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  3. Capítulo 760 - 760 Você me acha bonita 760 Você me acha bonita Em resposta
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760: Você me acha bonita? 760: Você me acha bonita? Em resposta, as pontas dos dedos dele moveram-se para seus lábios macios, seu polegar acariciando-os intensamente. Seus olhos mostravam a fome que sentia por ela, mas ele não tentou fazer nada além de deitar-se ao lado dela em silêncio.

Seren entendeu que era porque ela havia alertado para que ele não fizesse nada sem o consentimento dela. Ele era realmente tão obediente a ela? Era impossível entender o que se passava em sua mente, já que ele nunca falava ou se expressava de outra maneira.

“Como você está?” ela perguntou, sem esperar uma resposta, mas precisava expressar sua preocupação com ele, mostrar sua sinceridade. “Você não apareceu depois daquele dia, então eu não pude deixar de me preocupar com você. É o seu corpo também; deve ter doído, não é?”

Sem responder, ele continuou a explorar seu rosto, um belo rosto que ele estava vendo pela primeira vez sem véu. À luz das lâmpadas, ela parecia ainda mais encantadora para ele.

Seren permitiu que ele a observasse. Assim que sua atenção finalmente se voltou para seu cabelo comprido e ele começou a acariciá-lo, ela moveu a mão e colocou-a sobre o coração dele. “Você sente dor aqui?”

Érebo olhou para ela, emoções desconhecidas em seus olhos. Ele colocou a mão sobre a dela e continuou a olhá-la. Seren não obteve uma resposta mais uma vez.

Olhando nos olhos escuros e enigmáticos dele, ela perguntou, “Você me acha bonita também?”

Não era apenas uma pergunta para ele; ela realmente desejava saber o que ele pensava dela agora que não havia véu. Mas sabia que ele nunca responderia, fazendo-a questionar se ele sequer ouvia ou entendia o que ela dizia.

Ela estava, como com Drayce, esperando ouvir dele o quanto ela era bonita e o quanto ele gostava de vê-la sem véu? Ela ficaria decepcionada ao vê-lo não reconhecendo o maior risco que tinha assumido em sua vida — remover aquele véu, confiando nos próprios sentimentos que tinha por Drayce e por ele?

Seren percebeu que o olhar dele se desviava de seu rosto para seu pescoço e seus seios expostos, já que o edredom havia escorregado para baixo. Ele não se demorou em seu rosto por muito tempo, fazendo-a questionar: Será que a aparência dela importava mesmo para ele? Com véu ou sem véu, isso fazia alguma diferença para ele?

Fez vontade de se cobrir, mas ela se conteve e esperou para ver o que Érebo faria. Ele nunca tinha estado tão calmo antes. Tudo o que ele fazia era se atirar nela sempre que aparecia.

Ela conseguiu ver a mudança naqueles olhos negros como piche enquanto eles se moviam em direção à sua cintura, fazendo Seren engolir em seco e se sentir nervosa sob o olhar dele. Seu coração começou a acelerar.

Ela não sabia o que perguntar a ele. Perguntar por que ele a estava olhando assim seria idiota quando ela era sua companheira — uma companheira em potencial, talvez, já que o vínculo ainda não estava completamente formado entre eles. Havia certamente uma fome em seus olhos por ela.

Junto com o nervosismo que sentia, havia outro sentimento — antecipação. O que ele faria? Como seria se ele fosse íntimo com ela naquele momento? Ela já havia consumado com Drayce, mas como seria fazer isso com Érebo? Ele seria como Drayce, insaciável com suas necessidades, ou diferente dele?

Como se para responder suas perguntas não ditas, Érebo finalmente se moveu, pressionando-a sob seu corpo nu. Drayce não tinha roupas antes de adormecer, e nem Érebo. Apenas uma ação simples, mas ela pôde sentir a dominância e a aspereza nela, como se mostrando que a possuía e poderia fazer qualquer coisa com ela.

Sua respiração ficou presa à medida que ele diminuía a distância entre eles. A mão de Seren instintivamente moveu-se para o peito dele, sentindo os músculos duros sob seus dedos. Seu toque era diferente do de Drayce — mais primal, cru. Ela podia sentir o poder e a contenção que ele estava exercendo para não sobrecarregá-la.

Os olhos de Érebo se fixaram nos dela, e por um momento, ela viu algo cintilar neles — algo que poderia ser saudade ou talvez reconhecimento ou algo diferente.

Ele se inclinou mais para perto, seus lábios roçando sua orelha enquanto sussurrava. “Minha.”

Essas palavras enviaram um arrepio pela espinha dela. Ela não sabia o que esperar a seguir, mas sabia de uma coisa: Érebo não era apenas uma parte de Drayce. Ele era sua própria entidade, com seus próprios desejos e necessidades, e naquele momento, estava deixando claro que a desejava tanto quanto Drayce.

Ela se encontrou ganhando coragem e sussurrou de volta, sua voz tremendo em uma mistura de medo e excitação. “Sua.”

A resposta de Érebo foi um som profundo e gutural que reverberou através de seu peito. Ele capturou seus lábios em um beijo feroz, que falava de posse e uma promessa não dita. O mundo de Seren se reduziu à sensação de seus lábios, o calor de seu corpo contra o dela, e a conexão inegável que os unia.

