Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 52
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- Capítulo 52 - 52 Você está falando sério 52 Você está falando sério Heaven
52: Você está falando sério? 52: Você está falando sério? Heaven tinha algumas expectativas sobre o que veria no quarto de Sebastian. Seu filho tinha apenas quatro anos e, como Dominic podia pagar por qualquer tipo de decoração para um garoto de quatro anos, ela esperava ver coisas que combinassem com o filho deles.
Uma pequena versão do quarto do pai nunca lhe passou pela cabeça.
Heaven olhou ao redor e seus lábios se abriram, sem palavras.
“Uau…” ela deixou escapar, soltando uma risada curta e seca. “O que se passa na mente do meu marido? A cama do Basti deveria ser uma cama em forma de carro e então as paredes deveriam ser azuis…”
Heaven seguiu com o tema que tinha em sua mente. Ela segurou a cabeça, sentindo uma leve dor de cabeça naquele quarto monótono.
“Caramba. Não sou de falar, mas isso é realmente desconcertante.” Heaven balançou a cabeça. “Não estou aqui para isso. Posso lidar com isso mais tarde.”
Quando se recomposta, Heaven olhou ao redor mais uma vez. Ela verificou todos os cantos do quarto, a cama, as gavetas e tudo como se estivesse procurando por algo. Dez minutos depois, Heaven ficou no meio do quarto, satisfeita.
“Está limpo.” Ela assentiu aprovadoramente, com as mãos na cintura. “Sem escutas ou câmeras. Significa que, esse quarto é um pouco seguro.”
Heaven também verificou o quarto de Dominic para garantir que ele não estivesse sendo observado ou algo do tipo enquanto ela movia suas coisas. Saber que Dominic e Sebastian não estavam sendo vigiados em seus quartos era suficiente para ela.
Ela ainda não tinha verificado seu quarto anterior, no entanto.
“Devo dizer para ele reformar esse quarto?” ela se perguntou, esfregando o queixo suavemente. “Será um problema se eu instalar dispositivos aqui para monitorar o Basti, e outros descobrirem.”
Heaven continuou ponderando sobre isso, assumindo que teria uma boa razão para manter Sebastian em seu quarto se eles reformassem este. Mas ela também tinha que considerar os sentimentos de Sebastian a respeito.
“Enfim, é bom que não haja nada aqui. Será muito assustador se eu encontrasse até mesmo um dispositivo instalado aqui.” Ela deu um suspiro de alívio enquanto passava a mão pelo peito.
Como alguém que fazia parte do submundo, ela tinha visto o pior que se pode imaginar. Até mesmo crianças pequenas não estavam seguras ou eram poupadas. Aqueles no submundo NUNCA pensavam em quem seria afetado. Para eles, vidas eram simplesmente danos colaterais.
Até mesmo uma criança pequena não estaria segura.
Era um mundo vil que ela sobreviveu. Não que ela fosse gentil ou tivesse uma alma pura, mas ela tinha compaixão pelas crianças, pelos inocentes e por aqueles que simplesmente eram arrastados para o problema de outra pessoa. Só de pensar que Sebastian, seu filho, estava sendo observado por alguém que ela não conhecia a enfurecia. Ainda bem que ela estava apenas pensando demais.
“Posso concluir que o alvo sou só eu, huh?” Heaven sentou-se na beira da cama do filho, descansando uma perna sobre a outra. Ela cruzou os braços embaixo do peito, pensativa.
“Heaven pode ser uma esposa e mãe negligente, mas eu duvido que seja essa a única razão para quererem matá-la. Não importa como eu revire suas memórias, não consigo pensar em nada que ela tenha feito para justificar seu silêncio.” Nos últimos cinco anos, Heaven só saiu desta casa algumas vezes e todas essas ocasiões foram encontros familiares. “Ela não possui informações cruciais, nem presenciou algo que não deveria.”
Seus ombros subiam e desciam enquanto ela respirava pesadamente. “Este é realmente um caso estranho. Se eu não tivesse acordado neste corpo, me pergunto o que aconteceria se Miriam encontrasse o corpo da Heaven na manhã seguinte?”
Dominic investigaria a morte dela? Ou aceitariam como suicídio? Afinal, Miriam imediatamente presumiu que Heaven planejava tirar a própria vida por causa das pílulas espalhadas no chão.
“Bem…” Um brilho passou pelos olhos dela enquanto sua sobrancelha direita se arqueava. “Se essa pessoa realmente tinha um forte motivo para me matar, eles saberiam que falharam. Eles voltarão para terminar o serviço… com certeza. E quando isso acontecer, terei minha resposta.”
Heaven lançou um olhar para o quarto mais uma vez e então balançou a cabeça. Ela se recostou, descansando as mãos de cada lado. Ela esticou as pernas, ficando relaxada em sua postura.
“Por agora, devo fazer algo.” Ela não podia simplesmente ficar parada esperando seu marido voltar para casa. Ela precisava de progresso, mas no momento, ainda não tinha ideia de como.
“Certo!” Heaven saltou da cama, correndo até a porta para sair. Mas antes de fechar a porta, ela olhou de volta para dentro do quarto e franziu a testa.
“Aff…” Ela pressionou os lábios em uma linha fina, imaginando quão solitário seu filho tinha sido neste quarto. “… nem sequer um único brinquedo.”
Ela balançou a cabeça e assim que fechou a porta atrás de si. Seus olhos brilharam de determinação e ânimo. Ela assentiu para si mesma, dizendo que não deixaria Sebastian se sentir tão solitário novamente e que ele poderia aproveitar sua infância.
Este seria um desafio, sabendo que a pessoa que havia arruinado a infância de Sebastian era ela. Mas, esperançosamente, ela poderia compensá-lo. Não importa quanto tempo. Mesmo que levasse anos, Heaven estava preparada para fazer tudo para consertar esta vida que lhe foi concedida.
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[QUARTEL-GENERAL DO GRUPO LYON: SALA DE CONFERÊNCIA]
“De acordo com nossos dados do ano passado…”
Dominic sentiu seu telefone vibrar contra o peito. Ele franziu a testa, lançando um olhar para a pessoa que apresentava na outra ponta da longa mesa. Ele cuidadosamente deslizou a mão para dentro do bolso do terno, tirando-o e checando a mensagem por baixo da mesa.
[De: Heaven
Você está falando sério????]
Ele inclinou a cabeça para o lado, verificando a foto que sua esposa enviou. Era a programação de Sebastian para os próximos meses, e assim como sua agenda, a programação de Sebastian estava lotada de diferentes tipos de aulas. Antes que pudesse responder, Heaven enviou outra mensagem. Desta vez, não havia contexto, apenas uma imagem da agenda de Sebastian meses atrás.
Dominic conseguiu, surpreendentemente, sentir a frustração de sua esposa. No entanto, ele não sabia o motivo.
‘Então, ela está mesmo falando sério quando disse que queria se envolver nos assuntos do Basti?’ um sorriso sutil apareceu em seu rosto. ‘Mas por que ela está me mandando a agenda dele? Não fui eu quem fez essa agenda, nem sou eu quem matriculou nosso filho nessas aulas. Foi o Basti.’