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Capítulo 781: Cerimônia de Marcação

Eles entraram pelas grandes portas do salão do conselho, onde os membros do conselho, os anciãos dos clãs e outros sobrenaturais poderosos, junto com o Rei e sua companheira, estavam reunidos. Enquanto Drayce e Seren caminhavam para dentro, todos os olhares se voltaram para eles — a visão do Dragão Vermelho e sua companheira avançando para o centro do salão.

Era a primeira vez que muitos testemunhariam um Dragão marcando sua companheira, diferente da marcação de Draven em Ember, que não havia sido uma cerimônia formal. Os momentos que eles poderiam apreciar enquanto um Dragão Negro marcava sua companheira, esses momentos eram preenchidos apenas com um choque profundo.

Seren sentiu o peso de inúmeros olhares dos sobrenaturais ao seu redor, cada um irradiando o imenso poder que possuíam. Era avassalador. Drayce sentiu sua tensão e gentilmente apertou sua mão, seu polegar suavemente acariciando o dorso de sua palma, oferecendo-lhe conforto.

O Rei Agartha, Draven, sentou-se em seu trono com Erlos ao seu lado, enquanto Ember estava sentada entre os outros sobrenaturais, com Morpheus ao seu lado.

Enquanto Drayce e Seren chegavam ao centro do salão, eles pausaram, virando-se um para o outro em frente ao altar cerimonial após oferecerem suas saudações respeitosas ao Rei.

Draven levantou-se do seu trono, sua presença comandante imediatamente atraindo a atenção do salão.

“Hoje, nos reunimos para testemunhar a união de um Dragão Vermelho e sua companheira,” a voz de Draven ecoou, poderosa e cheia de autoridade. “Esta marcação não apenas sela o vínculo deles, mas simboliza a força e a unidade de nossa espécie.”

O olhar de Drayce nunca deixou sua companheira nervosa. Seus olhos estavam cheios de amor e tranquilidade. “Você vai ficar bem,” ele sussurrou suavemente, sua voz estável e calmante.

Seren assentiu, tentando acalmar seu coração acelerado. Ela tinha lido sobre esse momento em livros, mas nenhum deles a preparou para a realidade. Ela não sabia o que esperar, mas a presença de Drayce lhe deu coragem.

Os anciões de vários clãs começaram a cantar em uníssono, suas vozes harmonizando em um feitiço que ressoava pelo salão do conselho. O ar brilhava com um brilho etéreo, indicando o início do ritual antigo — um Dragão estava prestes a marcar sua companheira.

Drayce respirou fundo, sentindo a energia antiga dos cânticos fluindo por ele. Seu corpo respondia ao poder, a força obscura dentro dele despertando. Ele fechou os olhos por um momento e, lentamente, sua forma começou a mudar, envolta em sombras giratórias.

Seren podia sentir a forte mudança em seus poderes e pela primeira vez o observou transformando-se em Érebo.

À medida que Drayce transformava-se em Érebo, sua forma anteriormente agradável irradiava um poderoso senso de escuridão — algo tão intenso que abalou todos no salão. O verdadeiro poder do Dragão Vermelho estava totalmente exposto, deixando os espectadores intrigados sobre as origens dessa escuridão infernal. De quem ele tinha herdado essa força formidável?

Pequenas veias escuras apareceram ao redor de seus olhos, e quando ele os abriu, estavam completamente negros, sem qualquer branco. Sua aparência era ameaçadora para todos os que observavam, exceto para Seren. Ela manteve seu olhar, firme, e murmurou suavemente, “Érebo.”

Seu olhar escuro e sem emoção fixou-se nela enquanto ele se aproximava, com a intenção de marcar sua companheira. Seren permaneceu imóvel, seu coração estável enquanto notava o olhar dele descendo para seu pescoço antes de retornar ao seu rosto. Sua mão moveu-se para a parte de trás de sua cabeça, e seu rosto aproximou-se.

Todo mundo no salão segurou a respiração, antecipando o momento em que o Dragão Vermelho marcasse sua companheira. Mas em vez do ritual esperado, eles testemunharam algo muito mais íntimo.

