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Geral, Sua Esposa Está Pedindo Seu Retorno Para Casa Para Cuidar da Fazenda - Capítulo 1058

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Capítulo 1058: Recuperação de Memória

“””

As três crianças brincaram no barco de prazer durante toda a tarde.

Cheng Sang brincou com elas.

Zongzheng Wei sorriu e a observou sem nenhuma impaciência.

Xie Yunhe não estava feliz.

Ele queria reparar sua relação com Cheng Sang, não ficar tomando sol.

Zongzheng Wei disse de repente, “Se eu fosse você, abandonaria a família Cheng por conta própria.”

Xie Yunhe respondeu friamente, “Quem você pensa que é para se intrometer nos assuntos da família Cheng?”

Cheng Sang havia acabado de enlouquecer e esquecido sobre a relação entre homens e mulheres.

No entanto, ele conhecia bem Cheng Sang. Cheng Sang nunca deixaria que “Weiwei” perdesse seu pai, então ela nunca o abandonaria.

Zongzheng Wei também pensou nisso e não pôde deixar de sentir-se um pouco irritado.

Ele poderia lidar facilmente com Xie Yunhe, mas precisava considerar os sentimentos de Cheng Sang.

Cheng Sang poderia sofrer por Weiwei.

Se ele contasse a Cheng Sang o que Xie Yunhe havia feito, Cheng Sang certamente ficaria muito agitada.

Os dois mantinham seus próprios pensamentos e ninguém disse mais nada.

No entanto, Zongzheng Wei gostava muito da companhia de Cheng Sang e das três criaturinhas, e teve uma tarde bem confortável.

Somente Xie Yunhe estava cheio de raiva.

Após o jantar, eles foram admirar os lanternas.

Havia um encontro de lanternas na Rua Fênix todo mês. Xie Yunhe havia acompanhado Cheng Lian lá muitas vezes. Em sua memória, o encontro de lanternas na Rua Fênix não era tão grandioso.

Por que parecia o Ano Novo? A deslumbrante quantidade de lanternas se estendia até onde os olhos podiam ver, como dois dragões multicoloridos encravados na rua.

Até as fileiras de lojas estavam decoradas com lanternas sofisticadas e bonitas.

“Uau!”

Xiaohu soltou uma exclamação exagerada.

Dahu e Erhu também arregalaram os olhos.

Cheng Sang também estava deslumbrada.

Xie Yunhe franziu a testa. Por que esses vendedores de lanternas eram tão desconhecidos?

Era isso mesmo.

Ao meio-dia, quando ouviu que Cheng Sang estava indo para a Rua Fênix olhar os lanternas, Zongzheng Wei pediu ao atendente para preparar.

Esses vendedores eram todos da Zongzheng Wei.

Cheng Sang e os três pequenos escolheram as lanternas felizes.

Xiaohu mostrou os dentes e brandiu as garras. “Quero uma lanterna de tigre!”

O vendedor se divertiu. “Vou desenhar uma para o jovem mestre agora!”

O pintor do palácio pintou na hora e desenhou uma lanterna de tigre poderosa e fofa para Xiaohu.

O vendedor perguntou a Dahu, “Jovem Mestre, que lanterna você quer?”

Dahu pensou por um momento e disse, “Uma lanterna de dragão.”

As expressões do vendedor e do pintor mudaram.

Dragões eram usados por imperadores. Como poderiam ousar desenhar um dragão na lanterna?

Os dois olharam para Zongzheng Wei que estava não muito longe.

Zongzheng Wei assentiu levemente.

Os dois suspiraram aliviados.

Pensaram consigo mesmos que Sua Majestade realmente mimava as três crianças. Ele até deixou que usassem o desenho do dragão.

O artista desenhou uma lanterna com um dragão dourado indo ao mar e a entregou a Dahu.

Dahu pegou e não pulou por aí como Xiaohu. Em vez disso, admirou a lanterna seriamente.

O atendente sorriu e elogiou: “Olhe para esse menino. Ele realmente parece um verdadeiro dragão.”

Com isso, ele percebeu que havia cometido um crime que poderia justificar uma execução e rapidamente abaixou a cabeça.

“Eu mereço morrer!”

Zongzheng Wei olhou para Dahu e sorriu. “Eu também acho.”

O atendente ficou atordoado.

O vendedor sorriu e perguntou a Erhu, “Que lanterna você quer?”

Erhu disse, “Quero uma lanterna de pedra pequena.”

O vendedor ficou sem palavras.

–

Cheng Lian escapou da floresta.

Ninguém sabia o que ela tinha experimentado nesses últimos dias.

Ela desmaiou na batalha aterrorizante daquele dia. Quando acordou, a batalha havia terminado e a floresta estava cheia de corpos. Ela ficou apavorada e correu com toda sua força.

Suas pernas ficaram desgastadas de tanto correr quando finalmente chegou à estrada oficial.

