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Capítulo 789: Capítulo 789: Lin Yujiao

Fu Jian nem sequer levantou a cabeça.

“Você não deveria comer coisas frias,” veio a voz exasperada de Yu Sicong. “Você tem um corpo fraco.”

Fu Jian suspirou. “Por que você está aqui?”

Yu Sicong sentou-se à sua frente, parecendo incomumente sério.

“Eu vim para conversar. Veja—Shuchang vai se casar. Até o irmão mais novo dele está à minha frente.”

Os olhos de Fu Jian subiram, frios.

“Então talvez você deva encontrar alguém. Não me incomodar.”

Yu Sicong inclinou-se mais perto, sua voz suavizando.

“Quando você vai parar de me odiar? Já faz anos, Jian.”

Fu Jian o encarou silenciosamente.

A voz de Yu Sicong falhou um pouco.

“Não me importo em ser perdoado instantaneamente. Só quero uma chance de merecer. Podemos tentar?”

Fu Jian olhou para longe.

“Não. Estou ocupado. Não me incomode,” ele disse calmamente.

Yu Sicong ficou congelado por um momento, as palavras de Fu Jian ecoando em seus ouvidos.

“Não. Estou ocupado. Não me incomode.”

Ele já as havia escutado antes—inúmeras vezes, faladas por sua própria boca com aquele mesmo tom plano, mesma desinteresse.

Naquela época, ele achava que era inofensivo. Um pouco de brincadeira. Algo para manter Fu Jian atento. Ele nunca percebeu o peso dessas palavras até agora—até serem jogadas de volta para ele com tal finalidade silenciosa.

Uma pontada de culpa atravessou seu peito.

“Eu merecia isso,” ele murmurou baixinho.

Fu Jian virou outra página em seu livro, olhos firmes, mas sua mão tremia levemente.

Yu Sicong levantou-se lentamente, então, sem seu orgulho usual, moveu-se para se ajoelhar ao lado da cadeira de Fu Jian.

O movimento repentino assustou Fu Jian, que finalmente olhou para ele.

“O que você está fazendo?” ele perguntou, confuso.

“Desculpe,” disse Yu Sicong, voz suave, mas firme.

“Eu te magoei. Eu te ignorei. E agora estou ajoelhado como um idiota porque não tenho outro lugar para ir. Não quando se trata de você.”

Fu Jian estreitou os olhos. “Levante-se. Isso é uma biblioteca.”

“Eu não me importo.”

Suas mãos se fecharam em punhos sobre os joelhos.

“Naquela época, eu não entendia o que você significava para mim. Eu achava que tinha todo o tempo do mundo para descobrir. Mas você—” sua voz tremeu, “você parou de esperar. E eu percebi tarde demais que nunca foi um jogo para você.”

Fu Jian olhou para longe. “Não era.”

“Eu sei.”

Houve silêncio entre eles. Apenas o suave farfalhar de papéis e o leve zumbido do ar-condicionado preenchiam o espaço.

“Toda vez que você esperou fora do meu dormitório apenas para ter um vislumbre de mim,” continuou Yu Sicong, “toda vez que você deixou pequenos lanches na minha porta, mesmo quando eu não te agradeci—você estava me dando tudo. E eu te dei nada além de palavras frias em troca.”

Os olhos de Fu Jian caíram para a mesa, mandíbula tensa.

“Eu era orgulhoso,” disse Yu Sicong.

“Orgulhoso demais para admitir que gostava de você. Com medo demais do que as pessoas diriam. Mas agora, eu gritaria isso de todos os telhados se isso significasse que você me perdoaria.”

Fu Jian fechou seu livro lentamente.

“Você acha que ajoelhar-se e dizer alguns pedidos de desculpas vai consertar anos de eu me sentir como se não fosse suficiente para você?”

“Não,” disse Yu Sicong imediatamente.

“Eu não acho que nada possa consertar isso da noite para o dia. Mas eu quero tentar. Pelo tempo que levar. Dias, meses… anos. Eu vou continuar tentando, Jian.”

Fu Jian olhou para ele então, realmente olhou para ele.

O habitual orgulho confiante de Yu Sicong havia desaparecido.

Suas joelhos descansavam no chão frio da biblioteca, suas mãos cerradas como se tivesse medo de ser afastado novamente.

Seus olhos eram sinceros, quase desesperados.

Fu Jian não se mexeu. Ele tinha escutado em algum lugar.

Mulheres que sentem pena de homens sempre choram no final.

Embora ele não fosse uma mulher, era inteligente o suficiente para não sentir pena de Yu Sicong.

Foi a pena que ele tinha por Yu Sicong que o trouxe a esse estado.

Mas assim que Fu Jian abriu a boca, uma voz alegre chamou, leve e doce como um sino.

“Senhor Fu Jian!”

Ambos os homens congelaram.

A cabeça de Yu Sicong virou-se bruscamente em direção ao som, seu estômago se torcendo sem razão lógica.

Uma jovem mulher aproximou-se deles, vestida com um suéter bege suave e uma saia fluida.

Seu cabelo castanho estava preso em um coque meio solto, com mechas finas emoldurando seu rosto gentil.

Seus olhos castanhos brilharam quando pousaram em Fu Jian.

Ela parecia exatamente como Yu Sicong se lembrava—exceto mais madura.

Lin Yujiao.

