Eu Virei o Bebê Chefe da Máfia - Capítulo 88

88: Not Somebody 88: Not Somebody Ainsley estava prestes a perguntar o que Finley quis dizer quando o menino se antecipou. Ele olhou para ela com um sorriso amargo no rosto.

“Exatamente como eu disse antes. O guardião que você escolher com linhagem de Fenrir tem problemas de confiança. Usar apenas o seu charme e o poder da sorte não será suficiente.”

Finley ajustou a posição de seu assento antes de continuar.

“O que você precisa é entender a ferida do guardião e tentar curá-la. É mais sobre a saúde psicológica e mental dele que precisamos cuidar.”

Finley esticou a mão e esfregou a testa de Ainsley. Ele não parou de falar, pois o que dizia era tudo para o bem da bebê.

“Lembre-se. Embora os guardiões sejam feras, eles têm sentimentos e emoções como os humanos. Tente entender este jovem guardião e faça dele seu companheiro para toda a vida.”

“Entendeu?” Finley deu um leve toque na testa de Ainsley enquanto sorria maliciosamente.

Claro, ele sabia de tudo isso porque tinha visto o futuro. Ele viveu isso. No futuro distante, um membro insensato da Família Sloan tentaria usar a força para subjugar este Fenrir, apenas para acabar morrendo.

Este Fenrir estava ferido. Não fisicamente, mas mentalmente. Pode ter algo a ver com seu ancestral ou suas experiências passadas.

Finley finalmente concluiu que aqueles que deveriam governar os guardiões não deveriam ser aqueles que os viam como uma mera ferramenta. Eles tinham que ver esses guardiões como iguais, como amigos e família.

“Entendi, entendi!” Ainsley falou descuidadamente, não levando muito a sério as palavras de Finley. Ela estava apenas ansiosa para domar rapidamente o gato guardião para cumprir seu plano.

Finley podia ver a ganância nos olhos de Ainsley, e como ela estava ansiosa para usar este guardião para seu próprio benefício. Ele não pôde deixar de se sentir um pouco decepcionado.

Ser ganancioso não era um erro. É o que a maioria dos chefes de família normalmente pensa. Pelo bem da família, eles tinham que usar o poder dos guardiões.

Mas a ganância humana não conhece limites. Finley era alguém que viveu sua vida duas vezes e experimentou muitas amarguras na vida. Ele também foi, certa vez, um jovem ambicioso.

Com aspiração e ganância, ele se esforçou para chegar ao topo, apenas para cair por causa do desejo de outra pessoa.

No final, Finley sabia que é melhor jogar pelo seguro e valorizar quem está ao seu redor. Não sacrifique pessoas sem motivo e não seja cego pela ganância.

Finley sabia que esta Ainsley não era como a que ele tinha visto. Esta Ain, a que estava à sua frente, tinha um desejo ilimitado. Ela era como um Fênix ansiando pelo céu.

Infelizmente, se ela não soubesse se controlar, ela se tornaria uma tirana. Ela usaria aqueles ao seu redor como meros peões, como suas ferramentas.

Ele já podia sentir isso no momento em que viu como Ainsley escolheu seu guardião para ser alguém tolo, alguém apropriado como uma marionete.

A bebê já tinha um pensamento tão maduro, e isso é incrível. Ela sabia que tinha que escolher um guardião marionete para se defender, mas e depois?

Ela continuará a escolher subordinados apenas para usá-los como ferramentas descartáveis?

Finley viu muitos chefes de família assim e todos eram fortes. Eles tinham um vasto território, mas no final, estavam destinados a ser traídos por seus próprios peões ou, pior, sem saber tornaram-se peões de outra pessoa.

Finley não queria ver Ainsley assim. A bebê ainda era jovem. Ela é realmente um gênio, mas tinha espaço para melhorar.

Assim, Finley aconselhou Ainsley com cuidado.

“Por favor, trate os guardiões sagrados como companheiros e não como meras ferramentas. Se você pensa neles como ferramentas… então eu aconselho você a desistir. Você nunca terá sucesso.”

Suas palavras afiadas instantaneamente perfuraram a consciência de Ainsley, e a menina imediatamente ficou em silêncio. Ela mordeu os lábios enquanto suas mãos pequenas amassavam seu vestido.

Ela ficou sem palavras. As palavras de Fin haviam sido tão diretas que parecia despir seu coração feio.

“Eu… eu…” Ainsley não era idiota. Ela percebeu que Fin já tinha visto através dela.

Talvez ela não pretendesse ser tão cruel quanto Finley pensava, mas de fato ela via o guardião sagrado como uma criatura que poderia tornar sua vida mais fácil.

Ela nem sequer pensou que esta criatura também tinha sentimentos e emoções. Ela só queria apressar as coisas, ganhar dinheiro fácil no cassino, e assim por diante.

Ainsley foi instantaneamente lembrada de sua intenção ao escolher Eliana. No início, ela também pensava em Eliana como alguém que poderia usar à vontade. O que há de errado em pensar assim quando ela está sozinha neste mundo, propensa a ser a marionete de alguém?

Ela só queria sobreviver.

Mas… ela teve bastante liberdade nos últimos tempos. Ela tinha um certo poder para governar a família…
Deveria ainda pensar em Elli e no guardião sagrado como ferramentas?

Ainsley não sabia por que, mas seu coração doía tanto que seus olhos começaram a ficar quentes. Lágrimas lentamente se acumularam na borda de seus olhos.

Sim. Ela sabia que era bastante desprezível. Mas ela já pensava em Eliana como família há algumas semanas, o que aliviava muito seu coração.

Mas uma vez que ela viu o guardião sagrado… ela o viu como outra ferramenta, não é? Não há desculpas. Ela não pensou no guardião sagrado como seu companheiro. Ela só queria domesticá-lo e usar seu poder para visitar o cassino.

Essa… é a verdade.

“Wuwuwuw… desculpa…. Eu… eu…” Ainsley começou a soluçar e chorar baixinho.

A menina finalmente percebeu que sua mentalidade estava bastante distorcida. Ela estava cheia de si mesma, já que lia muitos mangás e se considerava especialista.

Na realidade, ela era apenas uma estudante universitária média com síndrome de chuunibyou–
Ela era uma ninguém. Não alguém.

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“Você deve dedicar todas as suas pedras de poder ao grande eu, Ainswo– Ainsley Sloan!” – Bebê Ain.

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