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Capítulo 785: Capítulo 785: Vida Passada

Era uma mensagem de Susan.

Uma captura de tela.

Sheng Yin: Eu trouxe flores e chocolates para você. Eu me lembrei que você gostava deles.

Qi Bailu: Eu te disse, não deveríamos estar fazendo isso. Eu não posso aceitar mais.

Sheng Yin: Então vou dar para Yu Shuchang. Ele tem sido gentil comigo de qualquer forma…

O texto bateu como um tapa.

O passado Yu Shuchang ficou imóvel, as flores tremendo levemente em sua mão.

Então lentamente, com uma expressão entorpecida, ele caminhou para o fundo do estúdio e jogou os chocolates e o buquê no lixo—bem onde Sheng Yin podia ver.

Momentos depois, Sheng Yin voltou, seu rosto iluminado—até ver as flores amassadas no lixo.

Ela parou. “Por quê… por que elas estão ali?”

Yu Shuchang não olhou para ela.

“São apenas flores,” ele disse friamente.

Os lábios de Sheng Yin tremeram. “Você… você não gosta delas?”

“Não importa,” ele respondeu, evitando seus olhos. “Não gaste dinheiro da próxima vez.”

Os olhos dela se encheram de lágrimas. “Eu não as comprei aleatoriamente…”

“Sheng Yin,” ele interrompeu suavemente. “Por favor, não.”

Aquilo a quebrou.

Ela se virou e saiu rapidamente, enxugando os olhos, deixando para trás o aroma de flores e decepção.

Uma vez que o corredor esvaziou, o passado Yu Shuchang saiu novamente, olhando ao redor.

Quando estava certo de que ninguém estava assistindo, ele se abaixou, pegou o buquê e o abraçou.

Ele o levou para casa naquela noite.

O sonho mudou novamente.

Agora, a luz do estúdio estava mais fria, mais distante. O passado Yu Shuchang estava junto à janela, olhando para a rua abaixo, com os braços cruzados firmemente.

Susan estava a alguns metros, segurando o telefone frouxamente ao lado. Sua voz era suave, quase cuidadosa.

“Talvez… talvez Sheng Yin tenha sentimentos por você,” ela disse. “Talvez até ela não perceba ainda.”

Yu Shuchang virou a cabeça levemente, mas não disse nada.

Susan se aproximou.

“Se ela não entende seu próprio coração, deveríamos ajudá-la a ver claramente. Poderíamos tentar fingir estar em um relacionamento, fazê-la perceber como ela realmente se sente por você.”

“Não.” Sua resposta foi curta, imediata.

Susan piscou. “Por que não?”

“Eu não quero brincar com os sentimentos dela,” Yu Shuchang disse firmemente.

“E eu não quero ver o coração dela abalado por mentiras, especialmente não minhas.”

Susan o olhou por um momento, então sorriu fracamente. “Certo. Eu entendo.”

A cena ficou embaçada novamente, como um batimento cardíaco perdido, e quando se clareou mais uma vez, uma notificação soou no telefone de Yu Shuchang.

Outra captura de tela de Susan.

Seu peito apertou antes mesmo que ele a abrisse.

Sheng Yin: Sinto sua falta. Podemos nos encontrar? Só por um tempo?

Qi Bailu: Yin… não. Nós concordamos em não fazer isso novamente.

Sheng Yin: Se você não vier, eu vou sair com Yu Shuchang. Um verdadeiro encontro. Vou até dizer que gosto dele.

Qi Bailu: Faça o que quiser. É sua vida.

Yu Shuchang olhou para a mensagem, sua mão ficando fria.

Antes que ele pudesse processar a dor, seu telefone tocou.

Era Sheng Yin.

Ele deixou tocar duas vezes antes de atender.

“Oi,” a voz dela estava suave, hesitante. “Você está livre hoje? Pensei que talvez pudéssemos tomar um café juntos…”

Yu Shuchang hesitou. Cada fibra de seu corpo queria dizer sim.

Mas em vez disso, ele forçou sua voz a permanecer calma.

“Eu tenho trabalho,” ele respondeu. “Talvez outra hora.”

Houve uma pausa.

“Ah,” Sheng Yin disse levemente, embora ele pudesse ouvir a decepção por baixo disso. “Ok. Outra hora, então.”

Ele encerrou a chamada.

Por um tempo, ele apenas ficou ali em silêncio.

Mas seu coração estava pesado, machucado.

Então naquela noite, ele foi a um bar.

Ele escolheu um lugar tranquilo e sofisticado e reservou uma sala privada. A música era baixa, as luzes suaves, e o silêncio alto.

Ele bebeu copo após copo, seus movimentos firmes, seu rosto indecifrável. Mesmo quando o álcool começou a nublar sua mente, ele se manteve firme.

Ele chamou o garçom.

Uma vez.

Duas vezes.

Pela quinta vez, e ainda sem serviço, Yu Shuchang se levantou com um suspiro suave e saiu da sala.

Ele vagou pelo corredor, empurrando a pesada porta de madeira para o lado.

E ali, sentada na sala de espera, estava Susan.

Ela parecia diferente naquela noite.

Sua roupa era estranhamente semelhante a um dos looks de tapete vermelho de Sheng Yin: vestido preto elegante, saltos delicados, e seus cabelos ondulados em ondas soltas. Era sutil… mas familiar.

Ela o viu quase instantaneamente.

“Sr. Yu?”

Ele piscou, claramente surpreso.

“O que você está fazendo aqui?” ele perguntou, sua voz mais baixa que o normal.

