Ex-Esposa Grávida do Sr. CEO - Capítulo 130 - 130 Em Perigo 2 130 Em Perigo 2 Quando meus olhos se abriram

130: Em Perigo 2 130: Em Perigo 2 Quando meus olhos se abriram, a primeira coisa que vi foi o teto branco e embaçado. Depois de piscar várias vezes, o embaço não desapareceu, então fui forçado a fechar os olhos novamente e esperar alguns segundos até minha visão clarear.

Inferno, onde estou? O que aconteceu? Eu não me lembro de nada. Apenas acordei esparramado no chão me perguntando como vim parar aqui.

Depois de alguns minutos, meus olhos se abriram. Desta vez, minha visão estava tão clara quanto o céu azul da manhã. As paredes azuis familiares, a cama king size, o minibar no canto e o retrato de uma mulher pendurado na parede cumprimentaram meus olhos enquanto eu observava o quarto.

Não preciso ver mais nada para saber que estou na Mansão Greyson — dentro do meu quarto.

O que eu estou fazendo aqui? Eu jurei não voltar para esse buraco infernal a menos que fosse uma questão de vida ou morte.

Tentei me levantar, mas meus membros fracos não estavam preparados e caí de volta no chão. Meu corpo inteiro estava dormente e minha cabeça latejava de dor. Me pergunto quanto tempo fiquei deitado no chão frio e duro.

O silêncio sinistro dentro do quarto era ensurdecedor. E um aura sombria aparecia por todo lugar. A luz fraca emanando das venezianas confirmava que eram quase seis da tarde e o sol estava começando a se pôr.

Depois de reunir toda a força que pude, me forcei a levantar e dessa vez consegui. De repente, minhas mãos entraram em contato com um líquido morno. Minha cabeça se virou para investigar, somente para descobrir a poça de sangue fresco que se formou ao meu alcance.

A visão mórbida me arrepiou. Quando olhei para minhas mãos, percebi que estavam ensopadas de sangue. Mas não foi o sangue que mais me assustou — foi a faca de dez polegadas que estou segurando.

Meu medo cresceu do tamanho de um monstro. Paralisado no lugar, simplesmente olhei para a faca com olhos arregalados e sem piscar, esperando que ela desaparecesse magicamente. Infelizmente, ela não desapareceu. Em vez disso, quanto mais olhava, mais real ela ficava.

Thump! Thump!

Meu coração batia tão alto que preenchia todo o quarto.

Isso é real ou é um pesadelo? Como isso aconteceu?

Empurrei meu corpo para cima até recuperar o equilíbrio e ficar de pé. Quase perdi o equilíbrio quando tropecei no corpo inconsciente no chão.

A faca em minhas mãos escapou do meu controle. Ela colidiu com o piso de azulejos com um som penetrante.

Vestida com um elegante vestido branco e deitada na poça de sangue estava Ângela. Sangue escorrendo da ferida grave em seu peito.

O arrepio da morte e do assassinato impregnava a atmosfera pesada. Nós éramos as únicas pessoas dentro do quarto. É provável que eu a matei.

Mas … Mas … eu não me lembro de nada!

Não posso simplesmente atacar uma mulher indefesa e depois apunhalá-la várias vezes até ela cair no chão.

Meu estômago virou do avesso e a bile subiu pela minha garganta. Incapaz de suportar mais a cena mórbida, desviei o olhar. Meus pés se recusavam a se mover como se um feitiço os tivesse imobilizado. O som de sirenes soou ao longe. Ainda assim, eu continuava parado no mesmo lugar.

Os eventos surreais parecem acontecer em câmera rápida.

Passos apressados soaram no corredor, seguidos por batidas urgentes na porta. Estavam me ordenando para abrir a porta, mas eu não me mexi um centímetro.

Eu não sei o que fazer no momento. O choque deixou meu corpo todo dormente e meu cérebro parou de funcionar.

A porta foi chutada até se abrir. A próxima coisa que sei é que meia dúzia de homens uniformizados entraram no quarto e me forçaram a ajoelhar-me e prenderam meus pulsos com algemas.

Não entendo o que eles estão tentando dizer. Minha mente também adormeceu.

Não resisti. Deixei-os me arrastar para fora do quarto e, em seguida, pelo saguão onde vi Samantha — minha madrasta — furiosamente me esperando.

Tapa!

O ataque imediato no meu rosto fez minha bochecha ficar dormente de dor. Os olhos dela, afiados como laser, me cortavam. Eu não pisquei enquanto enfrentava seu olhar.

“Eu te amaldiçoo a apodrecer no inferno por matar a esposa do seu meio-irmão! Juro que não vou permitir que você escape, vou garantir que a justiça seja feita.” Seus gritos podiam ser ouvidos até o terceiro andar da mansão.

“Eu. Não. Matei. Ângela.” Finalmente, recuperei minha voz e enfatizei cada palavra para que ela entendesse.

“E você acha que eu vou acreditar em você?” A sala ecoou com o riso histérico dela. “Você acha que sou estúpida?” Ela acrescentou, seus olhos apertados observando minha camisa manchada de sangue. Seus dedos se curvaram em uma bola apertada. Sua mandíbula se fechou com raiva.

“Não vou te forçar a mudar suas crenças. Não me importo com sua opinião.” Eu retruquei ferozmente e me virei para os policiais: “Podemos ir?”

Os homens me levaram até a porta.

Ignorei a explosão de raiva de Samantha atrás de mim e deixei que me arrastassem.

“Insolente! Vou garantir que você passe o resto da vida atrás das grades!” Ela gritou furiosamente. Fingi não ouvi-la, o que a deixou ainda mais irritada.

Entrei no carro e me acomodei no banco de trás. Um policial sentou-se ao meu lado antes do carro seguir em frente.

Agora que o choque passou, tentei me lembrar do que aconteceu até minha cabeça doer. Mas, por mais que me force a lembrar do que aconteceu, ainda não consigo me lembrar de nada.

O carro da polícia parou em frente à delegacia de polícia. Saí do carro e fui levado para dentro do prédio.

Preciso me forçar a lembrar dos eventos ou serei acusado de assassinato … Um assassinato que nem mesmo cometi.

Mas se eu não matei Ângela, quem o fez?