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Capítulo 802: Capítulo 802: Os Medos de Yu Sicong

A Sra. Yu congelou quando ouviu a voz suave atrás dela.

“Mãe.”

Ela se virou lentamente e viu Yu Holea parada na porta. A luz do corredor refletia em seus cabelos prateados, conferindo-lhe um brilho quase etéreo. Ela estava calma, composta, mas havia algo em seus olhos—algo firme.

“Holea,” disse a Sra. Yu, forçando um sorriso. “Você voltou.”

“Eu ouvi que você estava brava,” Holea disse, entrando na sala, seus saltos batendo suavemente no chão polido. “O que aconteceu?”

A Sra. Yu fez um pequeno gesto de desdém com seu leque. “Nada, querida. Apenas… pensando demais. Estou preocupada com seu irmão. Só isso.”

Holea levantou uma sobrancelha. “Preocupada com ele? Por quê?”

A Sra. Yu suspirou profundamente.

“Você sabe o quanto me importo com Sicong. Ele sempre foi um bom menino. Mas agora—agora ele está confuso. Ele está… ele está seguindo o caminho errado. E eu tenho medo de que isso arruíne o futuro dele.”

Holea cruzou os braços sobre o peito. “E que caminho é esse, exatamente?”

A Sra. Yu olhou-a nos olhos. “Ele está apaixonado por outro homem. Por Fu Jian.”

“Eu sei,” Holea disse calmamente. “E?”

A Sra. Yu piscou, pega de surpresa.

“E? Holea, isso não é normal. Não é assim que as coisas deveriam ser! Seu irmão… ele contraiu algo—algum tipo de doença da mente. Uma doença.”

“Mãe.” A voz de Holea tornou-se mais afiada. “Isso não é uma doença.”

A Sra. Yu franziu a testa. “Tem que ser! Ele não era assim antes. Ele deve ter sido influenciado—Fu Jian deve tê-lo enganado.”

“Ninguém o enganou,” Holea disse firmemente, aproximando-se.

“Sicong não é uma criança. Ele conhece seu próprio coração. Só porque o amor dele não se parece com o que você espera não significa que esteja errado.”

A Sra. Yu desviou o olhar, a voz trêmula.

“Você não entende, Holea. Neste mundo, homens se casam com mulheres. É assim que as coisas são. É assim que sempre foram.”

“E talvez esse seja o problema,” Holea respondeu, com a voz firme.

“Talvez tenhamos simplesmente aceitado isso como o único caminho porque é tudo que nos foi dito. Mas o amor não é apenas sobre homem e mulher. É sobre conexão. Confiança. Sentir-se seguro com alguém. Ser visto por quem você é.”

A Sra. Yu mordeu o lábio. “Mas o que as pessoas vão dizer? A reputação da nossa família—”

“Quem se importa?” Holea interrompeu, agora com um tom agudo. “Você realmente vai deixar a fofoca ditar a felicidade do seu filho? Deixá-lo sofrer só para que os outros fiquem confortáveis?”

A Sra. Yu não respondeu.

Holea se aproximou, suavizando a voz.

“Sicong ama Fu Jian. Verdadeiramente. Assim como um marido ama uma esposa. Assim como Qiao Jun me ama. Eu vi a forma como ele olha para Fu Jian, como ele o protege. Isso não é confusão. Isso é amor.”

“Mas eles não podem ter filhos,” sussurrou a Sra. Yu.

“Eles podem ter uma família de outras maneiras,” Holea disse. “Ou talvez não queiram. Essa é a decisão deles. Mas forçá-lo a se separar da pessoa que ama só porque não cabe na sua ideia de amor—isso não é justo.”

A Sra. Yu olhou para a filha, dividida. “Você realmente acredita nisso?”

“Eu acredito,” Holea disse. “E você ama Sicong, certo?”

“Claro que sim,” a Sra. Yu disse imediatamente.

“Então tente entendê-lo. Mesmo que seja difícil. Mesmo que pareça estranho. Porque se você não o fizer… um dia você vai acordar e perceber que ele se foi. Não porque quis partir, mas porque sentiu que não pertencia aqui.”

O silêncio preencheu o quarto.

A Sra. Yu sentou-se na beira da cama, o leque caindo de sua mão novamente. Sua voz era mal audível.

“Eu só queria que ele fosse feliz.”

“E ele é,” Holea disse gentilmente. “Mas só se o deixarmos ser.”

Yu Holea respirou fundo, estabilizando a voz.

“Mãe,” ela disse suavemente, “antes de julgá-lo, você pode pelo menos conhecer Fu Jian? Apenas uma vez. Olhe para ele. Converse com ele. Depois decida o que pensa.”

A Sra. Yu ficou em silêncio por um longo momento. Seus olhos encararam o vazio, desfocados, suas mãos repousando imóveis sobre o colo.

Finalmente, ela assentiu levemente. “Um encontro. Só isso.”

O rosto de Holea se iluminou, e sem hesitar, ela deu um passo à frente e abraçou sua mãe com força. “Obrigada,” ela sussurrou. “Muito obrigada.”

A Sra. Yu não retribuiu o abraço imediatamente. Mas após uma pausa, ela acariciou gentilmente as costas de Holea.

Então sua voz veio, baixa mas firme. “Mas se eu conhecê-lo e não gostar do que vejo—se eu achar que ele não é bom para Sicong—então seu irmão terá que terminar com ele.”

