Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho!

Capítulo 1234: Vim te buscar

[Residência Antiga de Zhu]

Sebastian ficou na ponta dos pés enquanto olhava pela janela. Suas pequenas mãos estavam firmemente agarradas no parapeito, esticando o pescoço para ver se carros estavam se aproximando da residência antiga. Seu pai ligou na noite anterior, dizendo que voltaria para casa para buscá-lo.

— Pequeno Mestre. — Princesa suspirou e decidiu se aproximar do menino. Sebastian estava esperando perto da janela desde a tarde, mas só agora estava olhando para fora.

— Tio Princesa, você acha que aconteceu alguma coisa? — Sebastian olhou para Princesa com uma expressão de desapontamento.

Princesa pressionou os lábios e se aproximou, abaixando-se ao lado dele. — Deve ter havido um atraso no voo deles, mas tenho certeza de que estão bem. Provavelmente estão vindo para cá.

— Mas e se… — ele hesitou, olhando para ela com olhos brilhando de preocupação.

— Não existe “e se”. — Princesa balançou a cabeça com um sorriso sutil. — Seu pai ligou, e isso significa que tudo já foi resolvido.

Sebastian mordeu a língua, ainda incapaz de afastar sua preocupação.

Seu pai saiu, e antes de partir, prometeu a Sebastian que retornaria para casa assim que pudesse. Bear, Axel e Ivy foram com ele. Portanto, Sebastian não deveria se preocupar. Mesmo assim, havia uma coisa que ele queria saber.

— Que tal comermos uns lanches enquanto esperamos? Isso vai nos ajudar a passar o tempo. — sugeriu Princesa gentilmente. — Quem sabe, quando terminarmos, eles já estarão aqui.

Dúvida surgiu nos olhos grandes dele, mas ele assentiu.

Dito isso, Princesa esticou os membros e estendeu a mão para ele. Sebastian segurou sua mão e a seguiu para comer lanches. Mas, antes que pudessem sair da área de recepção, Sebastian ouviu um motor se aproximando.

Ele parou e, sem hesitar, soltou a mão de Princesa para correr de volta para a janela. Ele ficou na ponta dos pés e, com certeza, viu vários carros parando na entrada.

— Eles chegaram! — exclamou animadamente, sem perder um segundo ao correr para a porta da frente.

Dentro de um dos carros, Hera não conseguiu evitar segurar a respiração assim que viu a residência antiga. Dominic disse a ela que as crianças precisavam ficar na residência antiga por questões de segurança.

— Nervosa agora? — como se a provocasse, Dominic sorriu.

Hera olhou para ele e assentiu. — A última vez que estive aqui, eu bati em alguém.

Ele riu. — Tudo vai ficar bem, querida. — Ele estendeu a mão para ela e assentiu, reconfortando-a.

— Eu sei disso. — Um sorriso amargo apareceu em seu rosto. — Mas da última vez que encontrei Sebastian com este rosto… eu fui um pouco… rígida. Até mesmo na ligação, eu…

Hera soltou um longo suspiro, sua mente tomando rumos descontroladamente.

Ao observá-la, Dominic não tentou consolá-la. Pode parecer um pouco duro, mas ele achou interessante. Se Hera fosse jogada na cova dos leões, ela devoraria todos e sairia de lá com a cabeça de um leão como troféu. Contudo, agora, ela genuinamente estava nervosa com a ideia de encontrar os filhos.

Ele queria que ela sentisse essas emoções. Chame isso de sua pequena vingança por ela tê-lo preocupado o tempo todo e por sempre agir como se tivesse vidas ilimitadas.

Logo, os carros pararam na varanda da residência.

— Pronta? — ele anunciou, fazendo com que ela franzisse a testa ao olhá-lo.

— Você está se divertindo com isso, não é? —

Dominic mordeu a língua e disse com uma voz baixa. — Não.

— Sim, está. — Hera balançou a cabeça, olhando para ele como se estivesse pedindo ajuda. — Você está do meu lado, certo?

— Claro. — Ele assentiu. — Alguma vez eu não estive do seu lado?

