos os sentimentos que eles haviam deixado por dizer.

Ao se afastar, seus olhos encontraram os dele. Ele a colocou no chão cuidadosamente, mas não a soltou.

“Você tem mais algo a dizer?” Lucius perguntou, a voz baixa e profunda. “Talvez você queira dizer aquelas três palavras.” Seu nariz tocou a ponta do dela, seus lábios apenas pairando acima dos lábios dela.

Layla engoliu o nó formado em sua garganta. ‘Sim, eu quero dizer muito mais. Eu quero confessar meus sentimentos por você, mas estou com muito medo. Não quero perder você. Talvez seja por isso’, ela pensou.

“Já vai anoitecer logo. Devemos nos apressar para subir”, Layla disse, as mãos ainda firmes nos braços dele.

‘Eu me pergunto o que está te impedindo de dizer essas palavras. Seus olhos dizem que você me ama, profundamente’, ele pensou antes de soltar a cintura dela. Ele segurou a mão dela, firmemente mas suavemente, antes de começar a caminhar com ela.

“Eu tenho uma pergunta, Lucius”, Layla disse.

“Hmm?”

“Como você vai encontrar o assassino do Matteo? Posso ajudar com isso? Eu sei que você tem seus homens contratados para fazer esse trabalho, mas eu só pensei se eu pudesse ajudar de alguma forma”, Layla declarou.

“Não vou permitir que você se envolva em algo arriscado. Estamos procurando a pessoa que fez isso”, Lucius afirmou, “logo o encontraremos. Mas você não precisa se preocupar com tudo isso.”

“Só tome cuidado”, Layla disse.

“Ah, eu vou”, Lucius garantiu.

Finalmente, eles estavam no topo do morro de onde era possível ver toda a paisagem da cidade. O sol estava próximo ao horizonte, lançando um brilho sutil sobre os altos prédios da cidade.

“Nossa! É lindo e mais sereno do que eu realmente pensei”, Layla disse.

Lucius, no entanto, tinha seu olhar fixo nela. Havia um brilho e uma centelha em seus olhos, que costumavam estar ausentes quando ela estava sozinha, lutando com seus inimigos todos os dias.

“Eu estou apaixonada pelo Lucius. Eu o amo!” Layla finalmente proclamou em voz alta, fazendo com que os olhos de Lucius crescessem.