Eu Virei o Bebê Chefe da Máfia - Capítulo 86

86: Dê a Ela a Barriga do Fin 86: Dê a Ela a Barriga do Fin Ainsley não sabia se Finley tinha visto sua calcinha quando o vento a levantou, mas seu reflexo foi de gritar enquanto apertava as pernas.

“Waah! Pelvelth! (Tarado!)” Ainsley amassou sua saia e encarou Finley, que estava prestes a caminhar até ela mas congelou no lugar por causa do grito dela.

O rosto calmo do menino mudou rapidamente. Ele começou a suar frio, e seu rosto ficou vermelho.

“Tarado?! Eu? Ain, ah! Não brinca assim! Eu não fiz nada!” Finley estava ansioso. Ele se aproximou rapidamente de Ainsley para se certificar de que ela estava apenas brincando.

Ele acabara de chegar ali usando o poder do vento e não viu ou fez nada quando Ainsley de repente o acusou de ser um tarado! Como ele se casaria no futuro, então?

“Nwo! V-você… você viu… minhas… minhas calcinhas…” Ainsley entrou em pânico. Ela deu um passo para trás e desviou de Finley. Seu rosto já estava tão vermelho que alguém poderia confundi-la com um tomate.

Vendo que a bebê estava tão envergonhada que poderia morrer, só então Finley entendeu o mal-entendido. Ele parou no caminho e ponderou sobre as palavras de Ainsley.

Calcinhas? Tarado? Eu vi as calcinhas dela? Mas… eu não…
Finley inclinou a cabeça enquanto apertava os dedos, aflito como um menininho. Mesmo que por dentro ele já fosse um adulto, quando uma bebê o acusava de ser um tarado, como ele poderia se manter calmo?

O menino de cabelos dourados não tentou mais se aproximar de Ainsley e apenas ficou ali com olhos vazios. Sua mente trabalhava rápido naquele momento, tentando encontrar uma saída para este impasse.

“O-olha, Ain, eu acabei de chegar, e eu não vi nada! Calcinhas? Não vejo nada. Sério. Eu juro.” Finley cruzou os dedos e fez um juramento. “Eu juro em nome da família real das fadas!”

Seu juramento soou solene, mas de alguma forma Ainsley não conseguia acreditar nele. Como ele não poderia ver sua calcinha quando ela estava exposta justamente quando Finley chegou? Ele estava lá do outro lado dela!

“Nwo! Você mentiu! (Você mentiroso!)” Ainsley mostrou a língua e imediatamente correu em direção à árvore, que eles usavam como base secreta. A menina abraçou o tronco da árvore e se escondeu atrás de seu grande corpo.

Aparentemente, ela se escondeu de Finley por vergonha. Assumindo que Finley já tinha visto sua calcinha, ela não poderia se casar mais!

“A-ain…” Finley murmurou fracamente enquanto observava Ainsley se esconder atrás da árvore, recusando-se a sair. Sua costas estavam encharcadas de suor, e suas palmas estavam frias.

Droga. É o meu dia de azar?! Mas eu realmente não vi nem um pouquinho das calcinhas de Ain! E mesmo que eu tivesse visto, eu me interessaria pela calcinha de uma criança?! De jeito nenhum!

Finley mordeu o lábio inferior, sentindo-se injustiçado.

O vento soprou suavemente, e seu cabelo dourado esvoaçou. O vento até levou seu leve cheiro até Ainsley, que já estava escondida atrás do tronco de sua árvore sagrada.

Ainsley farejou como um cachorro enquanto enfiava a cabeça por trás do tronco da árvore. “Pelvelth!” Ela encarou Finley enquanto o acusava pela terceira vez…
Bem, ela sabia que Finley não estava errado, mas ela estava com muita vergonha quando sua saia foi levada pelo vento! Ela precisava desabafar sua vergonha de alguma forma.

Vendo que Ainsley não tinha intenção de sair de trás do tronco da árvore, Finley só pôde suspirar e sorriu amargamente.

Seu rosto já estava todo amassado, como se alguém lhe devesse o mundo inteiro.

“Tudo bem, então… se Ain não quer me ver, eu vou para casa. Já passou da minha hora de brincar…” Finley falou com voz desanimada. O pequeno anjo puro abaixou os ombros, dobrou as costas e se afastou da árvore, desencorajado.

“Mesmo que eu tenha esperado por Ain o dia todo e queria saber se você teve sucesso ou não. Mas… Ain me odeia…” Finley disse, deprimido. Suas costas pareciam bastante solitárias, e alguém até derramaria lágrimas pelo menino puro.

Ainsley viu as costas lamentáveis de Finley e seu coração doeu por ele. Ela amoleceu o coração e abaixou o ego.

“E-espera! Fin, fique! Desculpa, desculpa, tá?” A bebê bateu no tronco da árvore e correu em direção a Finley com suas perninhas curtas. Ela correu o mais rápido que conseguiu e quase tropeçou nos seixos.

Ela quase caiu algumas vezes.

Finley parou seus passos. Ele se virou lentamente com os olhos avermelhados. Ele parecia que tinha acabado de chorar, em luto.

“Sério? Você vai me deixar ficar…? Você não me odeia mais?” Finley enxugou as lágrimas no canto dos olhos.

Claro, ele simplesmente usou sua habilidade com água para espremer algumas gotas de água nos olhos, fazendo-os ficar vermelhos instantaneamente, e não pôde evitar chorar.

A água entrando em seus olhos era irritante, afinal.

“Sim, sim! Eu te perdoo! (Sim, eu perdoo você!)” Ainsley gritou, em pânico. Ela agarrou o braço de Finley e tentou impedir que ele chorasse.

“Não chora, não chora…” Ainsley quase mordeu a língua enquanto ficava na ponta dos pés e usava a manga para enxugar as lágrimas de Fin.

Ah, seria tão romântico à distância… se ao menos alguém não visse como a criança não conseguia alcançar os olhos do menino, mesmo depois de pular várias vezes.

No final, a bebê desistiu e apenas deu tapinhas na barriga de Finley para consolá-lo. Que método tão estranho de confortar alguém, mas quem se importa?

Ainsley gosta de barriga. Dê a ela a barriga do Fin!

Finley instantaneamente parou seu ato nível Oscar e abraçou Ainsley com um sorriso brilhante no rosto. Ele apertou seu corpo firmemente e enterrou o rosto no ombro dela.

Falando em tirar vantagem…

“Então, você conseguiu pegar o guardião sagrado? Me conta!” Finley riu casualmente, como se nunca tivesse chorado antes. Sua risada cristalina invadiu os ouvidos de Ainsley.

Ainda nos braços quentes do menino, ela de repente sentiu que havia sido enganada…
Fin… você estava apenas fingindo chorar, não é, seu filho da p*ta?!

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“Você deve dedicar todas as suas pedras de poder ao grande eu, Ainswo– Ainsley Sloan!” – Bebê Ain.

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