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Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 885

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Capítulo 885: Esse sonho e essa realidade — qual deles era pior?

[Enquanto isso, no Covil do Dragão.]

Hera estava em frente à janela, banhando-se no luar que iluminava através do vidro. Abraçou-se, relembrando os eventos anteriores. Embora parecesse que o banquete oferecido por Dragão fora um sucesso, ela não conseguia tirar da cabeça o fato de ter encontrado Fig.

“Ela sabia”, disse a si mesma, um pouco aliviada após saber que a verdadeira Hera já conhecia sua situação. “Ela vai me ajudar. Eu posso… sair daqui.”

O canto de sua boca se curvou num sorriso sutil, que desapareceu após um segundo.

“Eu posso… sair daqui”, repetiu em sua mente. “E depois… o quê?”

Hera pressionou os lábios numa linha fina. Nunca lhe passara pela cabeça como seria sua vida depois de escapar. Ela só pensara em escapar no passado, mas agora que as chances de fuga eram altas, uma pergunta de repente permaneceu em sua mente.

Que tipo de vida tinha este rosto uma vez que ela escapasse?

Se ainda estivesse neste corpo, então só conseguia pensar em algumas possibilidades. Uma delas era se tornar uma reclusa, porque este rosto não era algo que ela pudesse mostrar em qualquer lugar. Dragão era apenas um dos muitos inimigos que queriam Hera morta. Mesmo se conseguisse sobreviver a essa situação, sua vida depois seria não diferente.

“Não posso voltar a atuar ou continuar sendo amiga de Leo”, pensou, agarrando seu ombro com força. “Também não posso ficar com Basti. Com este rosto, como ele saberia que sua mãe está realmente neste corpo?”

Ela nem considerou Dominic. Não queria nada dele. Aquele homem estava apaixonado por outra pessoa.

Seu corpo original, ou melhor, a pessoa que agora habitava seu corpo, estava agora vivendo como Heaven Liu. Mesmo que a alma no corpo de Hera pensasse quão fácil era ser Heaven Liu, ela não podia simplesmente desejar ter sua vida de volta. Afinal, antes de acordar neste corpo, ela desistiu de sua vida. Ela não valorizava sua vida e agora que vivia como outra, seria muito descarado dela sequer pensar em recuperar sua vida.

“Posso viver?” ela se perguntou, virando-se até que seus olhos caíssem sobre a cama onde Dragão estava dormindo. “Hera, posso viver como você?”

Hera marchou lentamente em direção à cama, parando ao lado dela, olhos em Dragão. Seus lábios formaram um traço apertado e fino antes dela se sentar lentamente ao lado da cama. Enquanto seu peso pressionava o colchão, linhas profundas apareceram entre as sobrancelhas de Dragão antes de seus olhos se abrirem.

“Hera?” ele chamou, confuso. Quando seu cérebro começou a funcionar, percebeu que ela estava sentada do lado dele da cama em vez de seu próprio lugar. Ele apoiou os cotovelos no colchão, sentando-se com os olhos nela.

“Hera, por que você está acordada?” ele perguntou com uma voz rouca. “Está tudo bem?”

Não. Nada havia estado certo desde que ela acordou neste corpo. Mas Hera manteve os lábios fechados enquanto mantinha o olhar fixo em Dragão.

“Tive um sonho, Frank”, ela sussurrou. “Nesse sonho, eu era outra pessoa.”

Dragão franziu a testa com aquele olhar estranho em seus olhos.

“Eu não gostava de quem eu era e não valorizava a vida que tinha. Para mim, ser aquela pessoa era mais como uma maldição”, continuou no mesmo tom tranquilo e sentimental. “Eu pensei que era azar ser aquela pessoa, e ficava me perguntando por que as coisas aconteciam comigo. Mas então, naquele mesmo sonho, depois de muitos anos lamentando, acordei novamente. Desta vez, meu desejo de não ser eu foi atendido.”

O canto de seus lábios se curvou para cima, ainda sem certeza do porquê de ela estar contando isso a Dragão. Não que ela se sentisse apegada a ele. Seu ódio e repulsa iniciais pelo homem permaneceram em seu coração. Talvez fosse ainda pior agora. Mesmo assim, ela queria descobrir por que queria contar a ele seu lado da verdade através de uma mentira.

“Mas este corpo em que acordei… vive uma vida muito mais difícil do que eu vivia”, acrescentou em voz baixa. “A vida dela… sua existência era a verdadeira maldição. As pessoas a querem por todos os motivos errados, e mesmo que ela seja um pouco assustadora, ela tem um grande coração para doar. É a razão pela qual algumas pessoas quebram pedaços de seu coração simplesmente porque não conseguem entender que o que ela pode dar era tudo o que ela tinha para dar.”

‘Ah…’ ela pensou, concordando mentalmente. ‘Agora sei por que estou fazendo isso.’

No fim das contas, embora Hera soubesse que Dragão era um filho da puta doente, ela queria saber por que ele havia feito isso à Hera original. Ela poderia simplesmente pensar que Dragão era um psicopata obcecado que queria monopolizar Hera. No entanto, ela queria saber que não era só isso. Ela queria ouvir que ele tinha um motivo mais profundo; um motivo que não fosse tão simples quanto o que ela acreditava. Algo que fosse um pouco mais significativo para ela.

Não era como se ela planejasse perdoá-lo ou algo do tipo. Ela simplesmente queria saber que os esforços da Hera no passado não foram em vão. Irônico e ilógico como pode parecer, mas talvez saber que ele tinha um motivo mais profundo faria com que ela acreditasse que poderia viver como Hera Cruel no futuro.

“É mesmo?” Dragão sorriu impotente e segurou o rosto dela carinhosamente. “Não se preocupe, Hera. Foi apenas um sonho.”

‘Certo…’ ela sussurrou interiormente. ‘O que estou esperando? Que ele me diga tudo só porque contei a ele sobre um sonho?’

“Você está aqui comigo”, ele disse, aproximando o rosto até sua testa tocar a dela. “Esse sonho é besteira. Não há maneira de vivermos na vida de outra pessoa e sermos uma pessoa completamente diferente. Embora a ideia pareça tentadora.”

O canto de seus lábios se curvou antes dele recuar a cabeça. Sua mão permaneceu em suas bochechas, acariciando-as com o polegar.

“Estou feliz que você acordou desse sonho e me contou sobre ele”, ele disse, sorrindo satisfeito. “Não se preocupe. Eu talvez não consiga protegê-la nesse sonho, mas estarei sempre com você na realidade. Eu nunca vou deixá-la, e estarei sempre ao seu lado. Ninguém mais pode machucá-la enquanto eu estiver por perto.”

Suas palavras… soavam como correntes trancando seus pés e prendendo todo o seu corpo de maneira segura. Esse sonho e essa realidade — qual era pior?

“Frank”, ela chamou. “Por que… você me ama tanto?”

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