O calor no sorriso de Holea vacilou. Ela recuou um pouco e olhou nos olhos de sua mãe.

“Eu… Eu não posso prometer isso,” Holea disse lentamente. “Porque isso não é algo que eu posso controlar. Ou deveria controlar. Não seria certo.”

Os lábios da Sra. Yu se comprimiram em uma linha fina, sua expressão endurecendo.

“Então por que me pedir para encontrá-lo?”

“Porque eu acredito que você verá o que eu vejo,” respondeu Holea. “Eu acredito em você, assim como acredito em Sicong. Mas o amor não vem com condições. Se você entrar nessa reunião apenas procurando uma razão para dizer não, então não importará quem Fu Jian é.”

A Sra. Yu virou a cabeça levemente, olhando para o padrão ornamentado no carpete. Sua voz estava tensa agora. “Você realmente não vai me ajudar a parar isso?”

Holea deu um passo para trás, colocando a mão suavemente no braço de sua mãe.

“Mãe… você me ama?”

A Sra. Yu olhou imediatamente. “Claro que amo.”

“Então você precisa me prometer algo.”

A Sra. Yu franziu a testa. “O que é?”

“Que você não forçará Sicong a nada. Que você não tentará controlar quem ele ama. Você pode discordar. Você pode se preocupar. Mas não tire a escolha dele.”

A Sra. Yu ficou em silêncio novamente, a sala pesada com pensamentos não ditos. Ela parecia lutar com o pedido, seu rosto tremendo com o conflito.

“Eu só quero o melhor para ele,” ela disse finalmente.

“Eu sei,” Holea disse gentilmente. “Mas o que é melhor para ele pode não parecer o que você imaginou. Isso não significa que está errado.”

A Sra. Yu fechou os olhos brevemente, depois os abriu e fez um aceno relutante.

“Eu não vou forçá-lo,” ela disse. “Mas ainda não preciso gostar disso.”

………………………………

O corredor fora do quarto do hospital estava silencioso, o único som vindo do suave zumbido das máquinas e o ocasional rangido dos sapatos de uma enfermeira contra o ladrilho.

Yu Sicong caminhou lentamente, segurando uma pequena bolsa em uma mão. Ele parou por um momento do lado de fora da porta e então a abriu gentilmente.

Lá dentro, Fu Jian estava sentado ereto na cama, lendo um livro.

Ele parecia pálido, mas alerta, uma fina coberta sobre suas pernas. A janela ao seu lado deixava entrar a suave luz da tarde, lançando um brilho quente sobre os lençóis brancos.

Sicong entrou e colocou a bolsa sobre a pequena mesa ao lado da cama. Sem uma palavra, ele puxou a cadeira e se sentou ao lado de Fu Jian.

Fu Jian olhou atentamente para ele, fechando o livro e colocando-o de lado.

“Sua mãe te ligou mais cedo,” ele disse suavemente. “Por quê?”

Sicong hesitou, então balançou a cabeça. “Não é nada. Apenas… algo pequeno. Um assunto trivial. Você não precisa se preocupar com isso.”

Fu Jian olhou para as mãos de Sicong, tremendo levemente em seu colo. Ele estendeu a mão e tocou-as gentilmente, seus dedos frios, mas firmes.

“Você está tremendo,” ele disse baixinho. “Quer um abraço?”

Sicong não respondeu imediatamente. Ele olhou para Fu Jian, seus olhos encontrando os dele, e por um momento, parecia que o tempo tinha parado. Então, lentamente, sua expressão se desfez.

Seus olhos se tornaram úmidos, cintilando sob a luz suave.

Ele avançou e envolveu seus braços em torno de Fu Jian, enterrando seu rosto contra o ombro dele.

“Estou com medo,” ele sussurrou. “Jian, estou realmente com medo.”

Fu Jian descansou suavemente seu queixo contra o cabelo de Sicong e envolveu seus braços em torno dele, segurando-o firme, lento e constante como ancorando uma tempestade.

A voz de Sicong estava abafada, mas a dor nela era clara. “Estou com medo de que minha mãe nunca me aceite. Não o verdadeiro eu. Não esta versão de mim que te ama.”

Fu Jian não disse nada, apenas deu palmadinhas gentis em suas costas, deixando Sicong falar.

“Estou com medo que ela me peça para escolher,” Sicong continuou, sua voz quebrando. “Escolher entre ela… e você.”

A sala caiu em silêncio novamente, preenchida apenas com o ritmo silencioso de suas respirações.

Fu Jian finalmente afastou-se apenas o suficiente para olhar para o rosto de Sicong. Sua voz estava calma, mas firme. “E o que você escolheria?”

Sicong olhou para baixo, limpando os olhos. “Eu não sei. Eu não quero escolher. Eu não quero perder nenhum de vocês.”

Fu Jian passou gentilmente o polegar sobre sua bochecha. “Você não deveria ter que escolher. O amor não é uma competição. Não se trata de escolher lados.”

“Mas às vezes parece que é,” Sicong disse, sua voz mal acima de um sussurro. “Eu só quero que ela me veja. Que entenda que isso não é algo que eu escolhi apenas para me rebelar ou arruinar seus sonhos.”

“Ela é sua mãe,” disse Fu Jian gentilmente. “Ela pode não entender agora, mas isso não significa que nunca entenderá.”

Sicong apertou o punho na manga de Fu Jian. “E se ela nunca entender?”

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