Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 1177

Capítulo 1177: Agradeça à respiração de Dominic por isso

[Base do Ceifador]

“Coringa!”

Coringa estremeceu quando ouviu o rugido do Tigre. Quando virou a cabeça, seu cérebro imediatamente gritou para ele correr.

“Ei!” Coringa fez uma frente corajosa enquanto dava passos apressados para trás. “O que quer que você esteja tentando fazer, bater em um aleijado te faz um babaca!”

“Que porra é essa?” Tigre diminuiu o passo, olhando para os outros ceifadores que estavam apenas apagando o fogo ao redor do helicóptero. Todos eles olhavam para ele com hostilidade e alarme, como se esperassem que ele fizesse algo vil e idiota.

“Eu não estou aqui para acabar com vocês!” ele jogou as mãos, se aproximando de Coringa lentamente. “O que vocês estão fazendo?”

“Você não está vendo? Estamos apagando o fogo,” Coringa zombou arrogantemente antes de desviar os olhos para o helicóptero. “Estou ajudando já que vai saber se esta coisa tem algum tipo de autodestruição secreta? Ou talvez um rastreador. Se aqueles caras sabem que o garoto está aqui, então eles podem ter um rastreador.”

“Com isso?” Tigre olhou para o dispositvo do tamanho de um punhado nas mãos do Coringa, que tinha um pequeno monitor acoplado.

“Sim,” Coringa comentou, olhando para baixo para o scanner. “Bem legal, né?”

“Sim, mas então de novo, eles já vieram aqui antes de qualquer outra coisa. Então, ser rastreado não é realmente um problema, já que eles já sabem onde é nossa base.”

Coringa olhou para o Tigre diretamente nos olhos e disse, “É por isso que eu não me dou bem com você. Às vezes, seu cérebro simplesmente falta músculo ou talvez, tenha músculo demais —” Antes que ele pudesse terminar de desdenhar, Tigre casualmente o agarrou pelo peito e o puxou para mais perto com facilidade.

“Que merda é essa — Hera vai te matar se você machucar o astro dela!” Coringa gritou em pânico, sabendo muito bem que se Tigre quisesse bater nele, faria isso facilmente. “Eu estou falando sério!”

“Bem, eu não vim aqui para você reclamar de mim.” O tom de Tigre era brincalhão com um toque de autoridade. “Me fala. Como é que Hera pode ficar numa ligação com o Dominic livremente?”

“Ah?”

“Não me venha com “ah”. Ela não vai derreter as orelhas dela com esse fone de ouvido se você não der luz verde pra ela. Eu quero saber o que tá rolando?”

Coringa deu um tapa no braço do Tigre e este imediatamente o soltou.

“Tsk.” Coringa o encarou enquanto arrumava a barra de sua camisa. “Eu dei sinal verde pra ela porque é seguro. Estou monitorando a linha deles.”

“Como?”

“Como assim, como? Quem você acha que eu sou?”

“Coringa, se você tivesse meios de fazer isso, já teria feito bem antes de hoje. O que tá acontecendo?”

“Bem, você está certo.” Coringa assentiu enquanto desviava metade de sua atenção para o dispositivo em suas mãos. Então, ele começou a caminhar lentamente, rodeando o helicóptero. “Não sou eu, na verdade, mas sim o Moose.”

“Moose?” Tigre acompanhou o ritmo do Coringa. “O que ele fez?”

“Não é o que ele fez, mas o que ele deu de presente para o Basti.”

“Explique.”

“Aquele bastardo age como se não se importasse, mas no final, ele se esgueirou atrás das costas de todo mundo e deu um presente para o Basti. É um smartphone feito por algum gênio patético do mercado negro que é simplesmente perfeito para um safado sorrateiro como ele.”

“E o Dominic está usando isso agora?”

“Sim. Ele está usando e então, eu só tive que manipular o sinal da Hera e todas essas coisas que você não vai entender que não estariam no registro.” Coringa fez uma pausa enquanto se virava para Tigre. “Você realmente achou que eu deixaria ela fazer algo que sei que ela se arrependeria só porque está com saudades dele? Se acha, então estou decepcionado.”

O Coringa estalou a língua mais uma vez enquanto retomava sua atividade. “Então, se você veio aqui pra saber se está seguro, então não se preocupe.”