Érebo não a marcou — ele a beijou. Com toda a intensidade de um dragão que ansiava por ela, ele capturou seus lábios nos dele, beijando-a com uma paixão ardente. Seren, incólume, reciprocava audaciosamente, perdendo-se no beijo, esquecendo a existência de todos ao redor.

Nesse momento, Seren percebeu que Érebo a amava tanto quanto Drayce. Ele não era movido por instintos bestiais para reivindicá-la. Se fosse o caso, ele a teria marcado primeiro. Mas, em vez disso, esse beijo mostrava que ele tinha um coração — um coração que ansiava por ela, marcasse ele ou não. O ritual não era a coisa mais importante; seu amor era.

Todo mundo no salão estava atônito, testemunhando tal afeto cru de um Dragão para com sua companheira. Era uma visão que ninguém esperava.

“Do jeito que seu filho está beijando ela, espero que ele não sufoque minha filha e a nocauteie antes mesmo de marcá-la,” comentou Sierra secamente.

Evanthe, assistindo com um sorriso maroto, retrucou, “Sua filha é sortuda por ser tão apaixonadamente amada por um Dragão. Tem seu próprio charme único. Mas você não entenderia — já que está sem ninguém há quase duas décadas.”

“Como se você estivesse dormindo com seus homens todos os dias?” Sierra zombou. “Que desperdício, ter dois homens em sua vida e não usá-los.”

Yorian, ouvindo a conversa, balançou a cabeça impotente. “Ouçam como vocês duas falam. Uma é uma deidade e a outra é uma rainha. Seus adoradores e seguidores ficariam chocados até a morte se os ouvissem falar tão fora da linha.”

Ambas as mulheres lançaram um olhar fulminante para ele, zombando em retorno.

“Você apenas concentre-se em se preparar para testemunhar outra cerimônia de marcação em breve — Arlan e Oriana.”

“Embora tenhamos bocas sujas, temos um coração bondoso. Enxugaremos suas lágrimas para você, seu elfo pobre.”

“Vocês duas são impossíveis,” Yorian murmurou, balançando a cabeça antes de voltar sua atenção para frente.

Érebo e Seren finalmente quebraram o beijo, ambos ofegantes. Érebo inclinou-se, pressionando seu rosto no canto do pescoço dela, inalando profundamente seu cheiro enquanto seus lábios roçavam o lado de seu pescoço, bem onde ele logo a marcaria.

Seren agarrou-se a ele, preparando-se para o que estava por vir. Ela sentiu sua boca quente e úmida acariciando sua pele, sua língua áspera percorrendo o local onde sua marca estaria. Ela tentou focar sua atenção em todo aquele cântico mágico dos anciões ecoando pelo salão.

No momento seguinte, seu fôlego prendeu no peito. Uma dor aguda e ardente percorreu seu corpo, tão intensa que ela não conseguia nem emitir um som. Era avassalador.

Érebo afundou seus caninos em sua pele, seus olhos fechados enquanto suas almas começavam a se entrelaçar, formando um vínculo inquebrável.

Ember, sentada entre os outros, estremeceu ao lembrar de sua própria marcação — a dor que havia suportado não uma, mas duas vezes.

Draven sentiu a mudança em suas emoções e olhou para ela, enquanto Morpheus, ao seu lado, colocava uma mão confortante em seu ombro. Ele também podia sentir suas emoções através do vínculo.

Ember olhou para Draven e depois para Morpheus, oferecendo-lhes um sorriso leve, assegurando-lhes que estava bem.

Uma vez concluído, Érebo recuou e lambeu a ferida da marcação com sua língua, saboreando o doce teste do sangue de sua companheira.

Seren desmaiou, seu corpo caindo nos braços dele.

Érebo a segurou e acariciou seu rosto belo gentilmente com sua mão e desapareceu dali na frente de todos.

“Ele não podia esperar para ir embora,” comentou Evanthe.

“Ele pode cuidar de Seren sozinho? Ele não é Drayce, que está acostumado a fazer tudo por ela,” Sierra mostrou sua preocupação.

Yorian interveio, “Evanthe, você é a mãe dele, então provavelmente só você seria permitida perto do ninho dele. O resto de nós estaria morto se fossemos lá.”

“Vou verificar eles em breve,” Evanthe assegurou. “Agora não é a hora. Ele deve querer estar a sós com sua companheira.”

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