Uma caloura dos tempos de universidade deles. Naquela época, ela seguia Fu Jian abertamente pelo campus, dando lanches para ele, esperando fora de suas aulas e até torcendo alto por ele no encontro esportivo anual.

Naquele tempo, Yu Sicong mal conseguiu se segurar para não estourar com ela.

Mais de uma vez, ele afastou Fu Jian ou agiu de forma distante só porque flagrou os dois conversando.

Não era que Fu Jian gostasse dela—era o fato de que ela tinha a audácia de tentar pegar o que Yu Sicong ainda nem havia reivindicado.

Ele odiava não ter o direito de se sentir assim.

Agora, vendo ela se aproximar de Fu Jian, sorriso radiante, Yu Sicong sentiu algo quente e perigoso acender em seu peito.

“Yujiao,” Fu Jian cumprimentou, levantando-se e oferecendo um pequeno e doce sorriso. “Você está adiantada.”

Aquele sorriso—quente, relaxado, gentil.

Os olhos de Yu Sicong se estreitaram. Fu Jian não havia sorrido assim para ele nos últimos dois meses. Nem uma vez.

E essa mulher, essa caloura de cabelo fofo e olhos arregalados, conseguiu isso no momento em que apareceu.

Seu olho tremeu.

“Bem, eu não queria me atrasar para nossa reunião!” Lin Yujiao respondeu animadamente. “Estou realmente empolgada para trabalhar com você.”

Yu Sicong piscou. Trabalhar?

“Trabalhar?” ele perguntou, incapaz de impedir a questão de sair.

Lin Yujiao virou-se para ele, parecendo surpresa. “Oh, Sênior Yu? Eu nem te vi aí!”

Yu Sicong forçou um sorriso apertado. “Claramente.”

Fu Jian, completamente ignorando a crescente tempestade ao lado dele, acenou calmamente. “Eu mencionei que estava procurando um novo assistente. Ela me contactou semana passada.”

“Isso mesmo!” Lin Yujiao comentou.

“Eu acabei de trabalhar em uma editora e pensei que seria bom ajudar alguém que conheço. Além disso, nós trabalhamos bem juntos naquela época, não foi, Sênior Fu?”

Yu Sicong sentiu sua mandíbula se contrair. Trabalharam bem juntos?

A possessividade que ele enterrou tão cuidadosamente por anos começou a reaparecer, envolvendo seu coração como um torno.

“Você está contratando ela?” ele perguntou, sua voz apertada.

Fu Jian olhou para ele. “É apenas uma ajuda meio período. Eu preciso de alguém para organizar meus documentos e alguns outros dados confidenciais.”

“Você não me contou sobre isso,” Yu Sicong disse, seu tom escurecendo levemente.

Fu Jian levantou uma sobrancelha. “Você disse que não queria mais ser incomodado. Presumi que meu cronograma de trabalho não te interessaria.”

Yu Sicong se contorceu. Essa acertou um nervo.

Ainda assim, ele não conseguia impedir o fogo infantil de arder em seu peito.

Sem pensar, ele estendeu a mão e puxou levemente a manga de Fu Jian.

Fu Jian piscou surpreso para ele. “O que você está fazendo?”

Yu Sicong não respondeu. Ele não sabia como explicar.

Ele só—ele não gostava disso.

Ele não gostava de quão confortáveis eles pareciam.

Ele não gostava de como Fu Jian sorria para ela.

Ele não gostava de como ela olhava para Fu Jian como se ele pertencesse a ela.

“Não,” ele murmurou sob sua respiração.

Fu Jian inclinou a cabeça. “Não, o quê?”

“Eu não gosto disso.” Yu Sicong disse mais alto dessa vez. “Eu não quero que você a contrate.”

Os olhos de Lin Yujiao se arregalaram. “Desculpe?”

“Eu disse que não quero você trabalhando com ele,” Yu Sicong lançou, sua voz mais afiada agora. “Ele já está ocupado, e você—”

“Sicong,” Fu Jian interrompeu, voz firme mas não zangada. “Você não tem o direito de decidir com quem eu trabalho.”

Yu Sicong olhou para ele, coração acelerado.

“Eu sei que não tenho. Mas eu estou dizendo mesmo assim.”

Houve uma pausa.

Então, muito suavemente, ele acrescentou, “Eu não sorri em dois meses. Eu não comi direito. Eu tenho pensando em você todos os dias. E agora você está sorrindo para outra pessoa como se eu nunca existisse.”

A expressão de Fu Jian mudou, a menor sombra de surpresa cruzando seu rosto.

Lin Yujiao olhou entre os dois, seu sorriso alegre desaparecendo, finalmente entendendo que ela havia entrado em algo muito mais complicado do que uma simples entrevista de assistente.

No entanto, ao invés de sair, ela olhou para Yu Sicong com desprezo nos olhos e disse,

“Sr. Yu, você não poderia pedir nada, dada sua posição. Você teve uma chance… uma oportunidade dourada por mais de 5 anos!

Mas você… Como um tolo, ignorou. Agora que recuperou os sentidos, quer privilégios?

Não funciona assim. Eu vou ter que informar você que, desde que sua vez acabou, deixe que outros assumam.”

Yu Sicong enrijeceu. Ele entendeu a implicação nas palavras de Lin Yujiao.

Ela estava insinuando que agora era a vez dela de ficar com Fu Jian.

Parecia lógico, e mesmo assim Yu Sicong odiava isso.

“Eu discordo!”

“Ninguém liga.” Lin Yujiao rebateu com um sorriso.

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