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Capítulo 795: Capítulo 795: Coelho

O silêncio que se seguiu não era pesado – era frágil. Como vidro que poderia se quebrar com a palavra errada.

Fu Jian finalmente falou. “Por que você está me contando tudo isso agora?”

Yu Sicong olhou para ele com intensidade silenciosa.

“Porque estou cansado de me esconder. Tenho me escondido atrás de expectativas, atrás da sombra do meu pai, atrás da imagem de perfeição por tanto tempo.

Mas a única vez que me senti honesto—realmente honesto—foi quando estava com você. Mesmo que você não soubesse disso.”

Fu Jian virou a cabeça lentamente, olhando para as fotos alinhadas na parede. As risadas. Os momentos silenciosos. As coisas que ninguém mais notava, mas de alguma forma Yu Sicong notava.

Todo esse tempo, ele pensou que era ele quem estava perseguindo. Pensou que Yu Sicong era apenas frio, desinteressado e distante.

Mas agora…

Agora parecia que o chão sob seus pés estava mudando.

Como se ele estivesse lendo apenas a superfície de um livro quando todos os verdadeiros sentimentos estavam escritos entre as linhas.

“Aquelas fotos,” Fu Jian murmurou, apontando suavemente para a linha do tempo, “elas não são apenas memórias, são?”

Yu Sicong balançou a cabeça. “Elas são a prova. Do quanto eu te amei. Ainda te amo.”

Fu Jian virou-se para ele, olhos sérios. “Então por que agora? Por que não quando eu confessei pela primeira vez, ou pela segunda, ou pela terceira?”

“Porque naquela época, eu pensava que amar você era perigoso,” disse Yu Sicong.

“Eu pensava que significava desistir de tudo pelo que eu trabalhei. Eu pensava que ficaria com nada.”

“E agora?” Fu Jian perguntou, com a voz quase num sussurro.

Yu Sicong deu um passo à frente. “Agora sei que o verdadeiro perigo é perder você.”

Fu Jian engoliu em seco. A dor ainda estava lá—anos de rejeição não são fáceis de apagar. Mas agora, havia clareza. Como luz rompendo a névoa.

Ele olhou para suas mãos, ainda vagamente entrelaçadas desde antes.

“Sabe,” ele disse, com a voz tremendo um pouco, “quando eu estava te perseguindo, costumava pensar: talvez um dia, ele me olhe como se eu fosse mais do que um incômodo. Como se eu fosse algo que valesse a pena segurar.”

Yu Sicong apertou seu aperto. “Você nunca foi um incômodo. Você foi a única coisa que me impediu de desmoronar.”

Fu Jian finalmente sorriu. Não foi grande ou dramático—mas foi real. Suave e um pouco triste, mas radiante.

“Ainda estou bravo com você,” ele disse. “Só para você saber.”

“Eu mereço isso.”

“Mas,” Fu Jian acrescentou, olhos voltando para as fotos, “se estamos começando de novo, quero que seja real desta vez. Sem mais esconderijos. Sem mais jogos.”

Yu Sicong assentiu, respiração trêmula. “Real. Eu prometo.”

Houve uma pausa. Então Fu Jian inclinou a cabeça.

“Então… você realmente guardou o coelho?”

Yu Sicong riu, o som leve e juvenil. “Está no meu armário. Prateleira de baixo. Não me julgue.”

Fu Jian revirou os olhos, mas havia um brilho de algo terno em sua expressão.

“Me mostre.”

Yu Sicong piscou. “O quê, agora?”

“Agora,” Fu Jian disse firmemente, cruzando os braços.

Quando chegaram ao quarto de Yu Sicong, ele hesitou por um momento na porta.

“Está bagunçado,” ele advertiu, embora seu quarto não estivesse nada bagunçado. Cada livro estava alinhado perfeitamente na prateleira, a cama perfeitamente feita, sem uma única meia no chão.

Fu Jian arqueou uma sobrancelha. “Isso está bagunçado?”

Yu Sicong coçou a nuca. “Para mim, sim.”

Ele caminhou até o armário, ajoelhou-se e abriu a gaveta de baixo.

Depois de alguns segundos de busca, ele puxou um pequeno coelho de pelúcia, ligeiramente empoeirado.

Suas orelhas estavam um pouco dobradas, e um dos olhos tinha um pequeno arranhão, mas ainda estava intacto.

Ele se virou e o segurou com as duas mãos, como se fosse algo precioso.

Fu Jian olhou para ele por um longo tempo, então estendeu a mão e o pegou gentilmente.

“Pensei que tinha perdido isso,” ele disse suavemente.

“Você perdeu,” Yu Sicong respondeu. “Logo após a formatura. Você deixou cair enquanto tropeçava na saída do elevador. Eu peguei, mas… não consegui devolver. Não depois do que aconteceu naquela noite.”

Fu Jian olhou para cima, lábios pressionados. “Você realmente me beijou?”

Yu Sicong assentiu. “Eu sei que não deveria ter feito. Mas na hora, parecia o único momento que eu teria. Eu fui um covarde. Não pensei que algum dia teria coragem suficiente para encarar o que sentia.”

Ele se sentou na beira da cama, olhos baixos.

