Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 820
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820: O início 820: O início Enquanto isso…
“Nunca pensei que trabalharia com você. No entanto, espero que com isso, consigamos a paz que buscamos, Alexander.”
Depois que Heaven disse o que tinha a dizer, encerrou a ligação em seguida. Primo segurou o telefone imóvel antes de sua mão cair ao seu lado. Ele se deitou de costas na grama macia perto da cabana rústica, franzindo um pouco os olhos enquanto olhava para as nuvens se movendo lentamente no céu azul claro.
“Que dia incrível”, ele murmurou, fechando os olhos e sorrindo. “Heaven Liu. Que nome engraçado. Ela é mais como um pesadelo — ou melhor ainda, o inferno em si.”
Um momento de silêncio desceu sobre Primo. Ele escutou o zumbido do vento e o canto dos pássaros ao longe. O farfalhar dos arbustos e das árvores se harmonizava com isso, proporcionando-lhe um momento de tranquilidade. Quando Primo se mudou pela primeira vez para esta velha cabana, ele era totalmente contra isso. Mas agora, ele não podia dizer com confiança que não havia coisas boas sobre viver no meio do nada.
Independente do barulho que ele tinha feito lá fora há momentos, ironicamente ele estava em paz e não afetado. Quando foi a última vez que ele sentiu esse tipo de serenidade? Primo ponderou, eventualmente adormecendo, e uma memória do passado emergiu.
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[FLASHBACK]
“Irmão, por que você não está comendo?” Martin, um garoto de cinco anos, olhou para seu irmão sentado à sua frente. “Este sorvete é delicioso. Você deveria experimentar.”
“Eu posso compartilhar o meu, irmão mais velho.” Uma menina de dez anos falou timidamente.
Primo olhou para as duas crianças sentadas à sua frente na sorveteria que eles sonhavam em visitar. Um sorriso se formou em seus lábios enquanto ele estendia os braços para bagunçar o cabelo deles carinhosamente.
“O irmão mais velho está cheio”, ele disse. “Meus dentes doem sempre que como sorvete ou algo frio. Então, estou bem. Apenas aproveitem o sorvete, certo?”
As duas crianças baixaram a cabeça envergonhadas enquanto seu irmão mais velho bagunçava o cabelo delas, retirando a mão gentilmente depois. Seus lábios formaram uma linha fina enquanto eles assentiam, e então pegaram pequenas colheres para saborear o sorvete. Enquanto saboreavam a delícia fria, seus olhos brilhavam e seus rostos se iluminavam.
“Haha.” Primo riu em deleite, observando seus irmãos mais novos olhando para ele como se o sabor do sorvete os deixasse sem fôlego. Ele se recostou na mesa, um sorriso largo no rosto, “É bom, não é?”
As duas crianças assentiram entusiasmadas.
“Então comam à vontade. Se quiserem mais, é só me dizer. Eu vou buscar mais.”
“Podemos ter mais?” a menina tímida, Alexa, exclamou.
“Sim, Alexa.” Primo assentiu, rindo. “Vocês podem comer quanto quiserem.”
“Irmão, estamos comemorando algo?” a menina perguntou curiosamente.
Primo sorriu, olhando para seus irmãos. “Fui promovido”, ele anunciou, esperando alguma reação deles. No entanto, as duas crianças simplesmente inclinaram a cabeça para o lado, fazendo-o rir alto.
“Apenas pensem que seu irmão realizou algo muito importante”, ele disse entre risadas.
As crianças sorriram e assentiram, comendo seu sorvete avidamente. Embora não compreendessem o que seu irmão estava comemorando, se o fazia feliz, então eles estavam felizes por ele. Enquanto isso, Primo observava seus irmãos mais novos saborearem seu sorvete de qualidade, bem diferente da variedade comprada em lojas.
