Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 1184
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Capítulo 1184: É uma pena que ela seja sua filha
[8 HORAS ANTES DO ATAQUE]
“Onde ela está?!” Florence saltou do helicóptero e caminhou furiosamente em direção aos empregados, que estavam esperando por sua chegada. Todos eles tinham uma expressão de medo, abaixaram a cabeça assim que viram o fogo nos olhos da senhora.
Ao ver suas faces desoladas, o corpo inteiro de Florence tremeu de raiva. Ela apertou suas mãos com força, rangendo os dentes de forma irritada.
“Nigel, tire-os da minha vista e dê-lhes uma lição,” ela ordenou com os dentes cerrados. “E mobilize nossas pessoas para uma busca. Refaça o trajeto de Charlotte e encontre quem quer que a tenha levado embora.”
Nigel baixou a cabeça e lançou um olhar para um de seus soldados em espera. Ele acenou com a cabeça para os soldados, que compreenderam com um aceno.
“Senhora, nós —”
Florence não se importava com a desculpa esfarrapada que os empregados lhe dariam. Eles tinham uma única tarefa e falharam. Por isso, ela não perdeu nem um segundo do seu tempo para ouví-los. Nigel, por outro lado, lançou um olhar de desculpas aos empregados antes de seguir Florence até a mansão.
“Senhora,” ele chamou apressadamente, caminhando um passo atrás da senhora. “É possível que a Jovem Senhorita não tenha sido levada por ninguém.”
“Que está dizendo agora, Nigel? Eu não tenho tempo para suas palestras.” Florence resmungou sem diminuir o passo. “Convoque uma reunião. Não. Dê uma ordem. Não me importo se você mobilizar todas as nossas pessoas na sociedade ou todos os meus empregados de fora. Não me importo como eles vão fazer isso. Apenas a encontre.”
Nigel franziu a testa, respirando fundo enquanto aproveitava a chance para transmitir sua opinião. “Senhora, não faz muito tempo, a Jovem Senhorita veio até mim, pedindo para ajudá-la a falar com Hera Cruel.”
Florence parou abruptamente e olhou para trás. “O que disse?”
“A jovem senhorita pensa que foi apenas um grande mal-entendido e que, se ela falasse com Hera Cruel, tudo se resolveria.”
“Por que está dizendo isso agora, Nigel?” sua voz tremeu com raiva reprimida.
“Eu não pensei que isso aconteceria. Desculpe, Senhora, mas eu acho que a Jovem Senhorita se esgueirou no seu avião,” Nigel expressou. “É impossível para Hera Cruel encontrar sua mansão.”
“E você está dizendo isso agora, depois que saímos do país e chegamos aqui?!” A voz dela se elevou. “Nigel, pode pensar que eu não o matarei só porque você serviu este lugar a vida toda. Você está enganado. Há apenas uma razão pela qual estou mantendo você vivo neste exato momento.”
“Eu já ordenei que procurassem por ela de volta no país.” Nigel abaixou os ombros. “Senhora, acho que agora também é hora de ver se Axel Zhu é capaz. Ele pode encontrá-la se minha teoria estiver correta.”
A raiva permaneceu nos olhos de Florence, mas ela não disse nada. Virando-se de costas para ele, ela retomou seu caminho.
“Contate Axel Zhu e diga a ele que me faça um favor,” ela ordenou com os dentes cerrados. “Mesmo assim, continue a investigação. Levante todos os registros do prédio onde pousei, dos carros que usamos e do hotel. Não me importo se centenas de pessoas trabalharem nisso. Preciso de uma resposta em uma hora.”
“Sim, senhora.” Nigel parou, mantendo a cabeça baixa. Mas justo quando ele se virou, Florence diminuiu a velocidade.
Inclinando o telefone em sua mão, ela sentiu o fogo no nariz ao ver um número desconhecido. Embora não houvesse um nome nele, ela estava familiarizada com o número como se o chamador quisesse que Florence reconhecesse quem era.
