- Home
- Ex-esposa grávida do Presidente
- Capítulo 479 - 479 Capítulo 479 - A caligrafia familiar 479 Capítulo 479 - A
479: Capítulo 479 – A caligrafia familiar 479: Capítulo 479 – A caligrafia familiar “É isso que você diz para cada homem com quem você acorda na cama?” Mark queria voltar atrás em suas palavras, mas a expressão no rosto de Aliya o fez calar.
“Desculpe?”
Aliya ficou muito chateada com o insulto dirigido a ela. Ela se lembrava que haviam conversado muito na noite passada, pensando que Mark era um cara legal, mas o insulto deu a ela uma percepção diferente dele.
Mark achou que ela não tinha ouvido sua declaração. “Esqueça, não era necessário.”
“Eu ouvi o que você disse.” Aliya se levantou da cama e começou a se vestir apressadamente. Mark fez o mesmo, ao mesmo tempo tentando corrigir seus erros.
“Não leve a sério.”
“Você acabou de me chamar de prostituta e não quer que eu leve a sério?” Aliya estava furiosa e prestes a sair quando Mark agarrou seu braço, fazendo-a parar.
“Eu sinto muito por isso. Foi sem querer.” Sua expressão era sincera, mas Aliya estava muito machucada. Ela não podia aceitar.
“Não, não foi.” Ela puxou o braço de sua mão.
Mark massageou sua têmpora. “Você não pode me culpar por dizer isso quando simplesmente rejeitou minhas desculpas”, ele explicou, mas estava longe de acalmar a mulher furiosa.
“Então, o que você quer que eu faça? Suplicar para que você se case comigo porque algo aconteceu entre nós?” A raiva borbulhava na voz de Aliya e o ritmo aumentou também.
Mark não era tão irresponsável quanto ela pensava. Ele estava apenas tentando assumir a responsabilidade porque já se conheciam algum tempo antes de todo o incidente acontecer.
“Bem, eu estava considerando um relacionamento. Teria sido diferente se eu não te conhecesse antes disso acontecer, mas tomamos algumas bebidas juntos e conversamos por um tempo.”
Aliya não estava comprando a ideia. “Eu não quero nada. O que aconteceu foi um erro, então esqueça.”
Mark franziu os lábios pensativamente. Ele gostava de Aliya, embora o que sentia por ela não fosse tão forte quanto o que sentia por Giselle, mas ele estava disposto a tentar, na esperança de que algo bom surgisse disso.
“Eu estava considerando um relacionamento próximo.”
“Não estou interessada”, Aliya recusou-se, para a decepção de Mark. Mas pelas partes que ele se lembrava da noite passada, era fácil discernir sua razão para rejeitar sua proposta.
“Você ainda quer o Robert.”
“Sim”, Aliya concordou instantaneamente. Mark sentiu amargura em sua boca. Ele estava pronto para dar uma chance a um relacionamento e, ainda assim, a mulher que ele gostava disse não.
Robert estava esperando por aquela mulher misteriosa que salvou sua vida, com todas as mulheres que Mark gostava esperando por ele.
Não era justo, mas Mark lidou com isso como o homem que ele era. “Ele disse que está interessado em alguém.”
“E eu desisti muito facilmente”, Aliya lembrou. Ela sentiu que deveria ter lutado pelo homem que ela queria e não apenas desistir.
Ela não se sentiu ameaçada pela maneira como Robert continuava perguntando sobre Giselle, sentindo que talvez ele apenas se preocupasse com ela porque ela era sua secretária. Afinal, Giselle estava lá quando Robert a convidou para a festa.
“Desejo-lhe tudo de bom”, Mark pegou seu telefone e saiu. Aliya entrou em pânico de repente. Ela tinha exagerado? Ela perdeu uma oportunidade? Mark era de fato um cara legal.
Em outro quarto de hotel, Giselle acordou com o incessante bater na porta. Ela se levantou, percebendo que se sentia dolorida com músculos doendo, além de uma dor de cabeça irritante.
Chegando à porta com um roupão de toalha, ela ficou surpresa e feliz ao ver Jasmine.
“Jasmine.”
“Giselle, eu estava preocupada com você. Sua mãe ligou dizendo que você ainda não tinha voltado para casa e seu telefone estava desligado.”
Quando Jasmine estava tentando achar um jeito de levar Giselle para casa sem levantar suspeitas de que Robert a mandou, Aria ligou, facilitando para ela.
“A bateria deve ter acabado. Eu acabei de acordar e estou me sentindo péssima”, Giselle reclamou. Jasmine sentiu pena dela, mas devido à sua promessa a Robert, ela fingiu não saber de nada.
“Você está bem?”
Giselle balançou a cabeça amargamente, sentindo que tinha que desistir de sua esperança de ter Robert após o que acabou de acontecer.
No entanto, ela não sabia se estava sendo paranoica, mas o cheiro de Robert estava tão forte no quarto.
“Não acho que sim. Há um cheiro familiar de colônia no quarto. Não poderia ser o Robert, certo?”
A impotência em seu tom fez Jasmine querer contar tudo, mas ela sabia que Robert lidaria melhor com isso e continuou com a farsa.
“Robert?”
Giselle se arrependeu instantaneamente, sentindo que sua obsessão por Robert estava afetando sua cabeça.
“Desculpe. Eu…”
“Há uma mancha de sangue na cama”, Jasmine apontou. Giselle congelou instantaneamente, sentindo-se envergonhada e estúpida por dar o que havia guardado para Robert a um estranho.
Ela sentia fortemente que tinha feito algo errado, mas não pensava que tinha ido até o fim.
“Oh não. Eu espero que não seja meu”, ela disse com a voz embargada, esperando que, por acaso, um milagre acontecesse para mostrar que as manchas de sangue não eram dela.
Era um pensamento tão estúpido, mas naquele momento, ela estava pronta para se agarrar a qualquer coisa que lhe desse esperança.
Jasmine forçou um sorriso, lembrando-se de como se sentiu quando perdeu sua primeira vez com seu ex. “Como você se sente?”
“Sore, músculos doloridos e uma forte dor de cabeça,” Giselle disse.
“Eu tenho alguns analgésicos.” Jasmine enfiou a mão em sua bolsa e tirou o remédio para dor, entregando-o a Giselle.
Enquanto esta engolia com um copo de água, os olhos de Jasmine foram novamente para a cama. “Há também um bilhete.”
As mãos de Gisele tremiam enquanto ela lia o bilhete. Seu primeiro pensamento foi rasgá-lo, mas então algo a fez guardá-lo, pois havia algo familiar na caligrafia.
“Você pode verificar as câmeras de vigilância para qualquer homem que tenha vindo aqui?” Giselle perguntou desesperadamente. Jasmine congelou.