“Martin, Alexa,” ele chamou após algum tempo, pegando um guardanapo para limpar o canto da boca de Martin. “A partir de hoje, nossa vida pode ser um pouco melhor.”
Eles piscaram inocentemente, olhando para o sorriso caloroso estampado no rosto de seu irmão mais velho. No entanto, Primo não se alongou, apenas sorriu.
“Vamos comprar algumas roupas e sapatos novos para vocês mais tarde”, ele disse. “Que tal?”
As crianças se olharam antes de voltar sua atenção para ele. Seus olhos brilharam, e mesmo antes de dizerem algo, suas expressões alegres já revelavam sua empolgação com a ideia.
*
*
*
“Aqui.”
Uma jovem sentada no chão do pequeno quarto, estudando na pequena mesa encaixada no canto. Ela olhou para cima ao ver Primo encostado na parede, um sorriso gentil no rosto.
“Irmão mais velho…” ela chamou suavemente, suas sobrancelhas franzindo em curiosidade.
“Comprei algumas roupas e sapatos para Martin e Alexa. Também escolhi algo para você,” Primo disse, acenando em direção à sacola de papel em cima de sua mesa. “Não sabia seu gosto, então chutei.”
As linhas entre as sobrancelhas dela se aprofundaram enquanto ela espiava dentro da sacola.
“O que é isso?” ela murmurou, puxando um vestido, a confusão franzindo suas sobrancelhas. “Por quê, irmão…”
“Experimente. Veja se você gosta,” Primo respondeu com um sorriso tranquilizador. “Também comprei sapatos para você, mas eles se misturaram com outras sacolas. Vou encontrá-los em breve.”
“Um…” Ela colocou o vestido para baixo, seu olhar ainda fixo nele. “Está tudo bem, irmão?”
“Hmm?”
“Eu sei que o dinheiro está apertado. Não precisamos de coisas extras,” ela explicou, preocupação nublando sua expressão. “Você está preocupado com o próximo evento escolar? Você não precisa. Posso simplesmente usar nosso uniforme de educação física. Podemos devolver isso?”
Primo olhou para sua irmã de dezesseis anos, oprimido com afeto e compreensão. Ela carregava fardos muito além de seus anos, uma consequência de seus humildes começos sem apoio.
“Mara, não se preocupe.” Ele sorriu, tranquilizando-a. “Fui promovido no trabalho. Ganhei um caso grande e fechei o acordo hoje, bônus de assinatura e tudo.”
“O quê?” Mara saltou, com os olhos arregalados. “Irmão, você…”
“Sim.” Primo assentiu orgulhosamente, rindo. “Dívidas estão pagas, aluguel está coberto adiantado, e eu encomendei novos uniformes para você. Já estava na hora, certo?”
Mara prendeu a respiração, tentando processar a súbita reviravolta da sorte. “Sério? Você está falando sério?”
“Você acha que eu gastaria se não?” Primo entregou-lhe a sacola de papel com um sorriso. “Agora, tente isso.”
Em vez de agarrar a sacola e correr para o banheiro como esperado, Mara se jogou em um abraço. Primo pausou, olhando para ela com ternura.
“Irmão, isso significa… não mais chuveiros frios?” a voz dela tremia.
Os olhos de Primo se suavizaram, e ele murmurou uma melodia tranquilizante enquanto gentilmente batia em suas costas.
“Sim. Eu organizei — eles podem ser instalados amanhã,” ele a assegurou. “Você, Alexa, e Martin não precisarão mais ferver água. As coisas serão melhores, eu prometo. E a faculdade? Você vai se dar bem.”
Mara riu excitada, então saiu correndo para experimentar o novo vestido. Primo riu, balançando a cabeça afetuosamente. Seus irmãos se alegravam tão facilmente.
Ele estava grato pela promoção, acreditando que isso lhes traria a vida confortável que mereciam. Mal sabia ele que também apresentaria uma pessoa que viraria suas vidas de cabeça para baixo.