“Nigel,” Florence chamou, fazendo Nigel parar onde estava.
“Senhora?” Nigel franziu a testa, olhando para as costas de Florence.
“Esqueça a busca,” disse Florence, calma mas claramente. “Prepare todos. Vamos antecipar nosso ataque aos Ceifadores. Além disso, convoque uma reunião de emergência com as outras quatro famílias. Diga-lhes que eu trarei a cabeça de Hera Cruel. Se eles não tiverem decidido até então… eles serão os próximos.”
“Senhora, o que você está —”
“É a Hera,” Florence sibilou antes de retomar seus passos, olhos brilhando malevolentemente. Ela deixou seu telefone vibrar em sua mão, atendendo assim que chegou ao seu escritório.
“Olha só isso” foram as primeiras palavras sarcásticas que Florence ouviu do outro lado da linha. “Pensei que você não fosse atender porque está muito ocupada se escondendo.”
“Hera…” Florence riu com um tom trêmulo e reprimido. “Onde ela está?”
“Hã? Alguém está desaparecido?” Hera fingiu ignorância. “Quem, Florence? Talvez eu possa ajudar.”
“Hera Cruel!” Florence gritou a plenos pulmões. “Você está cometendo um grave erro. Se você acha que vai escapar disso, está profundamente enganada.”
Hera riu divertida, esperando por tal reação da senhora. Não importava quão composta essa mulher fosse, ela perderia a razão e o controle de si mesma uma vez que fosse algo relacionado à sua querida filha. Hera sabia disso pois ela também era mãe de dois lindos filhos. Se isso acontecesse com seus filhos, Hera viraria o mundo de cabeça para baixo só para salvá-los.
“Oh, Florence, você é uma pessoa interessante.” A risada de Hera fez a veia na testa de Florence pulsar de raiva. “Você é temida por qualquer um que te conheça. E ainda assim, você… criou uma princesa que não sabe nada sobre como o mundo funciona. Acho isso muito interessante e de alguma forma, agradeço à minha mãe por me criar do jeito que ela criou.”
O canto dos lábios de Hera se curvou em um sorriso malévolo. “Quando eu disse à Charlotte que eu era sua prima e que eu precisava da ajuda dela, adivinha o que ela fez, Florence?”
“Hera…!”
“Ela me abraçou de braços abertos e disse que faria qualquer coisa para me ajudar!” Hera disse com entusiasmo. “Ah, meu Deus! Que alma tão pura! Eu só tive que derramar uma lágrima para ela acreditar que eu não queria isso. Eu só tive que dizer a ela que não queria brigar, e ela me consolou. Que criança de bom coração… e é uma pena que ela seja sua filha.”
“Você!” Florence hiperventilou de raiva, sentindo o peito apertar com as imagens em sua mente. “O que você fez com ela?”
“Nada… ainda,” Hera sorriu. “Florence, você tem brincado fora da sociedade — fora do seu mundo por tempo demais. Portanto, eu presumo que você conheça as regras do meu mundo. Olho por olho, dente por dente. Você matou minha mãe e tirou minha última família; eu vou fazer o mesmo por você. Eu vou levar seu último membro da família vivo.”
“Ao contrário, somos parentes de sangue!” ela falou alegremente. “Tecnicamente, ainda temos uma a outra. Ainda somos família, certo? Compartilhamos uma grande porcentagem do mesmo sangue e nos odiamos tanto quanto. Acho que temos mais coisas em comum do que esperávamos?”
O rosto de Florence se contraiu, segurando o que quer que ela quisesse dizer. No final, ela desligou antes de lançar o telefone pelo cômodo.
“Hera Cruel…” sua voz tremeu, ignorando a porta que se abriu. “Nigel, eu quero a cabeça de Hera hoje e vou conseguir. Não importa o que aconteça. Chame todos os nossos contatos — todos aqueles que querem Hera Cruel morta. Diga-lhes que hoje é o dia em que eles finalmente acertarão as contas.”