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Herdeira Real: Casamento Relâmpago com o Tio do Ex-Namorado - Capítulo 102

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102: Não quero que você se machuque 102: Não quero que você se machuque “Não adianta chorar agora,” disse Sylvia, com o olhar fixo em Orabela. “Você cometeu um erro tolo. Lucius não é um homem qualquer; ele está sempre um passo à frente,” acrescentou, colocando o telefone na mesinha com o alto-falante ligado.

Orabela segurou as lágrimas, com a voz trêmula. “O que eu devo fazer agora? Todos se voltaram contra mim, e Layla pegou tudo,” disse ela, enxugando as bochechas marcadas pelas lágrimas.

“Não faça nada,” aconselhou Sylvia calmamente. “Você não pode deixar seu ciúme transparecer de uma forma que levante suspeitas. Em vez disso, aja da maneira oposta.”

As sobrancelhas de Orabela se franziram enquanto ela esfregava os olhos. “O que você quer dizer?” ela perguntou, com confusão em seu rosto.

“Mostre a todos que você estava errada o tempo todo,” disse Sylvia. “Deixe suas ações falarem por você. As pessoas prestam mais atenção ao que veem do que ao que ouvem. E pelo amor de Deus, não faça nada imprudente novamente. Layla é esperta — ela não te denunciou para a polícia pelo próprio benefício, mas não pense que ela não o fará se as circunstâncias mudarem, especialmente com Lucius segurando aquele áudio incriminador,” ela enfatizou, com os olhos estreitados enquanto batia na braçadeira da poltrona com as unhas.

Orabela engoliu em seco, tentando ignorar o nó em sua garganta. “É isso que mais me aterroriza,” ela admitiu com a voz trêmula. “Você pode fazer algo sobre a gravação? Se livrar dela de alguma forma?” Ela sabia que estava pedindo o impossível, mas o desespero a fez perguntar.

Sylvia balançou a cabeça, com uma sombra de frustração cruzando as suas feições. “Isso está fora de questão. Eu nem consigo chegar perto do Lucius; ele deixou sua ameaça clara e eu não tenho desejo nenhum de chamar suspeitas sobre mim. Mas pense, Orabela — Layla provavelmente não vai te mandar para a prisão tão cedo. Isso prejudicaria a empresa do seu pai e, depois do escândalo envolvendo a tentativa da mãe da Layla contra a vida dela, a imagem deles não pode sofrer outro golpe,” ela raciocinou, analisando a situação de todos os lados.

O rosto de Orabela caiu, mas ela assentiu devagar, aceitando a dura realidade. “Eu entendo,” ela sussurrou, limpando os olhos com as costas da mão. “Obrigada, Sylvia, por ouvir. Significa mais do que você imagina.”

A expressão de Sylvia suavizou por um breve momento. “Sempre que precisar. Mas seja inteligente, Orabela. Cuide-se,” ela disse, encerrando a chamada.

Quando a tela do telefone ficou escura, Sylvia soltou uma lufada de ar cortante. “Inacreditável. Não acredito que ela é tão tola,” ela murmurou, passando a mão pelos cabelos.

A dúvida se infiltrou em sua mente, fazendo-a se perguntar se havia escolhido o aliado errado. Ela sabia que se aproximar de Lucius era um beco sem saída, mas havia outro caminho a considerar — Layla.

Sem hesitar, Sylvia pegou seu telefone e rolou seus contatos até que o nome de Roger apareceu.

Ela pressionou o botão de chamada e ouviu o toque, mas o silêncio que se seguiu não a surpreendeu. Ele não atenderia; ela sabia disso. Mesmo assim, digitou uma mensagem breve e a enviou: “Se você respeitava meu falecido irmão, encontre-se comigo uma vez.”

Com isso, Sylvia colocou o telefone de lado e foi para o banheiro tomar um banho necessário, esperando que a água levasse embora a frustração roendo nela.

Enquanto isso, a quilômetros de distância, Roger estava na varanda do seu apartamento de luxo, tomando seu café matinal enquanto a luz do sol banhava a cidade lá embaixo.

Uma vez terminado, ele colocou a xícara e voltou para dentro, vestindo-se metodicamente para o trabalho.

Quando ele pegou seu telefone, a tela se iluminou com a notificação de uma chamada perdida e a mensagem de Sylvia. Ele franziu a testa e um sorriso zombeteiro surgiu em seus lábios enquanto lia suas palavras: “Se você respeitava meu falecido irmão, encontre-se comigo uma vez.”

Ele deu uma risada seca, digitando uma resposta curta: “NÃO.”