Susan se levantou e caminhou até ele. “Estou aqui com alguns amigos. Eu vi você sair e… você parecia um pouco fora de si.”

“Estou bem,” ele murmurou. “Volte para a sua mesa.”

Mas Susan se aproximou. “Você está bebendo sozinho em uma sala privada, chamando garçons que não vêm… Isso não é estar bem.”

Ele a olhou cansadamente. “Por que você se importa?”

“Porque eu te considero um amigo,” ela disse suavemente. “E amigos não deixam os outros amigos beberem sozinhos quando estão claramente sofrendo.”

Ele não respondeu.

Ela inclinou a cabeça. “Posso me sentar com você por um tempo? Só até você se sentir melhor.”

Yu Shuchang não respondeu, mas também não a impediu. Juntos, eles voltaram para a sala privada.

Lá dentro, o silêncio voltou, quebrado apenas pela música leve que tocava fora da porta.

Susan serviu outra bebida para ele, e por um momento, eles ficaram em silêncio.

Yu Shuchang a olhou.

Talvez fosse a iluminação. Talvez o álcool.

Talvez o jeito como a maquiagem dela estava feita, o contorno do sorriso, tão parecido com o de Sheng Yin quando ela tentava não chorar.

Aos poucos, seus olhos se suavizaram.

E sem querer, ele sorriu.

“Garota boba…” ele murmurou, estendendo a mão.

Susan piscou. “O quê?”

Ele gentilmente pegou a mão dela.

“Sheng Yin…” ele sussurrou.

Todo o corpo dela ficou tenso.

Mas ela não se afastou.

Naquele momento, Yu Shuchang não estava pensando. Ele não estava vendo Susan.

Ele estava tendo um sonho. Uma memória. Uma mulher que ele amava, que continuava escapando por entre os seus dedos.

Susan o observou em silêncio, seus lábios se entreabrindo.

Do canto do bar, perto da parede de plantas decorativas, um clique fraco ecoou.

Alguém havia acabado de tirar uma foto.

O presente Yu Shuchang não pôde deixar de praguejar,

“Idiota!”

Dentro da sala privada, Susan conduziu silenciosamente o agora cambaleante Yu Shuchang de volta ao sofá. Ele mal conseguia se sustentar, seus passos lentos, sua respiração irregular.

“Acho que você deveria deitar,” ela sussurrou.

Ele não protestou. Assim que ele afundou no sofá, seus olhos se fecharam. Um suspiro profundo saiu de seus lábios, e então, ele não se moveu mais.

Susan ficou em silêncio por um longo tempo, observando-o dormir. Sua expressão era indescritível.

Então, lentamente, ela bagunçou seu cabelo perfeitamente arrumado, puxou seu vestido, fazendo o decote descer e a bainha parecer amassada.

Ela pegou seu telefone, ajustou o ângulo e tirou algumas fotos.

Yu Shuchang estava desmaiado ao fundo, alheio.

Então Susan abriu seu chat com Sheng Yin.

Ela enviou a foto.

Um momento de silêncio.

Então ela digitou rapidamente:

“Desculpe! Mandei para a pessoa errada!”

E antes que Sheng Yin pudesse responder, ela a deletou.

Na manhã seguinte, a luz do sol passava pelas cortinas finas, suave e pálida. Yu Shuchang se mexeu, seus olhos piscando lentamente. Sua cabeça estava latejando, sua boca seca.

Ele se sentou, grogue, e congelou.

Todas as suas roupas estavam empilhadas cuidadosamente na mesa próxima. Sua camisa, calças, até mesmo seu cinto.

Do outro lado, deitada no sofá apenas com um lençol, estava Susan.

Ela também se sentou lentamente e piscou como se estivesse acordando. Quando ela viu Yu Shuchang acordado, seus olhos se arregalaram, e ela puxou o lençol mais apertado ao redor de si, fingindo choque.

“Eu… Eu não pretendia adormecer aqui…” ela sussurrou, rapidamente se virando para se vestir.

Yu Shuchang a observou, pálido e silencioso.

Então ele notou a mancha no sofá.

Sangue.

Um calafrio percorreu sua espinha. Sua garganta parecia apertada, como se ele não pudesse respirar.

Susan terminou de vestir suas roupas e se levantou, seu rosto indescritível.

“Você não precisa se responsabilizar,” ela disse calmamente. “Somos ambos adultos. Foi… um erro. Vamos apenas seguir em frente.”

Yu Shuchang não conseguiu falar. Suas mãos se fecharam em punhos em seu colo, seus olhos fixos no chão.

Quando ela saiu da sala, ele não a seguiu. Ele nem conseguia se levantar.

Aquele momento se repetiu em sua mente por dias.

Ele evitou Susan.

Ele evitou Sheng Yin.

Toda vez que olhava nos olhos dela, a vergonha ameaçava afogá-lo. Ele a havia traído. Mesmo que eles não estivessem oficialmente juntos, seu coração sempre havia pertencido a ela.

E agora, ele cruzou uma linha que nunca poderia descruzar, com alguém que não queria, em uma noite que não conseguia se lembrar.

Semanas se passaram.

Yu Shuchang se enterrou no trabalho, no silêncio, na culpa.

Até que um dia, quatro semanas depois, Susan veio procurá-lo.

Ela esperou até que ele estivesse sozinho em seu escritório.

Ele olhou para ela, cansado e cauteloso. “O que é?”

Susan fechou a porta atrás de si.

“Estou grávida,” ela disse sem expressão.

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