— Só confirmando. — Hera soltou um último suspiro e uma expressão de determinação substituiu sua apreensão. — Estou pronta!

Dominic sorriu e saiu do carro. Sabendo que sua esposa sairia sozinha do banco traseiro, ele rapidamente correu para o outro lado. Com certeza, no momento em que chegou, Hera já tinha aberto a porta.

Ela parou quando uma mão apareceu subitamente à sua frente.

Olhando para cima, seus lábios se curvaram. Ela segurou a mão dele, sentindo-se mais feminina naquele momento, porque nenhum dos ceifadores havia feito aquilo. Apenas Dominic era cavalheiro o suficiente para tratá-la como uma verdadeira dama.

— Já liguei para Mamãe, Papai e a Avó, então vamos encontrar com eles esta noite também, — ele disse, caso tivesse esquecido de mencionar.

— Eu sabia que você faria isso. — Hera piscou para ele. — Vamos?

— Mhm. —

Dito isso, os dois se dirigiram à varanda da frente. Mas, no momento em que o fizeram, pararam.

Lá, parado bem do lado de fora da porta, estava o pequeno Sebastian. Suas sobrancelhas se ergueram lentamente enquanto seus olhos pareciam ainda mais redondos e adoráveis. Sua expressão era uma mistura de tudo, e era difícil dizer se ele estava prestes a fugir ou chorar.

Quando seus olhos pousaram em Hera, a respiração dela travou. Toda sua apreensão magicamente desapareceu, sendo substituída por uma enorme saudade do pequeno calor dele.

— Basti… — ela sussurrou, e no momento em que deu um passo, Sebastian correu em sua direção. — Oh, bebê.

Hera soltou Dominic, correndo em direção a Sebastian para encontrá-lo no meio do caminho. Quando ela lentamente se ajoelhou, abriu os braços, e Sebastian pulou em seu abraço.

— Mamãe! — Sebastian envolveu os braços ao redor do pescoço dela e enterrou o rosto em seu ombro.

Hera sorriu enquanto lágrimas escorriam por suas bochechas, segurando-o firme. Seu corpo era pequeno, mas o calor dele a envolveu tão rapidamente. Os dois permaneceram em silêncio, abraçados, até que Hera recuou a cabeça. Ela olhou para ele e segurou sua bochecha macia.

— Eu vim… — seus lábios se curvaram enquanto lágrimas continuavam a se formar no canto dos olhos. — … Eu vim te buscar, como prometido. Me desculpe por ter demorado tanto.

Sebastian mordeu o lábio inferior e assentiu. Ele queria dizer que a espera não foi tão longa, e que ela voltou exatamente na hora certa. Contudo, não conseguiu. Em vez disso, ele se aproximou e envolveu os braços ao redor dela como se não a deixaria ir embora a qualquer momento.

Dominic observou os dois com um sorriso satisfeito. Ele sabia que a nervosismo de Hera era inútil porque o filho deles estava apenas esperando por ela o tempo todo. Ele não quis estragar aquele momento, então permaneceu à margem com um sorriso.

O mesmo aconteceu com Princesa. Ela ficou de lado, observando Hera se reunir com o seu filho.

Enquanto isso, Ivy, Axel e Tigre, que também estavam na entrada, assistiam ao desfecho.

— Não brinca? — A boca de Ivy ficou aberta enquanto olhava para sua direita, onde Tigre estava e ao lado dele, estava Axel.

Tigre e Axel deram de ombros.

Ela voltou a olhar para Hera e Sebastian mais uma vez, apenas para olhar novamente para os dois homens ao seu lado. — Sério?

Tigre e Axel se entreolharam, porque essa tinha sido a pergunta de Ivy desde que explicaram a situação para ela. Ivy ainda estava incrédula enquanto voltava o olhar para a família de três.

— Uau… — ela murmurou baixinho. — Então, Céu… aquele Céu… é Hera esse tempo todo?

Tigre e Axel assentiram em uníssono, apenas para ouvir Ivy dizer, — Uau, inacreditável, — em um tom de surpresa pela enésima vez.

Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 1234