Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 816
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816: Querido Dragão, Sentiu Minha Falta? 816: Querido Dragão, Sentiu Minha Falta? “Missão completa, Chefe.”
Ouvir Coringa dizer essas palavras trouxe uma sensação surreal ao coração de Débora e Caçador. Com o motor ligado e o veículo começando a se mover, o alívio os envolveu.
Eles estavam salvos.
Isso não era um sonho.
Alguém tinha vindo para ajudar e resgatá-los.
Enquanto o veículo se afastava da estreita travessa da entrada dos fundos, pensamentos giravam em suas mentes. Eles suspiraram aliviados, apenas para estremecer quando uma forte explosão irrompeu atrás deles.
Apesar das lesões e corpos doloridos, Débora e Caçador viraram-se para olhar para trás. Seus olhos se arregalaram ao testemunhar um incêndio violento consumindo o armazém que acabaram de deixar.
BOOM!
Outra explosão alimentou as chamas crescentes. Débora cobriu os lábios, uma lágrima escorrendo por sua bochecha. Seu pescoço tensionou, lágrimas caindo incontrolavelmente.
“Estou salva”, ela sussurrou, incapaz de descrever o sentimento avassalador em seu coração. “Tarrah… Estou salva.”
Tanto Caçador quanto Débora haviam sentido a morte iminente nesta noite. Caçador quase havia aceitado seu destino, enquanto Débora estava à beira. Anos trabalhando para Dragão os haviam condicionado a aceitar um desfecho terrível. Eles haviam visto inúmeras pessoas encontrarem seu fim nas mãos de Dragão; suas mortes não fariam diferença.
Ouvir Coringa anunciar a conclusão de sua missão aliviou seus corações, mas ver a casa de tortura envolta em chamas intensificou suas emoções.
Desta vez, eles realmente estavam salvos.
“Ei, ei!”
Débora e Caçador se viraram para o assento do motorista, percebendo que Coringa não estava se dirigindo a eles. Caçador olhou pelo retrovisor, observando o sorriso de satisfação no rosto de Coringa. Enquanto isso, Débora vislumbrou o perfil lateral de Coringa.
“Haha! Surpresa, surpresa, Frank.” Um brilho malévolo cintilou nos olhos de Coringa. Caçador e Débora prenderam a respiração quando Coringa mencionou o nome. “Seu retardado de merda. Eu te avisei, Franky. Mostre seu rosto novamente e será a pior decisão que você já fez depois do que você fez com ela.”
O sorriso no rosto de Coringa desapareceu enquanto uma expressão sombria o substituía. “Estou apenas começando, Frank. Se fosse você, correria o mais rápido que pudesse. Quem sabe? Você pode ser o próximo a explodir.”
Coringa arrancou seu fone de ouvido e o jogou para fora da janela. “Bastardo”, ele sibilou, clicando a língua em irritação. “Não o deixarei dormir em paz a partir de hoje.”
Caçador e Débora trocaram olhares, surpresos com a audácia de Coringa em falar com Dragão dessa maneira. As únicas pessoas que eles conheciam que ousavam fazer isso eram aquelas que o amaldiçoavam antes de encontrar seu fim.
“Quem são vocês?” Débora perguntou baixinho, mas nem Coringa nem Fig responderam. Parecia que seria uma viagem silenciosa. Eventualmente, sem que Débora e Caçador percebessem, eles adormeceram devido às suas lesões.
*******
“Estou apenas começando, Frank. Se fosse você, correria o mais rápido que pudesse. Quem sabe? Você pode ser o próximo a explodir.”
Dragão segurou o telefone firmemente enquanto o som da campainha ressoava em seus ouvidos. Ele apertou a mandíbula, dentes cerrados, e as veias abaixo da sua têmpora saltaram. Respirando pesadamente, ele lutou para controlar a raiva que inchava em seu peito.
“Coringa…” sua voz rugiu através do peito, prestes a jogar seu telefone quando a voz de Hera acariciou seus ouvidos.
“Frank?” Hera chamou, sentando-se na cama e esfregando os olhos cansados. “Por que você está acordado?”
Ela perguntou, descascando a mão dos olhos para olhar para Dragão perto da janela. Ela inclinou a cabeça para o lado, olhando para suas costas largas, sobrancelhas franzidas.
“Está tudo bem?” ela perguntou novamente após segundos de silêncio. “Frank, você pode por favor falar comigo?”
Dragão respirou fundo e fechou os olhos. Exalando lentamente pelos lábios, ele se virou e sorriu.
“Por que você está acordada?” ele perguntou, caminhando de volta para a cama e sentando na borda dela. “Eu te acordei?”
Hera pressionou os lábios numa linha fina enquanto murmurava. “Provavelmente me acostumei a dormir ao seu lado. Acho que dormir sozinha me deixou um pouco sensível, acordando facilmente quando ouço movimento.”
“Isso não é verdade,” ele brincou, acariciando sua bochecha com as costas dos dedos. “Hera, algo aconteceu e eu preciso cuidar disso.”
“Você está indo embora?”
“Eu voltarei,” ele a tranquilizou, apertando sua mão. “O mais rápido possível. Eu prometo.”
Hera franziu a testa profundamente, desanimada com a ideia. Mas no final, ela não podia fazer nada para fazê-lo ficar mesmo.
“Apenas… volte assim que puder,” ela respondeu relutantemente, dando a ele um olhar desamparado. “Hmm?”
“Claro,” ele disse, seu sorriso desaparecendo. “Volte a dormir. Deixe-me te aconchegar.”
“Mhm.”
Hera deitou-se novamente enquanto Dragão ajeitava o cobertor sobre seus ombros. Ele sentou na borda da cama, acenando para ela enquanto acariciava sua cabeça. Hera sorriu para ele e fechou os olhos. Quando sua respiração se aprofundou, o sorriso em seu rosto desapareceu.
Seus olhos brilharam enquanto ele se levantava cuidadosamente da cama. Sem perder um segundo, ele marchou em direção à porta, deixando Hera sozinha para avaliar a situação. No momento em que ele saiu do quarto, alguns homens já estavam lá fora. Dragão não parou enquanto caminhava, com um homem seguindo atrás.
“Chefe,” chamou o homem caminhando de perto atrás de Dragão. Ele se inclinou e sussurrou algo no ouvido do chefe, fazendo Dragão franzir a testa.
Dragão olhou para o homem, que baixou a cabeça sob seu olhar. “Eles estão realmente testando minha paciência,” ele murmurou, correndo para seu escritório em casa. Em pouco tempo, Dragão chegou ao escritório e rapidamente sentou-se atrás da mesa.
Assim que Dragão se sentou, seu computador já estava ligado. Um logo do Coringa estava exibido com uma mensagem escrita abaixo:
[PRESSIONE QUALQUER TECLA PARA FALAR COMIGO.]
Seus olhos brilharam com malevolência, sua respiração lenta e pesada. Sua mandíbula apertou mais uma vez e, sem pensar duas vezes, ele pressionou a barra de espaço. No momento em que o fez, o rosto de Hera apareceu na tela.
“Olá, querido Dragão,” ela comentou, o canto de seus lábios se curvando num sorriso malicioso. “Sentiu minha falta?”