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  3. Capítulo 777 - Capítulo 777: Você é Dusk?
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Capítulo 777: Você é Dusk?

Evanthe virou-se para Seren. “Você deveria me dar esse broche. Érebo não vai gostar se você ficar com algo assim. Ele não será tão compreensivo quanto Drayce.”

Seren olhou para o broche com um olhar conflitante, mas acabou entregando-o como sugerido por Evanthe.

Aureus a observou desistir dele tão facilmente, como se não tivesse mais nenhum significado para ela. Por mais doloroso que fosse, ele sentiu um alívio. A última coisa que queria era que o lado mais sombrio de Drayce entrasse em conflito com ele.

Sempre tratou Drayce e Érebo como irmãos e só podia ficar feliz por eles. No entanto, não conseguia controlar seus sentimentos por uma certa mulher — uma que acontecia ser Drayce, a esposa de seu irmão.

No fundo, Aureus sabia que ele tinha gostado de Seren primeiro, muito antes de Drayce tê-la conhecido. Quando apenas ele, em sua forma de besta, podia estar perto dela. Se Tyra não tivesse lançado o feitiço que o impedia de se transformar em sua forma humana, teria sido ele a proteger Seren naquela torre e a trazê-la para fora.

Teriam as coisas sido diferentes se ele tivesse mostrado sua forma humana para ela naquela época e se tornado seu companheiro naquela torre solitária? Ele só podia imaginar. Ou talvez simplesmente não fosse para ser.

Morpheus lançou um olhar para Aureus e entendeu o que estava acontecendo. Decidiu quebrar o repentino silêncio tenso e caminhou até Ember. “Você me chamou,” ele perguntou suavemente.

Ember, ao perceber que havia feito Seren se dar conta de algo que não deveria, respondeu rapidamente. “Sim. Estava pensando em levar Seren para visitar o Clã da Águia Divina. Tudo bem?”

“Por que não? E quem poderia objetar quando o senhor do Clã da Águia Divina está bem aqui,” Morpheus respondeu com um sorriso, virando-se para um ainda quieto Aureus. “Meu Senhor, tudo bem se essas senhoras visitarem nosso clã?”

Aureus saiu de seus pensamentos e acenou com a cabeça. “Elas não precisam da minha permissão. E por favor, não se dirija a mim pelo meu título.”

Morpheus riu. “Não estou errado, você é um senhor. Sua posição neste reino vem logo depois de Draven, a mais poderosa besta divina.”

Aureus suspirou, imaginando por que seu tio havia trazido isso à tona. Não era como se seu posto fizesse alguma diferença para Seren. Tudo o que o coração dela guardava era Drayce. “Eu irei na frente para informar os outros para que eles não se surpreendam quando Ember e Seren chegarem,” Aureus disse, e com isso, suas magníficas asas douradas se desdobraram, e ele voou para longe.

Seren observou-o desaparecer no céu, sentindo um turbilhão de emoções. Então Dusk, seu leal animal de estimação, esteve ao seu lado em sua forma de besta todo esse tempo. Isso explicava muita coisa. Ela pensou em quanto tempo ele tinha estado ausente, e agora fazia sentido — ele estava aqui, em Agartha. Ele foi quem a protegeu de Zaria. Se não fosse por ele, ela poderia ainda estar trancada em algum lugar escuro.

Mais do que o engano, Seren sentiu gratidão. ‘Ele é a razão de eu ainda estar com Drayce. Por isso, só posso agradecê-lo,’ ela pensou.

“Seren, devemos ir?” a voz de Ember interrompeu seus pensamentos.

Seren assentiu, seus olhos brevemente demorando-se no broche na mão de Evanthe. Uma parte dela queria de volta, mas ela sabia que Evanthe estava certa em mantê-lo seguro.

Evanthe, sentindo a hesitação de Seren, falou suavemente, “Não se preocupe, vou mantê-lo seguro.”

Seren deu um pequeno aceno, aceitando. “Como vamos chegar lá?”

Morpheus puxou Ember para perto, seus braços envolvendo sua cintura. “Minha companheira está saindo comigo,” ele disse com um sorriso provocante, depois olhou para Evanthe. “Você pode cuidar da companheira de seu filho.”

Evanthe assentiu em reconhecimento, enquanto Seren observava Morpheus e Ember. Morpheus segurou Ember firmemente, suas mãos fortes, mas gentis enquanto pressionava seu corpo esguio contra ele. Suas asas, agora se abrindo, brilhavam ao mudarem do cinza-azulado para um dourado brilhante. Até seu cabelo assumia um tom dourado.

