Gênio Médica: Senhorita Ventre Negro - Capítulo 67

67: O Príncipe Herdeiro (3) 67: O Príncipe Herdeiro (3) Num instante, um gatinho preto na realidade transformou-se em uma enorme pantera negra?

O corpo imenso da pantera mantinha Mo Qian Yuan imobilizado enquanto Jun Wu Xie caminhava até o lado dela.

“Não estou acostumada a falar bobagens, então se você não é estúpido, logo vai descobrir o que está acontecendo.” Jun Wu Xie se inclinou e uma de suas mãos brancas e delicadas segurou firmemente o queixo dele. Embora seus dedos parecessem tão delicados, quem diria que tinham tanta força! De maneira muito prática e rápida, ela abriu a boca dele e empurrou uma pílula para dentro, fechando a boca dele em seguida e batendo em seu peito. Tudo aconteceu em segundos, foi simplesmente rápido e preciso.

Antes que ele pudesse reagir, ele já havia engolido o que ela havia jogado.

“O quê… O que você está tramando…?” Ele a olhou com os olhos injetados de sangue enquanto sentia seu coração palpitar rapidamente. Ele não sabia o que ela estava planejando e isso o fez temê-la um pouco.

“Pequeno Preto, vigie-o.” Ela não se incomodou em responder enquanto caminhava até as cadeiras de pedra no pavilhão e casualmente sentou-se em uma delas.

Mo Qing Yuan ainda tentava se libertar enquanto se debatia. A enorme pantera abriu a boca em um aviso rosnado e abaixou a cabeça, posicionando o pescoço de Mo Qing Yuan entre seus dentes afiados.

“Se ele pronunciar uma única palavra, sinta-se livre para mordê-lo.” Ela disse sem emoção enquanto dava a ordem à pantera.

A pantera negra ficou lá imóvel enquanto encarava o homem debaixo dela.

A mente de Mo Qing Yuan estava perturbada enquanto pensava consigo mesmo. Este era o pior aniversário de todos. Esta noite deveria ser uma das mais deprimentes que ele já teve, pensar que ele realmente deixou uma menininha enganá-lo!

Sob a ameaça da pantera, ele lentamente fechou os olhos, enquanto relutantemente começava a aceitar seu próprio destino.

Com certeza, ele realmente não é nada bom. Ele desistiu tão facilmente. Ele não ousou mover um único músculo.

O tempo passava lentamente, Mo Qian Yuan sentia que o desconforto que tinha, todas as sensações de picada, todo aquele sentimento nojento de formigas andando por todo o seu corpo durante todos estes anos parecia estar diminuindo.

Ele abriu os olhos de repente enquanto olhava para Jun Wu Xie com uma expressão chocada.

“Você…”

“ROAR!” A pantera emitiu outro aviso enquanto apertava a pressão sobre seu pescoço.

Jun Wu Xie lançou um olhar e disse: “Pequeno Preto, deixe-o ir.”

Assim que ela pronunciou essas palavras, Mo Qian Yuan sentiu a pressão sobre ele subitamente liberada enquanto a enorme figura se lançava em direção a Jun Wu Xie e um gatinho preto fofo reaparecia em seus braços.

“Miau.”

[Ugh, o corpo dele todo exala! Cheira a álcool! Esse cheiro está me matando!]
Jun Wu Xie gentilmente acariciou o pelo dele com amor.

“Isso.. não… Você… O que você me deu? Por que eu…? Mo Qing Yuan não se sentia tão lúcido há muito tempo. Com essa sobriedade repentina, aconteceu tão de repente que ele não sabia o que perguntar.

“Algo que pode salvar sua vida.” Jun Wu Xie sentiu que desta maneira era muito mais simples, já que os resultados poderiam ser vistos rapidamente.

Mo Qian Yuan a olhou profundamente, seus dedos tremendo levemente enquanto perguntava com voz baixa: “Por que você quer me ajudar?”

Jun Wu Xie respondeu de forma muito direta: “Quero que você lute contra seu pai e Mo Xuan Fei. Quero que você ascenda ao trono para que possa manter minha Família Jun segura.”

A posição de Imperador já deveria ter mudado há muito tempo, pois o atual Imperador morrerá, Mo Xuan Fei também. Já que o reino precisa de um governante, ela escolherá um que proteja a família dela.

“Você quer que eu usurpe o trono?!” Mo Qing Yuan ficou completamente chocado. Nunca esperava que um assunto tão ultrajante fosse discutido tão levemente, ainda mais sendo Jun Wu Xie que o iniciara. Tais palavras traiçoeiras saindo de sua boca o chocaram profundamente.

Jun Wu Xie ergueu as sobrancelhas: “Você não quer?”