O beijo foi áspero e intenso, como se ele estivesse tentando sufocá-la ou até mesmo puni-la. Ele chupava seus delicados lábios com força, até usando seus dentes, raspando e puxando-os com rigor. Sua língua explorava a boca dela com uma força que a deixava com a língua dormente e lutando para respirar.

Será que ele estava a punindo por tê-lo mantido longe e por desfrutar de seu tempo íntimo com Drayce? Suas ações claramente mostravam tanto o seu desprazer quanto o seu lado possessivo.

A mente de Seren corria enquanto tentava acompanhar a ferocidade de seu beijo. Ela sentia uma mistura de medo e excitação, seu corpo respondendo ao toque dominante dele, apesar da aspereza. Suas mãos, inicialmente empurrando contra o peito dele, agora se agarravam nele, tentando encontrar um equilíbrio entre resistência e entrega.

Enquanto Érebo continuava seu ataque implacável, ele de repente recuou, deixando Seren ofegante por ar. Seus olhos penetraram nos dela, escuros e intensos, refletindo um turbilhão de emoções que ela não conseguia decifrar por completo.

“Por quê…” ela começou, sua voz trêmula, “por que você está tão bravo?”

Érebo não respondeu com palavras. Em vez disso, segurou seu rosto com as mãos, seu toque surpreendentemente gentil em comparação com a aspereza de seu beijo. Seus polegares limparam as lágrimas que haviam se formado nos cantos de seus olhos, e ele se inclinou perto, seu hálito quente contra a pele dela.

“Minha” ele repetiu, sua voz um rosnado baixo, carregado de raiva e uma saudade inegável.

Seren desejava que ele pudesse dizer mais do que uma única palavra para que pudessem se comunicar adequadamente.

Ela continuou por conta própria, adivinhando a razão de seu desprazer. “Eu prometo que, uma vez que você me marque e formemos um vínculo, eu vou te dar tanto tempo quanto dei a Drayce. Será apenas nós dois.”

Seu olhar se moveu de seus olhos para seu pescoço, o desejo de marcá-la imediatamente surgindo em seus olhos.

“Você não pode me marcar agora,” ela declarou, entendendo suas intenções. “Nós iremos para Agartha em breve. Lá você pode me marcar. Por enquanto, talvez você possa apenas passar um tempo comigo. Deixe-me saber mais sobre você, o que você pensa ou o que você…”

Seren parou de falar quando sentiu a mão de Érebo se mover entre suas pernas. Ignorando suas palavras, ele já havia se movido entre suas coxas.

“Érebo, você ainda não me marcou. Será que está tudo bem para nós consumarmos…” ela sugou um fôlego profundo no momento em que sentiu sua boca entre suas coxas, explorando suas dobras úmidas. “É… re… bo…” ela perdeu a vontade de pará-lo enquanto ele habilmente fazia seu corpo se render a ele.

Seus pensamentos tornaram-se um nevoeiro de sensações enquanto Érebo continuava, sua boca trabalhando habilidosamente para levá-la ao limiar do êxtase. Cada toque, cada lampejo de sua língua era deliberado e intenso, fazendo-a esquecer todas as suas preocupações e promessas. O mundo fora de sua bolha íntima deixou de existir, restando apenas a conexão crua entre eles.

À medida que seu corpo respondia ao toque dele, as mãos de Seren encontraram seu caminho até seu cabelo, os dedos se enredando nos fios escuros. Ela podia sentir o calor se acumulando dentro dela, um fogo que ele tinha acendido. Suas respirações vinham em arfadas irregulares, seu coração batendo forte no peito.

Ele era como uma fera, deleitando-se no que mais desejava, sem querer soltá-la, levando-a a um prazer intenso.

Todos os nervos em seu corpo se tensionaram, enviando-a às alturas do êxtase, sua boca emitindo gemidos altos, chamando pelo nome de Érebo. Mas ele não tinha intenção de parar, continuando a saboreá-la conforme desejava.

“Érebo, por favor pare,” ela implorou, sem forças para suportar outra onda de prazer. “Eu posso morrer agora,” ela suplicou.

Ele finalmente parou e moveu seu rosto para cima, entre as coxas dela, para olhá-la.

“Apenas durma comigo. Eu não aguento mais.” Sua voz estava rouca, e seu corpo exausto. “Escute-me.”

Érebo se moveu para trás e deitou-se ao lado dela, puxando-a para seus braços, assim como Drayce sempre fazia. Ele a segurou firmemente contra seu corpo, como se não quisesse deixá-la ir.

“Boa noite, Érebo,” ela murmurou, totalmente gasta e ansiosa para fechar os olhos.

No conforto de seu abraço, Seren sentiu uma sensação de segurança e calor. Érebo, apesar de sua natureza primal, mostrou uma ternura que era inesperada. Enquanto ela adormecia, percebeu que não havia necessidade de resguardar-se dele.

Elanão podia deixar de se perguntar, como seria consumar o vínculo com Érebo, finalmente permitindo que ele tivesse seu caminho com ela, entregando-se completamente a ele.

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