Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 868
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Capítulo 868: Não é um hospital psiquiátrico
Enquanto isso…
“Ugh…” Um grunhido escapou da boca de Tigre mesmo antes de ele abrir os olhos. Ele segurou o lado da cabeça, seus olhos se entreabrindo. A luz que penetrava seus olhos o fez demorar um pouco antes de abri-los completamente. Quando seus olhos finalmente se ajustaram, ele franziu a testa enquanto virava para a direita.
“O que diabos…?” ele murmurou, virando para a esquerda, apenas para seu rosto se contorcer. “Por que diabos?”
“Não estamos em uma ala psiquiátrica, então não se preocupe.” Primo, que estava sentado na outra cama, com as costas apoiadas na cabeceira, tranquilizou indiferentemente. “Se você não acredita em mim, pegue aquele vaso ali como exemplo. Se estivéssemos em uma ala psiquiátrica, eles não deixariam nada que pudesse ser usado como arma para ferir outros ou a nós mesmos.”
“Ah, droga…” Tigre beliscou a ponte do nariz, apoiando o braço no colchão para sentar-se. Ele mal entendeu o absurdo de Primo, já que a ideia de estar em uma ala psiquiátrica nem sequer lhe passou pela cabeça até Primo mencioná-la.
“Onde eles estão?” ele perguntou quando a dor de cabeça aliviou, voltando os olhos para a outra cama.
Primo deu de ombros. “Não faço ideia. Eu acordei alguns minutos antes de você.”
“Ah.” Tigre balançou a cabeça e então examinou o quarto em que estavam. Com certeza, não era o hospital para onde ele foi levado. Também não era a casa de Dominic, nem o esconderijo seguro de Moose.
“Aonde diabos eles nos levaram?” ele se perguntou. “Eu ficaria furioso se me dissessem que partiram sem mim.”
“Você é uma criança?” A pergunta de Primo atraiu a atenção de Tigre. “Você fala como se tivessem ido para um parque de diversões.”
Tigre observou Primo por um segundo e balançou a cabeça. “Impossível.”
“Hmm?”
“Provavelmente estamos em Sorrento.”
“Como você sabe disso?” Primo inclinou a cabeça para o lado. Embora suspeitasse que estivessem em um lugar ou país diferente, ele não tinha certeza onde exatamente estavam.
“É o nosso destino,” Tigre deu uma resposta curta e óbvia.
“Ah.” Primo balançou a cabeça em compreensão, mas então, franziu a testa. “Como você tem certeza que estamos em Sorrento? Quero dizer, considerando sua condição e a minha, é lógico pensar que eles nos deixaram em uma casa segura.”
Tigre encarou Primo como se estivesse olhando para um idiota. Mesmo assim, ele apontou para o homem, fazendo-o levantar as sobrancelhas.
“Você,” Tigre disse. “Você é a resposta.”
Primo apontou para si mesmo enquanto questionava, “Eu?”
“Mhm.” Tigre desviou o olhar enquanto verificava a parte de trás de sua mão. Um IV ainda estava injetado nela, seguindo o tubo até a bolsa de fluido. “Se ela finalmente decidiu ir com tudo, não há como no inferno ela te deixaria para trás. Você não era seu isco?”
“Ah…” Primo olhou para baixo enquanto processava sua explicação antes de voltar os olhos para Tigre. Dessa vez, Tigre estava perto da bolsa de fluido ao lado de sua cama. “O que você está fazendo?”
“Estou verificando que tipo de medicamento está passando pelo meu sistema,” respondeu Tigre sem olhar em sua direção.
Primo franziu a testa. “Por quê? Você também é um doutor?”
“Também?” Tigre inclinou a cabeça para trás para Primo com a bolsa de fluido agora em sua mão levantada. “Ahh. Moose te disse que ele era um doutor?”
“Sim.”
“Heh. Não acredite nele. Ele é um doutor charlatão,” riu Tigre, afastando-se de seu ponto de vantagem. “Alguns dias, ele é um engenheiro.”
“Ele não era um doutor?!” Primo quase ofegou. “Onde você está indo?”
Tigre parou e olhou para trás para ele indiferentemente. “Para o banheiro. Por quê? Você quer vir? Eu não sou desse jeito.”
“Você pode andar assim?” Primo perguntou enquanto Tigre retomava seus passos.
“Eu só tive uma concussão,” Tigre respondeu despretensiosamente sem olhar para trás. “É só aquele velho trabalhando para o Dimitri que ficava mirando minha lesion. Aquele desgraçado. Eu não queria matá-lo, mas ele pediu por isso.”
Tigre ainda estava falando mesmo quando entrou no banheiro, resmungando sobre o inimigo com quem tinha se confrontado. Sua voz só desapareceu quando ele fechou a porta atrás de si para se aliviar. Enquanto isso, Primo manteve seus olhos na porta do banheiro com a testa franzida.
Quando Tigre retornou, Primo não perdeu um segundo para buscar alguma verdade dele.
“Você conhece o Dimitri?” ele perguntou, fazendo Tigre parar por um segundo e arquear uma sobrancelha. “Você disse que o velho trabalhava para o Dimitri. Pode me dizer como ele é?”
“Eu não sabia que você é do tipo que faz tantas perguntas,” observou Tigre, retomando seus passos de volta para sua cama. “Não sei se devo compartilhar informações com você, mas considerando que você é o isco dela, talvez funcione a nosso favor se você souber uma coisa ou outra.”
Tigre foi direto para o poste para colocar a bolsa de fluido no lugar. “Como é esse homem? Bem, ele parece velho. Enrugado… ele cheira a terra. Ele também é careca.”
Primo franzu o cenho com a descrição que Tigre estava dando. Ele estava apenas descrevendo uma aparência geral dos idosos?
“Ah!” Tigre assentiu e olhou para Primo, tocando sua maçã do rosto com o indicador. “Ele também tem essa verruga na maçã do rosto, perto do olho direito.”
“Uma verruga…”
“Sim. Uma grande por sinal.”
Primo franziu a testa enquanto sua pegada no cobertor sobre sua perna apertava. Tigre, por outro lado, apenas se sentou quando notou o silêncio estranho de seu companheiro de quarto. Linhas profundas apareceram entre as sobrancelhas de Tigre, avaliando o perfil lateral de Primo.
“Você o conhece?” Tigre perguntou, ganhando um murmúrio do outro homem.
“Pode-se dizer que sim.” Primo lentamente levantou os olhos de volta para Tigre. “Dimitri e eu temos algumas contas a ajustar. E aquele velho também. Você disse que o matou?”
“Eu matei.”
“Como?” Primo animou-se ansiosamente.
Tigre ergueu ainda mais a sobrancelha, não certo de onde vinha o repentino entusiasmo de Primo. “Ele era habilidoso o suficiente para ir de igual para igual comigo, então eu atirei nele e continuei atacando sua lesão. Sabe, dando a ele o próprio remédio.”
“Ele… sofreu?”
“Como eu saberia?” Tigre deu de ombros despretensiosamente. “Eu apenas o deixei sangrar, e considerando que eu estilhacei sua caixa torácica, cada respiração dele parecia um inferno. Acho que ele não teve uma morte sem dor, hein?”
“Haha… hahaha!”
Tigre franziu a testa, olhando para trás para Primo depois de ouvi-lo rir. Primo enterrou o rost