Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 800
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800: Essa maldita Heaven Liu com certeza fez sua pesquisa 800: Essa maldita Heaven Liu com certeza fez sua pesquisa À medida que Primo saía do carro, ele olhava para a pequena cabana situada no meio da clareira da floresta. Linhas profundas apareceram entre suas sobrancelhas e ele virou-se para o assento do motorista para ver Heaven por cima do capô.
“Este é o lugar?” ele perguntou, quase sem acreditar. “O que você é? Um velho?”
“Este lugar é seguro,” Heaven respondeu em um tom ciente. “Guarde suas reclamações para si mesmo. Eu me esforcei para encontrar um bom lugar para você ficar. Não é um hotel, mas havia ótimas comodidades aqui!”
“Como assim?”
“Como… a brisa fresca que talvez limpe sua alma poluída!”
A expressão já morta de Primo ficou mais fria, mas ele só pôde balançar a cabeça sem acreditar. Ele desviou o olhar dela, fixando seu olhar na pequena cabana não muito longe do ponto de vantagem deles.
“Uma vida primitiva, hein? Bem, acho que não faz diferença,” ele comentou, dando de ombros. “Nós vamos ficar parados aqui?”
“Claro que não.” Heaven sorriu ao inclinar a cabeça na direção da cabine. “Vamos lá?”
Primo apenas acenou com a cabeça enquanto arrastava os pés, seguindo Heaven a vários passos de distância. Ao fazer isso, ele olhou ao redor. Havia muito espaço ao redor da cabana, mas depois, era só árvores. Isso lhe trouxe um sentimento indescritível no coração.
Desde que se tornou Ninguém, o codinome que ele conhecia antes de assumir a identidade de Primo, ele nunca viveu uma vida tranquila. Provavelmente, por um momento, mas sempre foi caos. Não que ele estivesse surpreso com isso. Afinal, as identidades que ele roubou levavam uma vida caótica.
“Bem-vindo.”
Os pensamentos de Primo pararam no anúncio de Heaven, fazendo-o olhar para frente. Lá, Heaven estava em frente à porta, segurando-a aberta, cabeça virada para ele. O lado dos seus lábios se curvou até seus dentes ficarem totalmente à mostra.
“Para o seu novo lar,” ela disse. “Entre. Vou te mostrar o lugar.”
“Como se houvesse alguma coisa para você me mostrar,” ele comentou, desinteressado, porém ele ainda a seguiu para dentro da cabana.
O interior da cabana era exatamente como ele esperava. Era apertado e sujo, com grossas teias de aranha em cada canto, móveis antigos e reparos claros que precisavam ser feitos o quanto antes. Ele só deu uma olhada no lugar; um olhar foi o suficiente para ele ter um tour. O lugar era tão pequeno.
“Eu não vou ficar aqui,” ele disse enquanto seus olhos pousavam nela. “Não há nada aqui que vá despertar alguma centelha de inspiração em minha mente. Eu não posso matar Dragão se viver deste jeito.”
“Você está querendo dizer que prefere ficar em um hotel?”
“Não em qualquer hotel, mas pelo menos um com cinco estrelas.”
Heaven apenas lhe deu um sorriso antes de olhar ao redor, batendo palmas. “Este será o seu novo lar. Precisa de uma limpeza e de alguns reparos, mas posso te garantir que é um ótimo lugar para ficar depois de consertar tudo.”
“Não.” Primo balançou a cabeça, mas Heaven não se importou com a recusa dele.
“Esta é a sala. Lá está a lareira. Aquela porta leva a um quarto e aquela outra era originalmente uma sala de estudos.” Heaven começou a apontar as coisas enquanto falava. “Lá está a cozinha. Ela tem uma porta dos fundos que leva ao quintal, onde você pode cortar lenha. A floresta pode ser um pouco fria à noite, então a lareira será útil.”
“Você ouviu o que eu disse?” Primo olhou para ela em estado de choque, esperando que ela voltasse a olhar para ele antes dele continuar, “Eu disse que não vou ficar neste tipo de lugar. Você não disse que estava com pressa? Se sim, deveria saber que reparar e limpar este lugar consome tempo. Sem mencionar cortar lenha e fazer todo tipo de coisa.”
“Eu comprei alguns talheres e lençóis novos. Os pratos e talheres estão na cozinha, na segunda gaveta à direita. Os lençóis estavam em cima da cama. Eu não os desembalei porque a cama ainda está suja,” Heaven respondeu com um sorriso, continuando o que ela estava dizendo como se não estivesse ouvindo as reclamações dele. “Há eletricidade aqui, então você não precisa se preocupar com as luzes. Sobre a água, há um poço no quintal. Se você quiser uma mais fresca, há um lago a apenas duzentos metros daqui.”
Primo passou a língua pela bochecha interna, olhos fixos no olhar dela. Ouvir que ela não estava parando só significava que ela estava adamantina em deixá-lo ficar neste lugar desconhecido sozinho. Não que a ideia o assustasse, mas só de pensar em todo o trabalho que teria que fazer já era exaustivo.