“Eu não estou aqui por causa disso.” Tigre suspirou. “Eu quero um.”

“Hã?” Coringa olhou lentamente de volta para o Tigre, incrédulo. “O que você disse?”

“Não vim aqui porque estou preocupado que a Hera está colocando todo mundo em risco. Ela pode trazer o inferno até aqui e incendiar o mundo que eu não ligo, já que podemos apagar o fogo em qualquer lugar.” Tigre endireitou as costas enquanto falava. “Eu também quero esse telefone. Dois, para ser exato.”

“…” Coringa ficou sem palavras por um momento. “Você está dizendo que quer um telefone desses para você e para a Ivy Wei?”

“Para quem mais eu ia dar?”

“Hah!” Coringa debochou, mas então, por que ele estava surpreso? “Bem, sinto muito, mas como eu disse, é coisa do Moose.”

“E o que a Hera está usando?”

“Bem, esse é o único no mundo,” Coringa deu de ombros. “Você me conhece, eu não faço ou guardo mais de um dos meus produtos a menos que seja necessário para o campo de batalha. Além do mais, a Hera é minha maior cliente de todos os meus produtos e ela não gosta que outros tenham o que ela tem, mas você já sabe disso.”

“Você está dizendo que eu posso comprar no mercado negro hoje?”

“De qual parte do que eu disse você extraiu esse entendimento?”

“Moose.” Tigre balançou a cabeça, ignorando completamente o sarcasmo do Coringa. “Entendi.”

Dito isto, Tigre saiu apressado enquanto o Coringa ficou para trás como um gatinho abandonado. Coringa inclinou a cabeça para o lado. Mas enquanto pensava nisso, uma realização o atingiu.

“Ei!” Coringa gritou. “Só existem dois desses telefones no mundo! Não adianta!”

Mas Tigre não parou nem parecia que ele estava ouvindo.

“A merda vai bater no ventilador,” Coringa sibilou. “Ele certamente vai tentar comprar um par e então verá que seu dinheiro sumiu!”

Coringa sentiu a veia na sua testa pulsar com o pensamento. Por isso, chamou alguém por perto para continuar o que ele estava fazendo a fim de encontrar a Hera. Coringa não teve dificuldade em fazer isso porque todos sabiam onde ela estava. Tudo o que tinham que dizer a ele era para seguir o cheiro da primavera que o levaria até ela.

“Hera!” Coringa chamou assim que viu a figura da Hera deitada na grama. “O Tigre acabou de vir até mim e eu sem pensar disse a ele que o Moose comprou aqueles telefones…”

“Diga aos caras para se prepararem,” Hera o interrompeu no meio da frase, olhos fechados, mas seu tom exalava finalidade. “Vamos acabar com isso logo, de uma vez por todas. Meu fio de paciência acabou de queimar até a ponta.”

Ela abriu os olhos lentamente, mantendo-os parcialmente fechados enquanto olhava para o céu brilhante. “Desta vez, será a última e eu vou garantir isso.”

Tudo o que o Coringa queria dizer desapareceu imediatamente de sua mente e foi substituído por perguntas. “Aconteceu alguma coisa com o Dominic? Você não estava na ligação com ele?” — ela deveria estar de bom humor, certo?

“Ainda está.” Hera manteve os olhos no céu, pálpebras pesadas. “E ele cochilou. Então, enquanto ouvia a respiração dele, comecei a me perguntar… por que diabos estou me contentando apenas em ouvir a voz dele quando eu poderia estar lá com ele?”

Justo quando o Coringa pensou que um dia de ligações à vontade com o Dominic a deixaria de bom humor, ele estava enganado. Só fez queimar os últimos resquícios de paciência que ela estava segurando.

“Você acha que é um bom momento?”

“Nunca é um bom momento, mas eu já tenho todas as cartas que preciso. O Dom também.” Hera fechou os olhos novamente. “Deixe o Tigre explicar os detalhes da nossa descoberta. Eu me junto a vocês assim que lidar com o Ulisses.”

“Você vai matá-lo?”

“Não.” O lado dos lábios dela se curvou. “Eu tive uma ideia melhor de como usar minhas cartas de forma mais eficaz. Agradeça à respiração do Dominic por isso.”