Ex-Mercenário Interestelar no Mundo do Cultivo Urbano - Capítulo 948
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Capítulo 948: O Caminho do Yin e Yang e o Caminho do Caos (Parte 4)
Um grito flamejante irrompeu de um fênix de fogo, subindo aos nove céus antes de se transformar em um sol feroz.
Uma fenda dividiu o chão abaixo, dividindo-o em dois, com inúmeras pessoas e bestas caindo no abismo, acumulando-se em uma massa crescente de corpos.
Isso eventualmente se tornou o Mar Sanguíneo—um cemitério de incontáveis imortais e bestas.
O pedaço de terra que se separou tornou-se a Ilha Flutuante das Dez Mil.
Amália viu um enorme Pixiu—não, era o lendário Pixiu dos Nove Céus, liderando seus parentes em batalha contra os imortais. No final, eles pereceram juntos.
O restante do Pixiu dos Nove Céus tentou fugir, apenas para ser traído por antigos aliados, sofrendo pesadas perdas e enfrentando uma perseguição implacável.
Justo quando Amália queria ver mais, ela piscou e se encontrou de volta naquele corredor escuro.
Não havia fênix de fogo, nenhuma cachoeira, nenhum imortal e nenhum Pixiu dos Nove Céus.
Parada, Amália ponderou, questionando se essa era a verdade por trás da Guerra Imortal.
O conflito entre imortais e bestas acendeu a batalha?
No entanto, ela viu distintamente imortais lutando entre si com uma ferocidade igual àquela contra as bestas.
O que era aquela “cachoeira” colapsada? Ela notou que o que caía dos céus não era água, mas um tipo de energia.
Se sua intuição estava correta, tudo se originava do colapso daquela “cachoeira”.
No entanto, as informações que ela reuniu estavam incompletas; os fragmentos a deixaram em confusão, incapaz de discernir a verdade completa por trás da Guerra Imortal.
Ainda incapaz de entender a causa da guerra, Amália olhou para frente e continuou caminhando, esperando que mais respostas estivessem à frente.
Sem ilusões turvando sua visão, ela notou as paredes adornadas com entalhes que representavam cenas de pessoas.
Essas gravuras não eram uma continuação das visões, mas sim um prelúdio—um vislumbre de uma era grandiosa de prosperidade.
Naquela época, a “cachoeira” ainda não havia colapsado, e a vida se assemelhava àquela no Continente do Vazio Místico—pacífica, mas cheia de conspirações ocultas.
Essa imagem especular persistiu até que a “cachoeira” caiu e o mundo mudou em um instante, então parou abruptamente.
Nesse ponto, Amália havia alcançado o final do corredor, de frente para uma pequena porta preta.
Aproximando-se, ela gentilmente a empurrou para abrir, e uma rajada de vento varreu-a. Olhando para trás, o corredor havia desaparecido.
Virando-se para frente novamente, ela se encontrou em uma tempestade de areia ofuscante, cercada por areias giratórias que obscureciam qualquer visão do exterior.
Não havia caminho para voltar; sua única escolha era atravessar os ventos fortes. Ela caminhou por um dia e uma noite inteiros, mas a tempestade persistia.
Justo quando estava prestes a perder as esperanças, ela notou um vislumbre de luz à distância. Com forças renovadas, ela avançou, correndo em direção àquele farol de esperança.
Depois de correr por mais um dia e uma noite inteiros, Amália finalmente parou quando as areias giratórias ao seu redor de repente cessaram.
Ela finalmente viu o que era aquele vislumbre de luz: parecia um pequeno sol radiante, envolto em luz dourada, flutuando no ar e emitindo um som profundo e ressonante.
Era um sino dourado, lançando anéis de luz dourada. Atrás dele havia uma figura sombria, cuja voz ecoava ao seu redor, infinita e distante, como se falasse diretamente ao seu ouvido.
“Grande som é silêncio; grande forma é informe. O Dao está oculto, sem nome. Somente o Dao pode começar e completar…”
Enquanto a sombra falava, o sino reverberava com um tom constante e rítmico.
Antes que Amália pudesse entender completamente o significado, seus arredores desapareceram novamente.
Agora ela estava em uma ruína desolada, olhando para uma serra próxima. Depois de escalá-la, ela se deparou com a visão de uma vasta e interminável planície cheia de montes de sepulturas—uma visão tanto solene quanto avassaladora.
De onde estava, ela não conseguia ver o fim dos montes. Ao se aproximar, notou que cada túmulo tinha um marcador de pedra, inscrito apenas com uma data.
A maioria das datas era quase idêntica, diferindo por apenas um ou dois dias.
Se sua hipótese estava correta, essas datas marcavam a Guerra Imortal, quando alguém ergueu essas lápides para honrar os imortais e bestas caídos.
Como ela sabia que alguns desses túmulos eram para bestas? Porque sob algumas das pedras, ela podia ver fragmentos de esqueletos de bestas.
O ar aqui estava denso de emoções negativas, uma atmosfera opressiva e assombrada.
Sentindo que não havia mais nada para ver, Amália se virou para ir embora, mas o som suave de passos a fez parar, tornando-se mais alto, como se estivessem se aproximando.
Embora ela não tivesse ido longe, quando olhou para trás, a serra havia desaparecido. Ela parecia estar no centro das sepulturas agora, cercada por fileiras de lápides exalando uma presença assustadora.
Os passos pararam abruptamente, enviando um arrepio à sua espinha. Virando-se, encontrou-se cara a cara com um rosto magro e desidratado, fazendo-a cambalear para trás em choque.
O rosto da velha senhora era ressequido e murchado, todo o corpo seco e fino, com olhos nublados, mas intensos, fixos nela.
“Você chegou aqui… então deve ter as veias espirituais do tipo Caos.”
Uma voz rouca saiu de sua boca, como se não tivesse falado em milhares de anos, cada palavra lenta e hesitante, como se falar fosse um esforço.
“Que veias espirituais do tipo Caos? Você é… uma sobrevivente da Guerra Imortal?” Amália perguntou, cautelosamente.
A figura da velha senhora desapareceu, reaparecendo instantaneamente ao seu lado, sua mão ossuda agarrando seu pulso.
“Você não é… ou talvez… sim, você é as veias espirituais do tipo Caos.”
Murmurando para si mesma, soltou seu pulso antes que ela pudesse se libertar, recuando alguns metros, seus olhos fundos e escuros ainda fixos nela.
“Embora você esteja apenas meio completa, é melhor que nada. Parece que aquela pessoa trouxe você até aqui, então… deve ser você.”
“Aquela pessoa?” Amália perguntou, totalmente confusa, ainda incapaz de entender nada. “Talvez você esteja enganada, Sênior. Eu não sou essa veia espiritual do tipo Caos de que você fala.”
“Você é,” a velha senhora finalmente respondeu, descartando suas dúvidas com um tom inflexível. “Você sequer sabe onde está, criança?”
“Um cemitério,” Amália respondeu.