Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 806
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806: Eu sou Heaven Liu 806: Eu sou Heaven Liu “Hmm…” Primo coçou o queixo enquanto encarava a tela do laptop. “Ah. Agora vejo o que ela estava tramando. Aquela maldita mulher está certamente me empurrando para o abismo.”
Primo clicou a língua irritado. Ele tinha passado a noite inteira lendo os documentos que Heaven deixou para ele revisar. Ele até passou pelos arquivos e não percebeu que já era manhã até tudo em volta da cabana parecer mais claro.
“Aff… ela tá me dando dor de cabeça.” Ele beliscou a ponte do nariz antes dos cantos dos lábios se esticarem de orelha a orelha. Quando ele espiou o laptop, um brilho piscou em seus olhos. “Mas aquele filho da puta… não é à toa que eu não conseguia mais encontrá-lo.”
Seus olhos brilharam com malevolência. Depois de ler tudo, Primo aprendeu muitas coisas a ponto de começar a questionar seu papel no submundo. Primo sempre soube que era uma figura proeminente no submundo, mas certamente, aqueles caras lá em cima estavam jogando um jogo diferente.
“Maldição.” Ele se recostou na cadeira de madeira, fazendo-a chiar. “Agora, as coisas estão ficando interessantes.”
Um sorriso adornou seus lábios, alongando os membros para mais uma rodada de coleta de informações. Primo não tinha dormido por uma noite inteira, mas mesmo assim, ele não sentia vontade de dormir. Especialmente com todas as informações que absorveu e entendendo o plano de jogo de Heaven.
“Quem diabos é essa Heaven Liu e como diabos ela bolou tudo isso?” ele murmurou depois de alongar os dedos. Quando ele se endireitou e encarou o laptop, ele limpou a garganta e sorriu.
“Certo,” ele disse. “Eu serei o culpado pelo falso retorno daquela Hera.”
******
[Covil do Dragão]
“Então você está dizendo que Débora não entrou aqui?” Hera inquiriu, sentada em frente a Leo no pavilhão do jardim.
“Como eu disse, não vi aquela mulher além daquela vez que ela entrou no meu quarto no meio da noite,” Leo resmungou, irritado que Hera estava fazendo a mesma pergunta pelos últimos quinze minutos. “Você não disse que ela já se aposentou? Por que ela voltaria aqui? Não é como se este lugar fosse um ambiente de trabalho memorável. Ninguém quer voltar para o inferno a menos que ela seja verdadeiramente má.”
Hera mordeu o lábio inferior enquanto desviava o olhar, pensativa. “Será que ela foi pega?” ela balançou a cabeça para se livrar do pensamento. “Não, não é isso. Isso é impossível. Se ela tivesse sido pega, então eu teria ouvido algo a respeito.”
“O que você quer dizer, ela foi pega?” Leo perguntou, trazendo Hera de volta à realidade. “Está acontecendo alguma coisa, Hera?”
“Isso não é da sua conta,” Hera bufou. “Leo, quando você for perguntado, apenas responda. Se não, não se intrometa. É melhor você não fazer nada que vá te colocar em perigo.”
“Eu já estou em perigo,” ele argumentou. “Você me colocou em perigo, Hera. E até agora, eu ainda não entendo por que você me chamou naquela noite.”
“Foi um erro.”
“Será mesmo?” Leo duvidou. “No começo, também pensei que você tinha discado errado para outra pessoa. Mas quanto mais penso sobre isso, mais percebo que talvez não seja o caso. Pelo tom da sua voz, parecia que você sabia exatamente para quem estava ligando naquela noite. Não foi um erro, foi?”
Hera abriu e fechou a boca, avaliando a convicção em seus olhos. “Foi um erro,” ela afirmou. “Por que você acha que eu pediria sua ajuda quando nem nos conhecemos?”
“Essa é uma pergunta que só você pode responder, Hera,” ele respondeu baixinho. “Por que você pediria ajuda a alguém quando nem nos conhecemos?”
Hera juntou as mãos no colo, incapaz de desviar o olhar dele. Ela sentia seu coração batendo contra o peito, com medo de que Leo estivesse juntando as peças lentamente. Ela poderia simplesmente dizer a verdade, para ele parar de enfiar o nariz onde não era chamado, mas conhecendo-o, Leo já estava arriscando tudo. Se ele ficasse parado ou fizesse alguma coisa, não importaria. Porque no final do dia, sua situação permanecia a mesma.
“Você acreditaria em mim se eu dissesse que nós… nos conhecemos?” ela falou de repente com a voz trêmula enquanto ele franzia a testa.
“Como nos conhecemos?” ele respondeu, curioso. “Eu entenderia se você me conhecesse, já que a nação inteira sabe quem eu sou por causa do meu trabalho. Mas… eu não me lembro de ter visto ou interagido com você em toda minha vida.”
Leo fez uma pausa enquanto avaliava o rosto deslumbrante dela. “Não estou tentando te bajular, mas você tem um rosto que é difícil de esquecer.”
“Eu sei.” Hera soltou um suspiro profundo enquanto olhava para baixo, juntando as mãos no colo nervosamente. “Leo, eu vou te contar tudo se você me prometer duas coisas.”
“Quais são essas duas coisas?”
“A primeira é que você vai manter a mente aberta. Não estou dizendo para acreditar em tudo o que eu falo de cara,” ela começou, levantando o olhar de volta para ele.
Leo ponderou enquanto estudava a seriedade em seus olhos. Ele apertou os lábios firmemente antes de bufar. “Eu vou fazer o meu melhor,” ele disse. “Embora eu espere que o que você vai dizer seja real. Por favor, Hera. Acho que nesse ponto, eu mereço saber a verdade. Afinal, é vantajoso para mim se eu falar para Dragão que você está enganando todo mundo.”
“Você se adaptou bem rápido,” ela comentou, apenas para vê-lo dar de ombros.
“Eu tenho que sobreviver, Hera Cruel. De qualquer jeito, eu tenho que fazer o que for preciso para sobreviver,” ele justificou. “Você me colocou nessa situação, então não vejo por que eu não deveria deixar cair essa fachada.”
“Certo. Mantenha esse argumento em mente para se tranquilizar.”
“Qual é a outra?” ele perguntou antes que eles se distraíssem completamente do assunto.
“A outra é que você prometa que vai parar de se aprofundar neste problema,” ela pediu. “Apenas fique na sua e faça o que é melhor para você. Pare de enfiar o nariz nos meus assuntos e nos do Dragão. Se você me prometer isso, então eu te contarei tudo.”
Leo hesitou por um segundo, mas eventualmente concordou. “Você pode me dizer que ajuda virá?”
“Não agora, mas virá.”
“Você pode me prometer que eu continuarei vivo até lá?”
“Eu não ligo de morrer, mas você, não. Então, sim. Com tudo o que eu puder, eu vou garantir que você sobreviva até lá.”
“Então eu concordo.” Ele concordou sem hesitar um segundo, pensando sobre os sentimentos dela, enraizados na culpa. “Agora, me diga. Como nós nos conhecemos.”
Houve um momento de silêncio entre os dois, encarando-se em silêncio. Quando os lábios dela se abriram, sua voz escapou quase como um sussurro.
“Eu sou Heaven Liu…”