“Eu também deixei um laptop na sala de estudos e alguns arquivos que você precisa estudar,” Heaven falou novamente após um breve silêncio. “Se você tiver mais perguntas sobre sua acomodação ou qualquer outra coisa, sinta-se à vontade para perguntar.”
Primo não respondeu e apenas olhou para ela em branco.
“Se não há perguntas, então eu voltarei em dois dias. Você tem dois dias para estudar tudo.” Seu sorriso se alargou enquanto ela batia palmas. “Faça-se confortável até lá.”
Heaven manteve contato visual com ele por alguns momentos antes de bater palmas mais uma vez. Ela deu meia volta, afastando-se para dar-lhe algum tempo privado. Enquanto fazia isso, Primo fechou os olhos por um momento e olhou para trás dela.
“Em dois dias, você vai me levar para outro lugar?” ele perguntou, fazendo-a parar no caminho.
Heaven olhou para trás e sorriu. “Ainda não tenho certeza. Quem sabe? Você pode querer ficar aqui depois de apenas um dia nesta pequena cabana.”
Com isso dito, Heaven retomou seus passos e marchou para longe no seu próprio ritmo. Primo observou a figura dela se afastando, de pé na entrada mesmo quando ela entrou no assento do motorista. Ela buzinou para ele uma vez como uma saudação antes de fazer uma curva, dirigindo para longe, deixando-o completamente sozinho.
“Olha ela, não perdendo nem um tempo,” ele murmurou, olhando para o para-choque do carro. “Ela não mencionou se há comida na geladeira. Ou se eu devo começar a preparar uma ferramenta de caça improvisada.”
Enquanto Primo observava o carro dela se afastar, ele balançou a cabeça. Depois de um tempo, ele se virou e encarou o seu novo lar.
“Quem quer ficar neste lugar sozinho?” ele resmungou, deixando sua pequena mala pela porta enquanto marchava para dentro. Primo olhou para baixo e deslizou o pé no chão de madeira, verificando sua sola enquanto um pouco de pó se prendia a ela.
“Caramba,” ele murmurou. “Mesmo se eu varrer este lugar cem vezes, ainda não é o suficiente para limpar os mofo nele.”
Primo clicou a língua enquanto baixava o pé, seguindo em direção à cozinha. Quando ele se postou na frente da geladeira, ele verificou sem hesitação se havia alguma comida dentro. Para seu alívio, Heaven foi gentil o suficiente para comprar comida suficiente para alguns dias. Havia até seis latas de cerveja, que provavelmente era o mais considerado que ela havia feito.
Primo imediatamente pegou uma lata de cerveja, abriu e jogou o anelzinho para o lado. Ele engoliu dois goles antes de sibilar de satisfação.
“Isso alivia,” ele murmurou, com os olhos fixos na velha e desmoronada cabana. Seus olhos percorreram o lugar mais uma vez, balançando a cabeça, sem acreditar que saiu da prisão apenas para ficar no meio do nada. “Conhecer e entreter Silas é a coisa mais idiota que eu fiz nesta vida. Aquele cara é um súcubo. Ele sugou toda minha sorte na vida — maldito seja.”
Um suspiro profundo escapou dele, pensando que este lugar não era nada melhor que a prisão. A única diferença era que, em vez de cheirar paredes e metais, ele estava agora cheirando madeira apodrecida. Que vida!
“Dois dias…” ele sussurrou, estreitando os olhos, parado em seu lugar. “… Eu não vou arrumar esse lugar, como se não fosse meu.”
Primo virou-se para curtir sua cerveja, trilhando em direção à porta dos fundos para apreciar um pouco de ar fresco. Ao alcançar a maçaneta, ele percebeu que estava emperrada.
“Merda,” ele soltou, batendo na porta e fazendo as dobradiças chocalharem como se fossem soltar-se se ele usasse mais força. Felizmente, abriu depois de tentar por um minuto inteiro. Ele clicou a língua e encarou a porta antes de sair para o quintal espaçoso.
O quintal não tinha nada de especial, além do machado na tábua de madeira e um poço. Primo não prestou atenção, pois caminhou vários passos longe da cabana. Depois de chegar a um ponto onde não conseguia mais sentir o cheiro do lugar, ele fechou os olhos e respirou fundo. Ele manteve os olhos fechados por um bom tempo, sentindo a brisa tocar seu rosto e resfriar sua temperatura. Quando seu corpo se ajustou à temperatura natural do local, ele se virou para aproveitar o restante da cerveja.
Porém, Primo de repente parou enquanto avaliava a cabana mais uma vez. Seus lábios formaram uma linha fina, avaliando o lugar e clicando a língua.
“Aquela maldita Heaven Liu com certeza fez uma boa pesquisa,” ele resmungou, amaldiçoando Heaven em seu coração. “Eu não consigo dormir em um lugar tão sujo.”
Enquanto as últimas sílabas saíam de sua língua, Primo engoliu a cerveja e amassou a lata vazia antes de jogá-la para o lado. Ele esticou seus membros e pescoço antes de voltar para dentro e começar a limpar o lugar.