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Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 811

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811: Medalha de honra 811: Medalha de honra Enquanto isso…

Débora exalou pesadamente, forçando seus olhos a se abrirem apesar da névoa que obscurecia sua visão e das dores que percorriam seu corpo. Ela estendeu a mão e agarrou algo próximo, sua mão segurando um metal frio. Grunhindo, ela observou o ambiente ao redor.

Piscando repetidamente, ela lutou para clarear sua visão embaçada. Gradualmente, a barra de metal que ela se agarrava foi ficando em foco. Como se destrancando uma caixa de Pandora, ela balançou a barra, o som ecoando na sala escura e silenciosa.

“Não”, ela murmurou, avistando outra gaiola próxima. Ela virou a cabeça lentamente, seu olhar tremendo quando viu Caçador, enrolado e inconsciente. “Caçador!”

Débora sacudiu a barra de metal de sua própria gaiola apertada, percebendo que estava confinada da mesma maneira que Caçador, com os joelhos dobrados para caber no pequeno espaço destinado a animais.

“Caçador!” ela chamou pelos dentes cerrados, seus movimentos restritos. “Ei, Caçador, acorda!”

“Ugh…”

Um grunhido áspero escapou de Caçador, uma onda de alívio inundando o coração de Débora. No entanto, oferecia pouco consolo; seu dilema permanecia inalterado.

“Ugh…” Caçador grunhiu novamente, piscando e observando o ambiente ao redor, como se esperasse recolher memórias anteriores a esse momento. A visão do interior escuro e decrépito da sala acelerou seu coração. Como Débora, ele se agarrava à barra de metal, sacudindo-a em desespero.

“Dragão!!!” Caçador gritou, sua voz apenas ecoando de volta para ele. “Me tire daqui — Dragão!!”

Débora rangeu os dentes e suspirou, deixando Caçador gritar até se cansar. Ela observou os arredores uma última vez, totalmente ciente de sua localização: a casa de tortura. Eles haviam frequentado este lugar, testemunhando outros confinados nessas gaiolas e submetidos a tratamentos animalescos. Eles também não eram inocentes, tendo participado de torturas sob o comando de Dragão.

“Ugh!!!” Caçador tentou chutar o metal, apenas para contorcer-se de dor em seu tornozelo ferido.

“Chega”, ela interveio, acalmando-se dentro de sua própria gaiola. “Já estivemos aqui antes, Caçador. Força bruta não vai funcionar.”

Caçador gritou mais uma vez, inutilmente. Ele ofegou profundamente, fechando os olhos em arrependimento.

“Isso está ruim”, ele murmurou, com os olhos ainda fechados. “Estamos acabados, Débora.”

Débora virou a cabeça, observando Caçador encolhido como um feto. Antes do confinamento, ambos haviam suportado uma noite de tortura. Seus ex-colegas os haviam espancado, quebrado seus ossos e submetido a humilhações. Durante tudo isso, Dragão assistia silenciosamente de longe.

Dragão não os interrogou; ele não pronunciou uma palavra. Ele simplesmente observava, desprovido de qualquer vestígio de empatia ou raiva. Era como se ele já tivesse entendido tudo e apenas estivesse aguardando a confirmação deles.

“Não deveria ter confiado em você.” Uma lágrima escorreu pela têmpora de Débora, seus lábios tremendo. “Não deveria ter ouvido você.”

Amargura nublou seus olhos enquanto ela recordava os eventos que levaram ao seu atual infortúnio. Depois da conversa de Débora e Caçador na sala de armazenamento, eles haviam seguido caminhos separados—Caçador para realizar sua tarefa e Débora para se esconder na pensão. Eles concordaram em se encontrar em um horário específico.

Débora chegou ao ponto de encontro, apenas para ser emboscada. Eles sacudiram sua cabeça, a violência se desencadeou sobre ela. Ela desmaiou, acordando para a visão de Dragão em pé diante dela. Posteriormente, ela suportou tortura implacável por seus ex-colegas até perder a consciência novamente. Antes de sucumbir ao inconsciente, ela vislumbrou Caçador sofrendo o mesmo destino.

Agora, confinados em gaiolas de animais, desnudos, eles aguardavam seu destino, contemplando a maneira como Dragão encerraria suas vidas. Seria cimento seguido por um mergulho no oceano? Um mergulho em uma piscina de ácido? Talvez um crematório, queimando-os vivos? Anos de serviço a Dragão haviam lhes proporcionado uma visão macabra sobre seu possível fim.

“Como… ele sabia?” ela murmurou. “É inútil, eu suponho, já que parece que vou morrer em breve, mas ainda quero saber.”

A respiração de Caçador se tornou mais pesada, olhos fixos no teto úmido. “Eu não sei”, ele respondeu baixinho, balançando a cabeça. “Ele me ligou, então começou a me bater. A próxima coisa que sei, ele segurava meu telefone e dizia coisas.”

“Não consegui processar o que ele disse”, Caçador acrescentou amargamente, lembrando-se de Dragão acenando um telefone diante dele enquanto ele oscilava entre a consciência e a inconsciência. “Tudo que me lembro é de sua intenção de me matar. Aquele olhar no rosto dele… puro mal. Nunca estive tão assustado.”

O silêncio envolveu a sala enquanto as palavras se tornaram desnecessárias. Dragão era rápido em discernir; ele estava sempre astuto, sagaz e malévolo.

“Você informou seu chefe?” ela perguntou após um tempo, provocando Caçador a responder com sarcasmo.

“Você acha que eu tive a chance?”

“Essa é uma pergunta tola, não é?” Débora soltou uma risada curta e seca. “Outra pergunta tola: Você não tem um plano B?”

Caçador não respondeu imediatamente, reconhecendo as perguntas aparentemente tolas. No entanto, ele não podia culpá-la. Ambos estavam desesperados, conscientes de que sem ajuda, estavam resignados a aguardar seu fim.

“Só se recebe uma medalha ou alguma cerimônia se morrer na missão”, ele respondeu com indiferença. “Você sabe como é, Deb.”

“Tudo por uma maldita medalha… huh?”

“Hm.” Caçador murmurou, fechando os olhos, rendendo-se ao abraço frio da superfície metálica. “Tudo por uma maldita medalha de honra. Que vida. E ainda assim, mesmo que eu morra aqui, não me importo de morrer em uma missão.”

Débora ergueu uma sobrancelha e virou a cabeça, olhando para o perfil de Caçador.

“Eu lutei pelo que é certo”, ele continuou enquanto o canto de seus lábios se curvava em um sorriso amargo. “Dragão arruinou muitas vidas. Seu irmão juramentado, Dimitri, não só machucava criminosos no submundo, mas também inocentes. Ambos eram puramente maus, mas a única diferença é que Dragão escolhia seus inimigos. Ele só mirava em criminosos como ele — provavelmente, um hábito que ele adquiriu da organização de onde veio.”

Débora desviou o olhar dele, lábios cerrados em uma linha fina. “Agora que você mencionou, quando conheci Dragão, ele escolhia seus inimigos meticulosamente. Inicialmente, pensei que ele simplesmente queria um perfil baixo. Mas agora que você mencionou, faz sentido. Ele começou a fazer movimentos ousados quando Hera lentamente sucumbiu à sua ‘doença’, e ele está imparável desde então.”

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