Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 962
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Capítulo 962: Os medos de todos ganhando vida II
[Sorrento]
“Aquele filho da puta!” Tigre rugiu enquanto torcia o volante, dirigindo no meio da rua movimentada. “Eles são cegos!? Não veem que tem gente!?”
Dominic manteve seus olhos no retrovisor lateral, observando seus perseguidores dirigirem pela calçada e criar mais caos. As pessoas gritavam, correndo por suas vidas, enquanto a polícia e Dane abriam fogo sem hesitar. Ivy, que estava no banco de trás, não pôde deixar de cobrir a boca. Ela olhava para trás, assistindo tudo se desenrolar, sem palavras diante dos cenários atrás.
Além do fato de que as autoridades estavam apenas atrás deles, eles eram muito descuidados numa rua movimentada onde havia civis. Até mesmo Dominic e Tigre pararam de atirar no momento em que entraram na cidade, não querendo atingir nenhum civil se começassem um tiroteio.
Mas aqueles caras…
Isso só mostrava como Dane controlava toda a cidade — talvez o país inteiro. Que homem poderoso e terrível que não tinha nenhum respeito pela vida.
“Pega a rodovia,” Dominic disse baixinho enquanto checava o mapa no seu celular. “Temos que levá-los para longe.”
“Eu sei disso.” Tigre rangeu os dentes quando viu mais viaturas policiais no fim da rua. “Aquele maldito Moose vai pagar por isso. Ele não disse que já tinha dado conta deles?! Segurem-se! Vou pegar o beco!”
Dominic e Ivy instintivamente se prepararam para outra guinada abrupta. Os três tiveram que lutar contra a força enquanto o carro derrapava, virando para um beco estreito. Eles balançaram um pouco enquanto a lateral do carro batia em algo, dirigindo pelo beco apertado. Seu veículo mal cabia por ali, deixando apenas alguns centímetros de espaço de cada lado.
“Merda!” Tigre exalou e pisou fundo no pedal quando se aproximaram da saída.
“Vira à esquerda!” Dominic gritou com os olhos no mapa enquanto sua outra mão estava na maçaneta. “Esquerda!”
“Entendido!” Tigre gritou de volta, e assim que o carro emergiu do beco, ele derrapou para a esquerda.
“Ai!”
Logo fora do beco havia outra rua movimentada. As pessoas já corriam e gritavam antes de eles saírem. Mas o pânico aumentou quando os carros que vinham desgovernados pela cidade chegaram na área.
Os olhos de Tigre brilharam ao avistar um semáforo e carros parados à frente.
“O que…” Ivy sussurrou com a respiração ofegante, olhos arregalados. “Eles bloquearam a estrada?”
Dominic apertou a maçaneta com mais força, olhando para a cena diante deles.
“Não tenho escolha,” Tigre comentou baixinho. “Temos que passar por cima deles.”
“Cabe ali!” Dominic apontou para a curva da passagem de pedestres ao lado. “Mal.”
Tigre olhou para a área que Dominic apontava, duvidoso. O beco já era estreito, mas aquele espaço não era suficiente para eles. Mesmo assim, era muito melhor do que bater de frente com os carros à frente.
“Certo.” Tigre assentiu. “Vou tentar.”
Assim que ouviram isso, Dominic e Ivy se prepararam para outro impacto infernal. A essa altura, só lhes restava aceitar a jornada turbulenta e a adrenalina com incontáveis pessoas atrás deles. Eles também tinham que fechar os olhos para os danos causados por essa perseguição e engolir a pouca consciência que lhes restava por levar esta perseguição para a cidade.
Eles deveriam ter imaginado que as pessoas de Dane os seguiriam até os confins do mundo. Seja lá se isso ferisse civis inocentes no processo. Mas, novamente, não era como se eles tivessem ido para a cidade de propósito para se protegerem. Era só que para chegarem a outra área, eles não tinham escolha senão atravessar a cidade.
“Meu deus,” Ivy sussurrou enquanto se aproximavam do espaço estreito no fim do semáforo. Ela instintivamente fechou os olhos enquanto Dominic prendia a respiração. Tigre, por outro lado, rangia os dentes com toda a força que podia.