“Você estava com saudade de voar comigo, não é?” ele provocou.

Ember o segurou com firmeza, seus braços envolvendo seu pescoço, pronta para voar. “Não posso?” ela respondeu com um sorriso brincalhão.

Ele riu, “Só você pode,” e então voou para longe com ela. Evanthe, usando seu poder de teletransporte, deixou o local com Seren também.

Eles apareceram na Cidade de Redcrest, um imponente assentamento dentro do território das raças metamórficas emplumadas e a terra governada pelas Águias Divinas.

Seren estava maravilhada com a floresta densa que se estendia pelos picos das montanhas. Esta não era como nenhuma floresta que ela tinha visto nos reinos humanos. As árvores eram imensas, altíssimas como gigantes ancestrais. Cada árvore era tão alta e larga que casas poderiam ser construídas no topo delas. Estas eram árvores ancestrais, anãs em comparação com qualquer coisa que Seren já tinha encontrado nas terras humanas.

Ela observou que cada árvore tinha grandes casas de colmo feitas de ramos entrelaçados, penduradas como ninhos nos troncos maciços das árvores. As estruturas se assemelhavam a ninhos gigantes, e ela se viu curiosa sobre como elas eram por dentro. Ela desejava visitar pelo menos uma delas.

“Seren, essas são casas — ou ninhos, como são para essas pessoas, que são aves,” Ember disse com uma risadinha suave.

“E você é a companheira de uma ave, então isso não te torna diferente, Ember,” Morpheus provocou.

Ember sorriu, incapaz de negar.

Logo, Agraleus chegou com Aureus para receber Seren. Eles haviam informado os outros para dar algum espaço aos seus convidados. Embora Aureus fosse agora o rei deles, Agraleus, ainda servindo como chefe do clã emplumado, saudou Seren cordialmente e a apresentou a vários aspectos da cidade. Após uma breve introdução, deixou-a com seus amigos para explorar.

“Vossa Eminência, tenho algo a discutir com você,” Agraleus disse a Evanthe.

Ela murmurou em reconhecimento e se virou para Morpheus e Ember. “Deixarei Seren com vocês até eu voltar.”

“Não se preocupe, Evanthe,” eles garantiram a ela.

Uma vez que Agraleus e Evanthe tinham saído, Ember se virou para Seren. “Gostaria de ver uma dessas casas?”

O rosto de Seren se iluminou, e ela concordou ansiosamente, seu olhar fixo nas árvores imponentes.

“Vamos levá-la ao seu ninho?” Ember perguntou a Morpheus.

“Ao meu, não ao seu?” ele respondeu com um sorriso zombador.

“Desculpe, eu quis dizer ao nosso,” Ember corrigiu com um sorriso.

Morpheus riu. “Eu tenho uma companheira, e a presença de outra fêmea desacompanhada no meu ninho não seria apropriada,” ele explicou. “Mas podemos levá-la ao ninho de Aureus.”

Aureus ficou surpreso com a sugestão do tio e lançou-lhe um olhar repreensivo, tentando entender o que ele estava tramando.

“Você não se importa, não é, Aureus?” Morpheus perguntou, um tom brincalhão na voz.

Aureus olhou para Seren, que o encarava de volta com olhos cheios de esperança, claramente ansiosa para ver uma das casas. Impotente diante do apelo silencioso dela, ele simplesmente acenou com a cabeça.

“Você terá que carregá-la já que ela parece não ter a habilidade de se teletransportar ou voar,” Morpheus acrescentou, já abraçando Ember de perto enquanto voava em direção ao ninho de Aureus.

Confuso, Aureus ficou parado, sem saber o que fazer. Ele olhou em volta, esperando que Evanthe estivesse por perto para teletransportar Seren, mas ela já havia partido. Parece que Agraleus tinha assuntos sérios para discutir com ela.

“Tudo bem se eu te carregar?” Aureus perguntou, sua insegurança evidente.

Seren o estudou por um momento. Não era a primeira vez que ele a carregaria — ele já havia feito isso antes para protegê-la. Mas algo a perturbava, e ela precisava ouvir isso do próprio Aureus.

“Você é o Dusk?” ela perguntou, dando voz à pergunta que tinha em mente.

“Sim,” ele respondeu sem hesitar.

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