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  3. Capítulo 983 - Capítulo 983: Isso é para você, não para ela ou qualquer outra pessoa.
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Capítulo 983: Isso é para você, não para ela ou qualquer outra pessoa.

Como planejado, Carneiro foi até a instalação secreta onde Heaven e alguns membros dos Ceifadores estavam. Ele já tinha estado ali várias vezes, então não foi um problema entrar mais uma vez. Contudo, Carneiro ficou no carro enquanto seu assistente entrou para perguntar sobre a condição de Fig.

Pouco depois, seu assistente voltou e imediatamente relatou o momento em que entrou no assento do passageiro da frente.

“Parece que eles foram transferidos para outro local, senhor,” relatou o assistente, olhando para o banco traseiro. “Não foi permitido divulgar para onde transferiram os pacientes.”

“Entendo.”

“Devo investigar mais?”

“Não há necessidade disso.” Carneiro balançou a cabeça. “Se eles se escondem, é quase impossível encontrá-los.”

Carneiro fixou os olhos na janela, olhando para a entrada do prédio. “Isso apenas significa que eles não confiam em mim, o que é compreensível. Eu também não confio neles. Pelo menos, não nesta situação.”

Assim que as palavras saíram da boca de Carneiro, ele viu uma figura saindo da entrada. Suas sobrancelhas se levantaram um pouco, observando Moose acender um cigarro enquanto avançava em sua direção.

“Ele não deveria estar fumando pelos arredores do estabelecimento,” ele comentou baixinho, observando Moose se inclinar um pouco e bater na janela. Carneiro abaixou a janela e imediatamente sentiu o cheiro pungente do cigarro.

“Minha moto está na oficina,” disse Moose, exalando a fumaça para dentro do veículo. “Pode me dar uma carona?”

“Não com esse cigarro na boca.”

Moose clicou a língua. Afastou-se, dando duas longas tragadas enquanto contornava a traseira. Quando jogou o cigarro e o pisou, entrou sem hesitar no banco de trás, juntando-se a Carneiro no veículo.

“Está feliz agora?” ele sorriu, sabendo que o cheiro pungente de fumaça ainda estava em suas roupas. “Não é como se você não fumasse, Carneiro. Pare de agir como se eu fosse o vilão aqui.”

“Não é a fumaça que me incomoda. É o motivo de você estar aqui.”

“Sou um doutor.” Moose deu de ombros. “Eu salvo vidas e mesmo que não seja oficialmente empregado neste hospital, eles reconhecem meu talento e reservaram um escritório para mim. Minha causa é pura.”

Os dois se encararam sem dizer nada por um momento. Após algum tempo, Carneiro desviou o olhar dele para o assento do passageiro da frente.

“Vamos,” ordenou Carneiro calmamente. “Vamos deixá-lo na oficina no centro da cidade.”

Dito isso, o motorista começou a dirigir o veículo para longe da instalação. Enquanto isso, o assistente se manteve alerta caso Moose fizesse algo perigoso. Mesmo que Carneiro estivesse bastante relaxado, as coisas poderiam sair do controle num piscar de olhos.

“Ouvi seu assistentinho aqui perguntando sobre a condição de Fig.” Minutos depois, Moose quebrou casualmente o silêncio e a tensão no carro. “Ele está bem. Aquelas gorduras que ele trabalhou tanto para ganhar de alguma forma o salvaram de qualquer ferimento que ameaçasse sua vida.”

“Entendo.”

Moose deslizou os olhos para o canto. “Estou tentando fazer o meu melhor para agir como um bom amigo, Carneiro. Você também poderia fingir que essa é a única razão pela qual você veio.”

“Me preocupo com Fig, mas não preciso fingir que essa é a única razão pela qual vim,” Carneiro revelou sem hesitar, sabendo que Moose já sabia de suas intenções. “Então, não há necessidade de você tentar ao máximo agir como um bom amigo. Eu já sei que você é.”

“O que ele quer agora?” Moose retrucou, sem rodeios. “Ver você aqui significa que você já encontrou o Dragão. E conhecendo aquele filho da mãe, tenho certeza que ele está exigindo mais de você.”

“Não posso revelar meus negócios.”

“Negócios?”

“Vim aqui plenamente consciente de que não estamos mais do mesmo lado,” argumentou Carneiro calmamente, olhando Moose diretamente nos olhos. “Não revelar seu paradeiro para ele e não revelar os detalhes do meu acordo com o Dragão é apenas o que eu faço.”

“Para quem?” Moose arqueou uma sobrancelha. “Para Hera?”

Dessa vez, Carneiro não disse nada já que era apenas um desperdício de fôlego. Mas seu silêncio foi suficiente para arrancar uma risada curta de Moose, já que ele não precisava ouvir a resposta direta de Carneiro.

Ambos se conheciam muito bem. Palavras não eram necessárias nesta situação porque o silêncio deles já falava por si.

“Você está cometendo um erro, Carneiro.” Moose balançou a cabeça. “Você não está… lutando por Hera.”

“Acredite no que você quiser acreditar —”

“Você ouviu o que aconteceu com o Lobo?” Moose continuou, interrompendo Carneiro no meio da frase. Outro momento de silêncio seguiu, fazendo Moose balançar levemente a cabeça. “E sobre o Coringa? Você sabe o que aconteceu com ele?”

Um sorriso curto apareceu no rosto de Moose, segurando sua raiva enquanto mantinha seu olhar fixo em Carneiro. “Não preciso perguntar a você sobre Fig já que você claramente sabe o que aconteceu com ele. Nem preciso te contar sobre cada Ceifador que foi forçado a trabalhar para o Dragão. Você não está lutando por Hera, Carneiro. Ela… deu seu último suspiro tentando salvar a todos nós. Mesmo pela última vez, ela fez de tudo. Ainda assim, você está ajudando o próprio homem que arruinou tudo pelo que ela trabalhou tanto.”

“Você acha que ela lhe agradeceria por tudo isso?” ele continuou em voz baixa, zombando com escárnio. “Assim que ela recuperasse as forças, você seria a primeira pessoa que ela mataria. Ou talvez ouvir tudo isso só a faria desejar que ela nunca tivesse acordado.”

“O que você está fazendo não está salvando ela, Carneiro,” ele acrescentou, enfatizando cada palavra para deixar seu ponto claro. “Não importa como você se engana, os fatos sempre serão fatos. Você pode torcer todas as mentiras e fazê-las soar racionais em sua cabeça, mas nunca poderá apagar a verdade. A verdade é que você, entre todas as pessoas, está muito cego e emocional para ser o juiz agora.”

Moose pausou enquanto respirava fundo, desviando o olhar de Carneiro e os posicionando à frente. “Você não está lutando por ela, mas sim, está simplesmente tentando fazer as pazes para saciar sua culpa. Isso é para você, não para ela ou qualquer outra pessoa.”

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