Gênio Médica: Senhorita Ventre Negro - Capítulo 1210

Capítulo 1210: Seja Bom e Deixe-me Afagá-lo um Pouco (2)

O garotinho continuou olhando sorridente para ele e disse em um tom extremamente inocente:

“Coelhinho seja bonzinho, deixa eu te fazer carinho só um pouquinho e eu deixo você comer a cenoura. É realmente muito boa.”

Os soldados que estavam ali para proteger Sua Majestade, ao verem as ações inocentes do Imperador, abriram sorrisos discretos e genuínos, sem qualquer traço de malícia.

O coelho de orelhas grandes parecia entender o que o garotinho havia dito, pois olhou para a cenoura e, depois, ergueu os olhos para encarar o menino antes de saltar um pouco mais perto.

No momento em que o garotinho estava prestes a conseguir tocar o coelho de orelhas grandes, o som de passos leves surgiu de dentro da mata. Os soldados que tinham sorrisos em seus rostos rapidamente os retraíram, as espadas que seguravam em suas mãos já preparadas, prontos para encarar quem quer que estivesse se aproximando!

De repente, uma figura pequena e delicada saiu de dentro da mata.

Era um jovem aparentando cerca de quinze anos de idade. Sua aparência não era exatamente marcante, exceto por aquele par de olhos frios e claros.

No instante em que o jovem apareceu, o coelho de orelhas grandes que estava prestes a aceitar a “tentação” de repente se virou e correu em direção ao jovem. O garotinho que já havia estendido a mão quase acariciando o coelho perdeu o equilíbrio, surpreso, e caiu de cara no chão, com a boca cheia de grama, enquanto uma fraca luz branca brilhou rapidamente atrás do corpo do pequeno garoto….

“Quem é você!?” Um oficial entre os soldados gritou repentinamente.

O jovem delicado lançou um olhar ao oficial, mas não disse nada. Em vez disso, inclinou-se para pegar o coelho de orelhas grandes que havia corrido de volta para ele em seus braços.

“Comilão.” Disse o jovem, lançando um olhar repreensivo ao coelho de orelhas grandes que havia saído em busca de comida.

“Meh!” Uma pequena ovelha arredondada que tinha seguido atrás do jovem balou, parecendo acompanhar seu Mestre ao repreender o coelho.

O coelho de orelhas grandes parecia entender que tinha feito algo errado e cobriu o rosto com suas orelhas caídas, timidamente escondendo-se no abraço do jovem, sem ousar levantar a cabeça.

Os olhos do jovem deslizaram sobre o grupo de soldados armados e, sem intenção de prolongar sua presença, ele imediatamente se virou para ir embora levando o coelho de orelhas grandes.

Mas naquele momento, uma voz infantil e jovial soou atrás dele!

“Erm… Você poderia… deixar eu tocá-lo uma vez… antes de ir…” Depois de cuspir um punhado de grama, o garotinho ergueu a cabeça com uma expressão lamentável e perguntou. Ele estava quase tocando aquele coelho de orelhas grandes há pouco.

Quando o Grão Tutor ouviu Sua Majestade dizer essas palavras, ele não teve outra escolha senão esconder o rosto atrás da palma da mão.

O jovem que já estava se afastando parou seus passos e se virou para olhar o garotinho que ainda estava deitado no chão, com o rosto cheio de desejo e altamente aflito. O olhar de Jun Wu Xie então subitamente se deslocou para o pequeno traseiro ainda levantado do garoto apontando para o ar.

Sobre a veste de brocado, um tufo de pelo branco neve que havia surgido repentinamente chamou a atenção de Jun Wu Xie.

O garotinho parecia perceber que Jun Wu Xie estava olhando e de repente parecia ter se lembrado de algo, levantando-se rapidamente e cobrindo desesperadamente o tufo de pelo branco em sua parte traseira com suas pequenas mãos. Ele estava tão envergonhado e nervoso que seu rosto ficou vermelho, seus grandes olhos começaram a se encher de enormes lágrimas e seus lábios tremeram levemente, parecendo que ele ia começar a chorar a qualquer momento…

Do lado oposto ao garotinho, o jovem parecia enxergar a cena como outra ilusão.

Sentado no chão, não estava uma criança humana, mas sim aquela flor frágil e tímida que ela tinha…

“Tocar… só uma vez… só um toque vai… ser… suficiente…” O olhar do garotinho, que parecia estar prestes a chorar, estava evidente em sua expressão, mas sua boca insistia em implorar, pois ele nem ao menos havia conseguido tocar o coelho de orelhas grandes.

Os soldados ao lado estavam extremamente constrangidos e todos desviaram o rosto, relutantes em continuar assistindo ao adorável, mas desesperadamente ingênuo comportamento de Sua Majestade.