Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 792
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792: Agente 792: Agente Enquanto isso…
“Ah!”
Débora soltou um grito quando colidiu com uma parede. Ela cerrou os dentes, segurando o ombro ferido, e lançou olhares mortais para o homem que a havia capturado e arrastado para o quarto de armazenamento. Quando ela viu Caçador, o homem que estava do lado de fora do quarto de Hera, ela lutou ferozmente. Mas com seu estado atual, Caçador a dominou facilmente e a arrastou para esse lugar.
“Caçador…” Sua voz tremia, olhando para o quarto de armazenamento empoeirado. “… este lugar será meu túmulo?”
Um olhar de escárnio girava em seus olhos, deixando escapar uma série de risadas serrilhadas. Ela balançou a cabeça com leveza.
“Não,” ela recusou. “Este lugar não será meu túmulo.”
Caçador manteve uma expressão indiferente antes de olhar por cima do ombro. Após um momento, ele entrou no quarto de armazenamento e fechou a porta. Ao ver sua ação, o ombro de Débora endureceu enquanto sua mente rapidamente pensava em maneiras de se salvar.
‘Me desculpe, Hera,’ ela pensou, sabendo que Caçador era um dos capangas mais leais de Dragão. Este homem tinha uma patente muito mais alta do que Débora, e por isso, ela tinha certeza de que ele a mataria. Afinal, já havia uma ordem para a sua cabeça.
Débora lançou um olhar por cima do ombro, vislumbrando algumas caixas de farinha e alguns pedaços de madeira quebrados. Esse quarto de armazenamento não havia sido tocado por um longo tempo. Assim, havia toneladas de coisas inúteis neste lugar. Mesmo assim, ela tinha que usar qualquer coisa para se defender, já que Caçador tinha tomado sua arma.
“Caçador,” ela chamou, dando um passo cuidadoso para trás. “Dragão matou minha irmã. Você sabe que minha irmã é tudo o que eu tinha. Eu fiz tudo o que ele me pediu — eu fui leal a ele. Mas o que ele fez?”
Débora deu outro passo para trás, ainda de olho no homem. “Ele me traiu primeiro, Caçador. O que estou fazendo é simplesmente uma retaliação.”
“Você o traiu primeiro quando tentou matar Hera Cruel naquele necrotério,” Caçador respondeu monotonamente, observando-a dar outro passo para trás. “Débora, eu já te avisei antes. Não se aproxime demais, mas você não escutou. Em vez disso, você se apegou demais a Junho que a morte dela te afetou.”
“Eu pensei que ele a amava!”
“Não.” Caçador balançou a cabeça levemente. “Você sabe, de fato, que Dragão nunca amaria Junho. Se ele a amasse, ele não pediria que ela fizesse cirurgias várias vezes para ficar exatamente como Hera Cruel.”
A respiração de Débora ficou suspensa enquanto ela congelava, olhos trêmulos. Caçador, por outro lado, permaneceu calmo.
“Você se aproximou de Junho porque ela te lembrava sua irmã. Inocente, gentil e calorosa. Junho é uma pessoa calorosa, alguém que aceitaria até os defeitos que nós mesmos não podemos aceitar. Ela amava Dragão, apesar de saber que às vezes ele mata pessoas por diversão.” Caçador enfatizou para se fazer entender. “Você se iludiu pensando que Dragão a amava e, assim, está tudo bem em se aproximar tanto.”
Ele balançou a cabeça enquanto mantinha os olhos nela. “Você é a primeira que o traiu.”
“E daí?” Débora fechou a mão em punho enquanto seus olhos ardiam e os dentes cerravam. “Hera Cruel merecia morrer mais do que Junho! Ela não é melhor do que nós, enquanto Junho… e minha irmã… eram simplesmente vítimas desta chamada vida.”
Seus lábios se curvaram em escárnio. “Caçador,” ela chamou com a voz baixa, batendo no peito com força. “Ele poderia ter me matado. Eu fui a que errou com ele — não Tarrah! Eu já estou pagando o preço pelo que fiz a Hera! Minha culpa por ela e por Junho… já está me matando por dentro.”
“Ele deveria ter me matado!” ela gritou com todas as forças dos pulmões enquanto uma lágrima rolava por sua bochecha. “Por que ele teve que levar Tarrah em vez de mim?!”
Caçador manteve seus lábios finos fechados em uma linha reta antes de soltar um suspiro silencioso. “Não foi ele.”
“O quê?”
“Não foi Dragão quem matou Tarrah, Débora.”
“Hã?” Débora zombou enquanto erguia as sobrancelhas. “Caçador, você me acha uma tola? Você acha que eu vou acreditar nessa besteira?”
“Foi Dimitri, o irmão jurado de Dragão.”
Por um momento, os ouvidos de Débora ensurdeceram enquanto ela olhava para Caçador em descrença. Dimitri? O braço direito de Dragão? O homem que quase tinha o mesmo poder que Dragão? O homem que fundou esta organização?
“Quando Dragão descobriu que você desenterrou os restos mortais de Junho e os moveu para outro lugar, ele hesitou sobre como puni-la. Afinal, Dragão considerou tudo o que você fez por ele,” Caçador explicou solenemente. “Antes que ele pudesse ordenar a alguém, Dimitri já havia ordenado a morte da sua irmã.”
“O quê?” Os lábios de Débora tremeram enquanto outra lágrima rolava até sua bochecha. “Dimitri?”
Caçador assentiu. “Dimitri pode ter estado ausente, mas não há nada que nós saibamos que ele não saiba. Você deve saber agora que quando Dragão diminui, Dimitri o coloca em seu lugar e no caminho certo. É por isso que… quando Dragão não havia feito nada a você, Dimitri agiu.”
“Não.” Débora sacudiu a cabeça, negando sua explicação. “É Dragão. Eu sei que é ele… se não for ele, então por que ele ordenou me matar logo depois de dizer que me deixaria ir?!”
Os olhos de Débora brilhavam malevolamente, rindo de si mesma por quase ter acreditado no homem. Ela balançou a cabeça, dizendo a si mesma que Caçador estava mentindo.
“Caçador, você não tem que proteger Dragão,” ela advertiu enquanto ria através das lágrimas. “Dragão e eu… eu sei que é tolice, mas não podemos viver na mesma linha do tempo mais. Eu vou matá-lo. Se não, então ele me matará. Mesmo que você diga toda essa besteira, não há como eu ingenuamente me rastejar aos pés dele e implorar por misericórdia…”
Débora interrompeu quando Caçador de repente tirou algo do seu terno. Ela franziu a testa e apertou os olhos para o cartão — como um crachá — que ele estava mostrando. Depois de ler o nome abaixo da foto de Caçador, ela lentamente olhou para ele, confusa.
“Não há necessidade de mentir.” Caçador soltou um resmungo enquanto jogava seu cartão de identificação em sua direção, o qual ela pegou por instinto. “Eu não preciso proteger Dragão, já que ele tem sido meu alvo o tempo todo. Eu estou apenas te contando a verdade.”
Débora olhou para o cartão em sua mão e quase soltou um gás. Quando ela olhou para cima, ela forçou uma respiração enquanto perguntava;
“Caçador… você é… um agente infiltrado?”