“Você não precisa me perdoar. Eu sei que te machuquei. Toda vez que ignorei suas mensagens, toda vez que me afastei quando você tentou falar comigo, não foi porque eu não me importava. Foi porque eu me importava demais. E eu não sabia como lidar com isso.”

Fu Jian ficou quieto por um tempo. Ele andou lentamente pelo quarto, ainda segurando o coelho nas mãos.

“Você acha que rastejar significa dizer desculpa e me mostrar um brinquedo de pelúcia antigo?” ele perguntou, não de maneira rude.

Yu Sicong levantou o olhar, surpreso. “Não. Quero dizer—sim. Quero dizer… eu sei que não é o suficiente.”

Fu Jian cruzou os braços e encostou-se na parede. “Bom. Porque não é.”

Yu Sicong ficou de pé.

“Então me diga o que fazer. Seja o que for, eu farei. Vou provar para você todos os dias que não vou mais fugir. Não de você. Não de nós.”

“Mesmo que isso arruíne sua imagem perfeita?” Fu Jian desafiou, levantando uma sobrancelha.

“Especialmente se isso acontecer,” disse Yu Sicong. “Se ser perfeito significa fingir que não te amo, então prefiro ser um fracasso.”

A honestidade em sua voz atingiu Fu Jian em cheio. Ele olhou novamente para o coelho.

“Sabe o que mais me deixou com raiva?” ele disse depois de uma pausa. “Não foi que você me rejeitou. Foi que você me fez sentir que eu não valia o risco.”

Yu Sicong respirou fundo, tremendo. “Você sempre valeu a pena. Eu só achava que não era forte o suficiente.”

Os olhos de Fu Jian suavizaram. Ele deu um passo mais perto, lentamente.

“Eu não estou pedindo uma história de amor dramática,” ele disse.

“Eu só quero a verdade. Quero que você me escolha, não em segredo, não no silêncio—mas em voz alta, com tudo o que vem junto.”

Yu Sicong assentiu. “Eu escolho você.”

“Então me mostre,” Fu Jian disse. “Não apenas uma vez. Todos os dias.”

Yu Sicong estendeu a mão, hesitou, então segurou a mão de Fu Jian.

“Eu vou,” ele disse. “Todos os dias.”

Houve um momento de silêncio entre eles. Então Fu Jian soltou um suspiro.

“Tudo bem,” ele disse calmamente. “Então talvez eu te dê outra chance.”

Os olhos de Yu Sicong se iluminaram, esperançosos e surpresos. “Sério?”

Fu Jian deu um sorriso de lado. “Não se empolgue demais. É um período de teste.”

“Entendi. Período de teste. Melhor comportamento. Dedicação diária.”

………………………..

Na manhã seguinte.

Fu Jian saiu do carro preto e entrou no elegante edifício alto, os saltos de seus sapatos batendo contra o piso de mármore enquanto ele se dirigia para a sala de reuniões privada no 38º andar.

Ele estava vestido elegantemente em um terno azul marinho, com as mangas levemente arregaçadas, carregando uma pasta debaixo do braço.

A reunião havia corrido bem—uma das mais tranquilas das últimas semanas—e enquanto ele saía para o corredor silencioso, soltou um suspiro de alívio.

Mas então ele congelou.

Parado no final do corredor, vestido com uma jaqueta Tang cinza impecável e segurando uma bengala finamente esculpida, estava alguém que ele não via há mais de um ano.

Velho Mestre Fu.

Seu avô.

O mesmo homem que friamente virou as costas para Fu Jian quando ele estava no seu pior, quando estava deitado em uma cama de hospital com febre, desidratado e quase inconsciente

“Ah, Xiao Jian,” o Velho Mestre Fu cumprimentou com um sorriso caloroso, seu tom suave, gentil, até mesmo. “Você está mais magro. Está se alimentando bem?”

O rosto de Fu Jian endureceu imediatamente.

“Não,” ele disse friamente.

O calor na expressão do Velho Mestre Fu vacilou, apenas por um segundo. “Eu só quero conversar.”

Fu Jian deu um passo para trás, sua voz gelada. “Então converse com alguém que ainda se considera parte da família Fu. Eu não.”

As sobrancelhas do Velho Mestre Fu se uniram, mas seu tom permaneceu calmo. “Eu sei que você está com raiva. Você tem todo o direito de estar. Mas ainda somos família, não somos? Sangue é sangue.”

Fu Jian soltou uma risada amarga.

“Você lembra disso agora? Você me expulsou. Disse que eu era uma desgraça. Que eu estava jogando fora tudo o que a família representava.”

“Você estava fazendo escolhas perigosas,” o Velho Mestre Fu disse gentilmente.

“Sabe… Eu pensei que o menino Sicong não estava interessado em você, e eu estava preocupado com você, então eu… de qualquer forma, isso é passado.”

Os olhos de Fu Jian focaram nele. “Você acha que pode me dizer isso depois de tanto tempo? Depois de me cortar como se eu não fosse nada?”

A expressão do Velho Mestre Fu mudou—ainda suave, mas agora com algo mais cauteloso por trás de seus olhos. “Xiao Jian, estou tentando consertar as coisas. É por isso que vim ver você. Para conversar como família.”

“Você quer algo?” Fu Jian disse.

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