Faíscas voavam da traseira do carro, batendo no poste e no outro carro perto dele. Um estridente arranhão ecoava em seus ouvidos enquanto os metais se chocavam um contra o outro, tornando aquele momento de cinco segundos muito mais longo do que deveria. Mesmo antes de poderem dirigir pela esquina estreita, tiros ecoaram no ar.
“Filhos da puta!” Tigre rugiu, contendo-se para não atirar enquanto forçava o veículo pela esquina estreita. O carro não parou assim que passou, ouvindo mais tiros por trás à medida que a polícia abria fogo com mais agressividade.
“Heh!” Tigre riu debochado enquanto continuava a dirigir para longe, indo em direção à rodovia.
Quando Ivy abriu os olhos, ela olhou para trás para ver se alguém ainda os seguia. Vendo que alguns carros estavam presos porque a estrada estava bloqueada, ela não pôde deixar de suspirar aliviada. Dominic também olhou no retrovisor, relaxando um pouco o ombro tenso.
“Acho que eles pensaram que nos pegariam ali,” disse Dominic, vendo que suas armadilhas só funcionaram a favor deles, já que não puderam segui-los imediatamente. “Mesmo assim, ainda não é hora de relaxar.”
“Não se preocupe. Mesmo que alguns tenham conseguido nos seguir, será mais fácil de lidar,” disse Tigre, ganhando um olhar de Dominic.
“Você está certo.” Dominic segurou o rifle mais perto de si, franzindo a testa ao ouvir um motor acelerando. “Esse barulho…”
Dominic olhou no retrovisor lateral, e no momento em que o fez, avistou um SUV repentinamente surgindo de outra rua atrás deles. Aquele veículo estava na cola deles e Dominic nem precisou usar o cérebro para saber quem estava no carro.
“Esses filhos da puta irritantes.” Tigre clicou a língua em irritação. “Vou atirar neles eu mesmo.”
Dominic não reagiu por um momento antes de levantar a mão para impedir Tigre de fazer a ação.
“O que?” Tigre perguntou, seu tom com um toque de irritação.
“Espera,” Dominic sussurrou, olhos no retrovisor lateral. “Acho que não é necessário se incomodar.”
No momento em que esses comentários saíram de sua língua, uma moto surgiu repentinamente do lado e agora corria entre o sedã e o SUV. As sobrancelhas de Tigre se arquearam enquanto ele olhava no espelho retrovisor, enquanto Ivy apertava os olhos.
“Aquele motociclista…” ela começou, enquanto via o piloto pular na moto, só para enfrentar o inimigo sem dirigir a moto.
Enquanto isso, aqueles no SUV tinham os olhos arregalados quando Moose de repente pulou de sua posição de motorista. Agora, Moose ainda estava na moto, mas seu corpo voltado para eles, com um rifle maior sobre o ombro.
“Merda!” Alfred gritou quando virou, mas então Moose abriu fogo. Desta vez, a prova de balas do carro deles não funcionou com o tipo de arma que Moose usou. O segundo tiro acertou seus pneus, causando desequilíbrio, e eles bateram em um estabelecimento.
Moose sorriu por trás do capacete, só para entrar em pânico quando percebeu que não estava dirigindo. Fazendo o mesmo truque, ele pulou no mesmo lugar e virou para frente.
“Ah, merda!” ele entrou em pânico e derrapou, quase se salvando de bater em um poste. “Quase morto!”
Assim que Moose estabilizou o equilíbrio, ele manteve os olhos no sedã à frente. Neste ponto, ele sabia que tinham conseguido despistar o inimigo. Aquele SUV era o último.
“Missão cumprida…” ele começou, quando ouviu ruídos no ponto eletrônico, franzindo a testa antes de seus olhos lentamente se arregalarem. Seu aperto no volante se intensificou, seus lábios tremendo por trás do capacete.
“O que… que merda você disse, Advogado? O que disse que aconteceu com ela?”