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Ex-esposa grávida do Presidente - Capítulo 363

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363: Capítulo 363 – Meu marido está despedaçado 363: Capítulo 363 – Meu marido está despedaçado “Sr. Joia, peço desculpas pela minha ausência no trabalho nas próximas semanas. Mandarei um e-mail para o RH, mas queria informar-te primeiro,” a voz de Aria tremia, sua tentativa de segurar as lágrimas era evidente.

Como alguém que sempre fora alegre, Robin pôde facilmente perceber a mudança em seu comportamento e pressentiu que algo estava errado.

“Qual é o problema?” Robin perguntou, seu sono se dissipando. Aria raramente o chamava tão cedo pela manhã, e sua incapacidade de ir ao trabalho aumentou ainda mais sua preocupação.

Aria hesitou por um momento antes de relatar o incidente de partir o coração, a voz dela quebrou enquanto falava.

“Ontem, percebi que o bebê não estava se movendo como de costume, então fui ao hospital.”

“E o que aconteceu?” Robin perguntou ansiosamente, o medo nublando seus olhos. Aria lutou por anos com questões de infertilidade, então como poderia a vida ser tão cruel com ela?

“Meu bebê não sobreviveu,” disse Aria, suas palavras causaram Robin a congelar na linha. Ele esfregou instintivamente a barriga grávida de Sabrina, aliviado ao sentir alguns movimentos.

“Não,” Robin sussurrou, a voz dele tremia com o peso da notícia. A dor de Aria era insuportável, e ele se sentia completamente impotente.

“Sinto muito. Encontrarei você no hospital,” ele conseguiu finalmente dizer, encerrando a ligação. Essa foi a notícia mais difícil que ele já recebeu.

“O que está acontecendo?” Sabrina perguntou, preocupação evidente. Robin engoliu em seco e revelou a devastadora notícia.

“É a Aria. O bebê dela não sobreviveu.”

“Oh não,” Sabrina ofegou, seu rosto ficando pálido.

Robin colocou a mão na barriga dela novamente, sentindo um leve movimento, mas ainda assim a preocupação persistia.

“Você acha que deveríamos ver um médico?”

Sabrina balançou a cabeça, sabendo já o motivo da pergunta. Era óbvio que Robin estava com medo de perder seus gêmeos.

“Você sabe que os chutes deles são mais fortes à noite e às vezes à tarde. Eles devem estar dormindo agora. Não é preciso um médico”, Sabrina o tranquilizou.

Aquela manhã não havia animação entre o casal, e mesmo Sabrina não tinha apetite para comer.

Foi bom que a avó estava por perto; se não, ela teria ido com o estômago vazio por causa da notícia de partir o coração.

A avó insistiu que ela tomasse café da manhã antes de ir para o trabalho e pediu que o chef preparasse o almoço dela em uma marmita térmica.

Cecilia queria que a comida de Sabrina viesse apenas da mesma fonte toda vez para que, se algo acontecesse, fosse fácil detectar a fonte.

O casal chegou ao hospital e a visão do marido de Aria era devastadora. Robin nem mesmo sabia como confortá-lo.

Ele estava chorando como um bebê e, depois de Sabrina localizar a enfermaria de Aria, ela estava em um estado ainda pior.

Sabrina sentou-se ali, sem dizer uma palavra, porque ela nunca tinha perdido um filho antes e não tinha ideia de como se sentia.

No caminho para o hospital, Robin tinha até contado a ela sobre as lutas de Aria com o parto. Agora, ela perdeu o bebê exatamente aos sete meses, o que não parecia justo para Sabrina.

“Aria, sinto muito. Não sei o que dizer. Tudo bem chorar. Não acredito que irá curar a dor, mas apenas expressa o que você está passando. Sinto muito por não poder aliviar sua dor, mas espero que ela passe. Espero que você não desista e que tente novamente… ”
Aria estava atordoada enquanto Sabrina continuava falando, sentindo que Aria não estava ouvindo, mas mesmo assim, ela não parou de tentar.

Sabrina sabia que o que Aria estava passando era insuportável e não queria se sentar ali sem fazer nada.

Para sua surpresa, Aria se jogou nela, lágrimas descendo por seus olhos, suas palavras partindo o coração de Sabrina.

“Sra. Joia, você não tem ideia como se sente quando se tenta por tanto tempo. Como a vida pode ser tão cruel? O médico disse que não foi minha culpa, mas de quem foi a culpa quando a criança estava no meu ventre?” Aria estava soluçando nos ombros de Sabrina como uma bebê.

Ela pensou que depois de terem esperado por tanto tempo, eles finalmente teriam a felicidade que mereciam, mas isso aconteceu, e ela não aguentava mais.

Seguiu fielmente as instruções do médico, tomando suas vitaminas no horário certo e frequentando os compromissos pré-natal regularmente. Então, como essa situação infeliz poderia estar acontecendo com ela?

Sabrina abraçou Aria, oferecendo conforto e apoio. “Se o médico disse que não é sua culpa, então não é. Não podemos controlar tudo, mas acredito de verdade que você terá mais filhos no futuro. Por favor, não perca a esperança.”

Aria balançou a cabeça, as lágrimas descendo em seu rosto. Esta foi a primeira vez que ela viu seu marido tão devastado.

“Meu marido está completamente abalado. Não sei como consolá-lo. Ele tem sido incrivelmente paciente, mas eu entenderia se ele decidisse me deixar. Ele merece algo melhor.”

Sabrina discordou da perspectiva de Aria. A vida não é uma jornada suave; é cheia de obstáculos e desafios. É preciso ser forte para enfrentá-los.

“Não fale assim. Estes são tempos difíceis, e seu marido não vai te deixar por algo além do seu controle.”

Aria se afastou, continuando a chorar.

“Mas me dói vê-lo assim. Tive que mandá-lo para fora da enfermaria porque não suportava a dor nos olhos dele”, Aria confessou, e Sabrina não podia culpá-la.

Às vezes, escondemos nossa própria dor para ver os outros felizes, mas se isso não funciona, o que mais podemos fazer?

“Acredito que ele também não aguenta ver a dor nos seus olhos, mas vocês dois têm que enfrentar isso juntos. Vão para casa juntos e se apoiem. Aria, acredito de verdade que você terá mais filhos. Por favor, não perca a esperança.”

Aria questionou atordoada, “Meu ventre será capaz de aguentar?” Sabrina assentiu assegurando.

Se o médico havia confirmado que não havia nada de errado com Aria, então porque ela não poderia?

“Sim, seu ventre será capaz de suportar. Você é forte e não deixe isso te quebrar. Assim que se recuperar, comece a tentar novamente”, Sabrina incentivou, e Aria conseguiu dar um sorriso em meio às suas lágrimas.

“Obrigada, Sra. Joia.”

“Chega de formalidades, Aria. Me chame de Sabrina,” Sabrina disse carinhosamente, enxugando suas lágrimas. Aria sorriu fracamente e se recostou na cama.

“Obrigada.”

Sabrina esperou até que Aria adormecesse antes de deixar a enfermaria. Seus olhos se arregalam, e seu coração se aquece com o que estava acontecendo na sala de espera.

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