“Ela ainda não entendeu o significado do aviso do Chefe,” ele murmurou para si mesmo, colocando o telefone no bolso de sua calça bem cortada. Com isso, Roger se dirigiu à cozinha para um café da manhã leve.

~~~~
Layla se aninhou no aconchego do edredom quando o alarme disparou, acordando-a do sono profundo. Seu olhar varreu o quarto, mas Lucius estava em lugar nenhum à vista.

Uma excitação nervosa borbulhou em seu peito — era seu primeiro dia como diretora na empresa do seu pai.

Com determinação, ela apressou-se ao banheiro e preparou-se para o dia. Quando terminou de se vestir e secava o cabelo, Lucius voltou do seu treino matinal, a pele brilhando pelo esforço.

Layla desligou o secador de cabelo e olhou por cima do ombro para ele. “Bom dia,” ela disse, com um pequeno sorriso nos lábios.

“Bom dia,” Lucius respondeu, seus olhos percorrendo a forma dela com um brilho de apreciação. “Você parece uma chefe com aquele traje,” ele acrescentou, com um sorrisinho puxando o canto da boca.

Uma risada suave escapou dela. “Você vai sentir falta de me ter como sua assistente,” ela provocou. “Eu sei que vou sentir falta de trabalhar com você, mesmo que tenha sido por poucos dias. Agora, se apresse e refresque-se para podermos tomar café.”

Lucius assentiu, enxugando o suor da testa com uma toalha. “Hum,” ele murmurou antes de desaparecer no banheiro.

Layla voltou sua atenção para o reflexo, alisando o cabelo mais uma vez e deixando-o cair em ondas suaves sobre os ombros. Satisfeita, ela pegou sua bolsa e desceu as escadas para verificar os preparativos do café da manhã.

Pouco depois, Lucius juntou-se a ela na mesa de jantar, parecendo revigorado e pronto para o dia. Eles compartilharam um café da manhã silencioso, com o tilintar dos talheres preenchendo o ar entre breves pedaços de conversa. Layla olhou para ele, uma expressão pensativa cruzando seu rosto.

“Eu queria visitar minha mãe,” ela disse de repente, quebrando o silêncio confortável.

O garfo de Lucius parou a meio caminho da boca e, por um instante, ele não se moveu. Ele retomou a mastigação devagar antes de responder, estreitando os olhos apenas uma fração. “Por quê?”

O olhar de Layla caiu para o prato, seus dedos apertando o garfo. “Eu quero saber de algo. É para a última vez. Depois disso, eu não quero mais ver o rosto dela,” ela respondeu.

“Me ligue por volta do meio-dia e eu te levo lá,” Lucius disse, suavizando o tom enquanto olhava para ela.

O sorriso de Layla se ampliou levemente, um brilho de excitação em seus olhos. “Eu te busco no caminho, então,” ela respondeu. “Eu quero dirigir o carro que você me deu.”

Um sorriso zombeteiro brincou nos lábios de Lucius. “Claro,” ele disse. “Mas Aiden vai ficar por perto o tempo todo. É inegociável — é para a sua segurança.”

O sorriso de Layla desbotou um pouco, mas ela assentiu. “Eu entendo,” ela disse, um toque de resignação em sua voz. Após uma pausa, ela acrescentou, “Eu estava curiosa sobre uma coisa.”

As sobrancelhas de Lucius se ergueram levemente. “Hmm?”

“Você não tem andado com sua arma ultimamente,” ela observou, com a voz hesitante. “Você se afastou do seu… outro trabalho?”

Um vislumbre de algo indecifrável cruzou os olhos de Lucius. Ele colocou o garfo no prato, o leve clique quebrando o silêncio. “Não,” ele disse, seu tom mesmo mas resguardado. “Parece que você desejava que eu tivesse feito isso.”

Layla mordeu o lábio, o peso das palavras dele se instalando entre eles. “Não é isso,” ela disse suavemente. “Eu só me preocupo com você. Com esse trabalho, você pode atrair inimigos… Os perigosos.”

O olhar de Lucius suavizou por um momento, mas rapidamente foi mascarado por sua expressão estoica habitual. “Ninguém é mais perigoso do que eu,” ele disse com um sorriso, estendendo a mão para ajeitar uma mecha solta de cabelo dela atrás da orelha.

“Só tome cuidado. Eu não quero que você se machuque,” Layla disse com preocupação.

O olhar de Lucius se suavizou enquanto ele assentia. “Eu vou,” ele prometeu. Sem pensar, ele se inclinou e deu um beijo gentil nos lábios dela, uma silenciosa garantia de que teria cuidado com os medos dela. “Vamos, então?” ele perguntou, recuando apenas o suficiente para olhar nos olhos dela.

“Sim,” ela respondeu, um toque de excitação voltando à sua voz. “No meu carro!”

Ambos limparam a boca com os guardanapos, sinalizando o fim do café da manhã, e dirigiram-se para fora. Layla clicou no controle remoto para destravar o carro.

Enquanto ela alcançava a maçaneta da porta, o zumbido familiar do telefone a pegou de surpresa. Ela fez uma pausa, pescando-o da bolsa, e olhou para a tela.

Seus olhos se arregalaram quando ela viu o identificador de chamadas — a mãe do Lucius.

Respirando fundo para se acalmar, ela atendeu à chamada e colocou o telefone no ouvido. “Alô?” ela atendeu.

Enquanto isso, Lucius estava a alguns passos de distância, envolvido em uma conversa baixa com Aiden.

“Layla, você pode me dar um pouco do seu tempo hoje? Eu adoraria conversar com você,” disse Evelina.

“Onde devemos nos encontrar? Também preciso dizer ao Lucius que você está aqui,” disse Layla.

“Você não precisa dizer a ele. Se eu quisesse que meu filho a acompanhasse, eu teria ligado para ele. Eu enviei o endereço do hotel, onde eu gostaria de vê-la,” afirmou Evelina.

“Ok. Eu vou, mas não posso te dizer exatamente quando,” Layla afirmou.

“Está bem. Eu esperarei por você,” Evelina disse e a chamada se desconectou.

Layla colocou o telefone de volta na bolsa e olhou para Lucius com olhar preocupado.

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