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Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 844

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Capítulo 844: Ela realmente é um monstro

“Não, merda.”

Parado na entrada da floresta, Primo encarava a fumaça espessa que subia ao céu, formando uma nuvem. Apesar da distância, ele sentia o calor emanando do acidente de helicóptero. A incerteza pairava sobre ele. Ele deveria se sentir aliviado por eles terem sobrevivido? Ou esse novo conhecimento sobre a habilidade do Paraíso adicionava um medo ao seu coração? De qualquer forma, Primo estava fora de perigo… por enquanto.

“Você não disse que está machucado?”

Saindo de seu transe, Primo ouviu a voz de Moose atrás dele. Ele se virou para ver Moose tirando o capacete enquanto parava sua motocicleta.

“Você não está agindo como tal,” Moose apontou, observando o homem de cima a baixo. “Tem sangue, com certeza, mas é seu mesmo?”

“Minha adrenalina ainda não passou.” Ignorando o sarcasmo na voz de Moose, Primo checou seus ferimentos. “Acho que preciso ir para a sala de emergência.”

“Eu posso fazer cirurgia se você quiser.”

“Você acha que sou idiota?”

“Ei, sou um doutor licenciado!” Moose protestou. “Já salvei muitas vidas antes.”

“Sua licença é real mesmo?” Primo clicou a língua, afundando no mesmo lugar para descansar. Ele olhou para Moose novamente e perguntou em um tom muito mais baixo. “Você realmente foi um doutor no passado?”

Moose soltou uma risada enquanto cruzava os braços sob o peito. “Um dos melhores.”

“Então por que você…” Primo parou enquanto respirava fundo, passando a língua pela parte interna da bochecha. “Deixa pra lá.”

“Você ia perguntar por que escolhi fazer parte do subterrâneo?” Moose adivinhou. “Por que você parou? Não acho que você seja do tipo que recua quando tem perguntas em mente.”

Primo não respondeu. Em vez disso, ele checou seu ferimento para garantir que não estava perdendo muito sangue.

“Ou você estava preocupado que eu te fizesse a mesma pergunta, Advogado?” Moose continuou após um momento, observando Primo congelar por um segundo.

Primo lentamente levantou o olhar para ele. “Então, você descobriu sobre o meu passado, hein?”

“Créditos ao Lobo!”

“Hah.” Primo deu uma risada sarcástica e balançou a cabeça. “Certo. Aquele maldito bastardo. Eu nunca pensei que aquele idiota arrogante também fazia parte dos Ceifadores.”

“Você ficaria surpreso em saber quem mais são membros do nosso grupo.”

“Não preciso saber. Neste ponto, entendo que os Ceifadores são todos loucos. Aqueles tipos que poderiam ter contribuído positivamente para o desenvolvimento deste mundo, mas escolheram usar suas grandes mentes para piorá-lo.”

“Ohh… falando de si mesmo agora, né?” Moose provocou. “Bem, o dinheiro sempre foi minha força motriz. Você pode dizer que é também a raiz de por que acabei no subterrâneo. Uma coisa levou à outra e antes que eu percebesse, já estava sob a asa de uma mulher tão poderosa quanto assustadora.”

Enquanto Moose relembrava, Primo notou o comportamento despretensioso escondendo o passado de Moose.

“Dirão que ser doutor te tira da pobreza, mas então, a realidade te atinge forte e te acorda desse sonho,” Moose continuou com um longo hmmm. “O que está demorando tanto ela?”

Primo manteve seu olhar fixo em Moose, relacionando-se com cada palavra que ele pronunciava agora. “Essa realidade de que você acordou…” ele pausou, observando Moose retornar o olhar para ele. “… era tão ruim assim?”

“Era prejudicial. Superiores bastardos, salários baixos, pacientes ingratos e privilegiados. Posso listar todas as partes irritantes de um novo residente.” Moose deu de ombros. “Não é nada se você ama o trabalho e salvar vidas; é uma carreira boa, moral e recompensadora. Talvez eu apenas tenha conhecido as pessoas erradas naquela época.”

“Você se arrepende?”

“Arrependimento, do quê?” ele inclinou a cabeça para o lado. “Arrependimento de ter deixado de salvar vidas para tirá-las? Não. Nem por um segundo.”

O canto de seus lábios se curvou enquanto ele olhava para longe, os olhos na floresta. “Isso pode soar cafona, mas ironicamente, me senti mais valorizado depois de conhecê-la. Neste mundo em constante mudança, todos são dispensáveis. Embora seja o mesmo no subterrâneo, sei com certeza que mesmo que eu morra em uma missão, alguém ainda acenderá uma vela por mim e dirá com orgulho que eu existi.”

“Isso soa…” Primo soltou uma risada enquanto olhava para baixo. “Muito simples e cafona.”

“Eu avisei.” Moose brincou com uma risada. “Enfim, ela com certeza é cruel e implacável. Assustadora demais!”

Com essa menção, ambos os homens instintivamente olharam ao redor. Havia alguns comboios na área, mas todas as pessoas neles estavam mortas.

“Ela fez tudo isso?” perguntou Primo, embora já soubesse a resposta.

“Eles não estavam aqui quando eu cheguei,” Moose respondeu enquanto balançava a cabeça. “Acho que o reforço deles chegou ao mesmo tempo que ela, ou talvez um pouco antes. Boas notícias para nós. Pelo menos não tivemos que lidar com eles agora.”

“Acho que você está certo.” Primo assentiu, olhando de volta para Moose. Ambos se olharam por um segundo antes de rirem, balançando a cabeça levemente.

“Enfim, sei que fiz muitas perguntas. Mas como não temos muito o que fazer enquanto esperamos, posso fazer mais uma?” Primo perguntou, só para ouvir Moose responder com um desinteressado, “Você pode tentar a sorte.”

“Como você se envolveu com Heaven Liu?” Primo indagou sem muita hesitação. “Quero dizer, como você a encontrou?”

Moose sorriu novamente enquanto dava uma risada, voltando seus olhos para ele. “Não a encontrei, mas sim, ela me encontrou.” — assim como havia encontrado ele muitos anos atrás.

Moose lentamente se levantou, endireitando as costas, os olhos de volta para a floresta. “Lá está ela,” ele anunciou de forma relaxada, fazendo Primo virar a cabeça para a entrada da floresta.

Lá, eles avistaram a silhueta de uma pessoa. Eles estreitaram os olhos e logo viram Heaven marchando pela floresta enquanto arrastava um soldado pelos pés.

“Ela… realmente é um monstro,” Primo sussurrou ao ver a cena.

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