Mas ela estava sem dinheiro e não pôde contratar uma carruagem.

Ela contou aos oficiais na estação de correio que era a chefe da família Cheng, mas ninguém acreditou nela.

Suas joias também tinham sido roubadas por alguns criminosos.

Ela caminhou de volta para a capital com seus próprios pés.

Bolhas de sangue apareceram sob seus pés. No caminho, ela caiu várias vezes. Quando estava com fome, só conseguia ir até o rio para tomar alguns goles de água…

Assim, ela chegou na capital.

Ela viu Xie Yunhe de longe.

Xie Yunhe olhava ao redor na rua, como se estivesse procurando algo.

Ele deve estar procurando por ela, pensou Cheng Lian, excitada!

No entanto, no momento seguinte, ela viu Xie Yunhe caminhar rapidamente em direção a outra mulher.

Era Cheng Sang!

Foi só então que ela notou que ele estava segurando uma lanterna brilhante.

Enquanto entregava a lanterna a Cheng Sang, seus olhos estavam cheios de uma gentileza que ela nunca havia visto.

“Eu já tenho uma,” disse Cheng Sang.

Xie Yunhe disse, “Essa é para Weiwei.”

“Ah.”

Quando Cheng Sang ouviu que era para Weiwei, ela imediatamente aceitou.

Xie Yunhe pegou as lanternas da mão dela. “Eu seguro elas. Escolha algo diferente e pegue algumas mais para Weiwei.”

“Sim!”

Weiwei era o ponto fraco de Cheng Sang.

Contanto que ele tratasse Weiwei bem, Cheng Sang o trataria bem.

Xie Yunhe acompanhou Cheng Sang na escolha das lanternas.

Zongzheng Wei não segurou as lanternas. Ele encontrou um lugar para sentar e pintou tranquilamente para Cheng Sang.

Cheng Lian não conhecia ele. Ao vê-lo olhando para Cheng Sang e pintando ao mesmo tempo, pensou que ele era o artista que Xie Yunhe havia contratado para Cheng Sang.

Cheng Lian pensou em como quase tinha morrido, mas seu marido estava acompanhando sua irmã se divertindo. Ela estava tão ciumenta que estava prestes a enlouquecer!

Sua filha havia avisado para não causar problemas para Cheng Sang.

Mas ela não podia se importar com isso agora.

“Cheng Sang, você está se achando, né? Tudo bem, vamos ver até quando você pode se achar!”

Ela rangeu os dentes e correu. “Irmã!”

Cheng Sang e Xie Yunhe se viraram.

Cheng Sang não reconheceu a figura esfarrapada e desgrenhada de Cheng Lian, mas Xie Yunhe sim.

Ele franziu a testa.

Cheng Lian caminhou em direção a Cheng Sang com lágrimas nos olhos. “Irmã, eu voltei.”

Cheng Sang inclinou a cabeça e olhou para ela.

Cheng Lian sorriu e disse, “Eu quase morri esses dias. Senti tanta falta da irmã. Pode me dar uma lanterna?”

Cheng Sang protegeu a lanterna recém escolhida. “Essa é de Weiwei. Não posso te dar!”

Cheng Lian sorriu enquanto as lágrimas caíam. “Irmã, Weiwei já está morta. Você está planejando queimar a lanterna para ela?”

“Cheng Lian!”

Xie Yunhe a interrompeu severamente!

As primeiras frases de Cheng Lian eram consideradas normais. Ele não esperava que ela de repente mencionasse isso.

Zongzheng Wei também jogou o pincel que estava segurando e caminhou até eles, fazendo um sinal para os vendedores ao redor.

Os dois vendedores imediatamente avançaram e seguraram Cheng Lian enquanto a levaram para fora.

Cheng Lian gritou loucamente, “Irmã! Weiwei está morta! Você esqueceu que deu à luz a um natimorto! Eu mesma a enterrei! Eu a coloquei em uma caixinha! Ela estava tão fria!”

O vendedor a nocauteou com um golpe!

“Sangsang!”

“Madama!”

Cheng Sang ficou imóvel.

Algo empoeirado emergiu de sua mente confusa.

“Eu pensei sobre isso. Se for uma menina, ela será chamada Cheng Wei. Se for um menino, ele será chamado Cheng Yue.”

“Eu vou ouvir Madama.”

“Madama, use mais força. A criança está saindo!”

“Madama, você não pode desmaiar!”

“Parabéns, Madama, por dar à luz uma menina!”

“Madama… a criança não está mais respirando…”

“Impossível… impossível! Devolvam-me minha filha! Devolvam ela para mim!”

Click.

A lanterna na mão de Cheng Sang caiu no chão.

“Sangsang!”

Zongzheng Wei a abraçou.

Ela olhou para as estrelas no céu com um olhar perdido e chorou, igualmente perdida. “Weiwei… Minha Weiwei… se foi…”

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