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Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 873

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Capítulo 873: Uma marcha para a loucura

GASP!

Primo ofegava por ar enquanto, instintivamente, se sentava a partir do chão. Todo o seu corpo estava encharcado de suor, umedecendo suas roupas. Olhando ao redor, tudo o que ele conseguia ver eram latas vazias de cerveja, embalagens de alimentos estragados e lixo que ele não conseguia jogar fora no local adequado.

A televisão ainda estava ligada, mas sem som. Mesmo assim, fornecia luz suficiente para que ele visse tudo naquele pequeno e escuro apartamento.

Desde que o Senhor John foi processado, Primo deixou tudo para trás. Ele não retornou ao escritório, mesmo que seus colegas tenham dito que ele sempre seria bem-vindo. Ele não conseguia voltar para o apartamento que comprou para si e seus irmãos, já que isso só o faria lembrar do incidente.

Sem ter para onde ir ou algo que quisesse fazer, Primo simplesmente alugou um pequeno apartamento em uma cidade desconhecida. Ele apenas escolheu um lugar que fosse longe de tudo, sem saber o que faria com sua vida dali em diante. Até agora, ele tinha se entregado à bebida até desmaiar enquanto reunia coragem para tirar a própria vida.

Ele provavelmente conseguiu a justiça que seus irmãos mereciam, mas sua vida agora estava longe de ser uma vida. Ele passou a maior parte de sua vida tentando proteger aquelas crianças. Agora que elas se foram, percebeu que nunca teve um plano para seu futuro sem eles. Assim, não tê-los mais em sua vida o lançou em um ciclo vicioso de miséria.

Primo arrastou os pés até a pequena geladeira para verificar se ainda tinha cervejas. Infelizmente, ele bebeu todas elas nesta manhã. Pegou seu moletom para comprar algumas. Quando Primo saiu do apartamento, olhou para cima.

Era noite novamente.

“O que ela diria se descobrisse minha rotina?”, ele se perguntou sem vida, pensando em Marra naquele momento. “Ela não vai descobrir agora, vai?”

Um sorriso amargo surgiu em seu rosto barbado, cobrindo a cabeça com o capuz. Ele enfiou as mãos nos bolsos de seu casaco, arrastando os pés para o único lugar que visitaria naquele local: a loja de conveniência. Desde que se mudou para este lugar, o único lugar a que ia era a loja de conveniência para comprar cervejas e talvez algo para comer.

Era a única coisa que ele podia fazer por si mesmo. Além de comprar cervejas e um pouco de comida, ele não tinha energia para manter sua higiene ou qualquer coisa parecida. O que explicava os olhares estranhos das pouquíssimas pessoas que o viam no caminho. Não que ele se importasse com o que as outras pessoas pensassem.

“Você comeu, Senhor?”

No caixa, um jovem deu a Primo um grande sorriso enquanto ele colocava um pacote de cerveja no balcão. Levantando seus olhos mortos, Primo não pôde deixar de se lembrar de Marra. Esse jovem caixa provavelmente tinha a mesma idade que Marra.

“Senhor, você ainda cheira a álcool e só compra cervejas aqui.” O jovem passou o código de barras enquanto falava. “Estou ficando um pouco preocupado, já que você está muito mais magro do que quando chegou aqui.”

Primo deu um suspiro e tirou uma nota, arrancando o plástico assim que o caixa terminou, antes de se afastar.

“Senhor, o seu troco!” o caixa gritou, mas Primo não parou. O jovem franziu a testa e suspirou, olhando para a porta que balançava para frente e para trás. “Que homem estranho.”

Enquanto isso, Primo balançou a cabeça enquanto enfiava a mão no plástico. Mas em vez de tirar uma lata de cerveja para beber no caminho para casa, ele sentiu um pacote pequeno por dentro. Quando o tirou para verificar, tudo o que viu foi um pequeno pão em sua mão.

“Por que se preocupar com um estranho?” ele sussurrou, jogando fora o pão que o jovem caixa havia colocado no plástico com as cervejas. Primo então tirou uma lata de cerveja, bebendo um gole. Nesse ritmo, ele poderia morrer desse estilo de vida. Mas quem se importa?

Enquanto Primo caminhava por uma rua escura a caminho de seu apartamento, ele avistou um casal na outra extremidade da rua. Ele puxou o capuz de sua jaqueta sobre o rosto, sem querer encontrar os olhos das pessoas. Enquanto passava pelo único poste de iluminação que funcionava, ouviu um pedaço da conversa do casal.

“Caramba…” uma mulher sussurrou. “É realmente assustador.”

“Eu sei, né?” o homem com ela concordou brincando. “Mas não se preocupe, eu não vou fazer isso com você no banheiro. Farei em outro lugar.”

“Caramba!” a mulher socou o peito do amante. “Eu não vou ficar sozinha com você se você falar assim!”

“Haha! Você não vai conseguir fugir de mim. Mesmo que você não fique comigo, eu encontrarei um jeito de entrar.”

Primo de repente parou nos seus passos ao ouvir a voz do homem. Foi a conversa? Ou a voz? Ele lentamente se virou, fixando-os nos amantes que estavam se afastando dele.

“Senhor John,” ele sussurrou. “Por que ele… por que ele está fora?”

Suas íris dilataram enquanto suas pupilas se contraíam. Sem pensar, Primo largou o plástico de seu braço e marchou em direção ao casal com passos largos. Ele estendeu a mão, agarrou o ombro do homem e girou suas costas. Antes que seus olhos pudessem se encontrar com os do homem, um soco já havia aterrissado no rosto do homem.

“Kyah!!!” a mulher que estava com o homem gritou de horror, pulando para o lado enquanto seu amante era espancado por um estranho louco. “Socorro!”

“Ugh! Argh!” o homem, que não conseguia revidar, apenas grunhia a cada soco que atacava seu rosto e corpo.

“Você!” a voz de Primo tremia, pulando sobre o homem quando este tentava rastejar para longe. “O que você está fazendo aqui? Vai matar ela também?! Eu deveria ter te matado naquela época — eu deveria ter sabido que sua família faria algo por debaixo dos panos para tirar você da prisão!”

Sangue espirrava em sua bochecha, socando o homem repetidamente enquanto falava através dos dentes cerrados. “Morra, morra, morra! Eu vou te matar, Senhor John!”

“Pare!” a mulher gritou, reunindo coragem para parar Primo, mas sem sucesso. No momento em que ela agarrou o braço de Primo, ele simplesmente balançou o braço para empurrá-la para trás. E então, ele continuou a bater no homem até que a ajuda chegasse para interromper sua loucura.

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