Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 1154
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Capítulo 1154: Senhores idosos na base
“Mordomo Fu, por que você está respondendo só agora?” A expressão de Dominic azedou quando finalmente conseguiu contato com alguém da mansão ancestral. “O que está acontecendo aí dentro?”
“Me desculpe, Jovem Mestre,” Mordomo Fu se expressou. “Eu estava fazendo um recado para a Senhora idosa e todos já se recolheram para dormir.”
Dominic arqueou uma sobrancelha e olhou para o seu relógio de pulso. Já era quase meia-noite, o que explicava o porquê de todos já terem se recolhido. Dominic beliscou a ponte do nariz.
“Aconteceu alguma coisa aí?” ele perguntou. “Como está a Avó?”
“Hmm.”
Sulcos profundos surgiram entre as sobrancelhas de Dominic, seus olhos brilhando. “O que aconteceu?”
“A Senhora idosa me chamou há alguns minutos e… há alguém no quarto dela.”
“Quem?”
“Ainda não temos certeza.” Mordomo Fu olhava para os seguranças amarrando a mulher que encontraram inconsciente no quarto da Senhora idosa. “A Senhora idosa está bem, porém. Ela só nos disse para amarrarmos a senhora porque alguém virá buscá-la.”
“Alguém mais?”
“Deixe-me falar com Dominic.” De repente, a voz da Vovó Zhu foi ouvida. “Eu preciso contar a ele — ah!”
“Senhora!” A voz de Mordomo Fu mostrava pânico.
“Mordomo Fu, o que está acontecendo?” Dominic também entrou em pânico. “O que está acontecendo aí?”
“Chame uma ambulância — os doutores da casa!” Mordomo Fu disse para as pessoas ao seu redor antes de falar com Dominic. “Jovem Mestre, a Senhora idosa está com dores no peito. A levaremos para o hospital agora!”
A conversa de Dominic e Mordomo Fu foi interrompida quando Mordomo Fu desligou. Dominic, por outro lado, encarou o telefone com emoções misturadas.
“Vamos para o Hospital Geral Heart,” disse Dominic para Bear no banco do motorista. “Mordomo Fu está levando ela para lá agora.”
Bear não respondeu, mas fez uma curva para mudar a rota. Ele olhou pelo retrovisor, vendo Dominic fazer algumas ligações. Bear queria dizer algo, mas com Ivy — que estava no assento do passageiro da frente — olhando para ele desse jeito, ele se conteve.
“Eu sei que você está preocupado com os Ceifadores,” disse Dominic após um momento. Sua atenção ainda estava no telefone. “Mas eles são os Ceifadores. Eu confio neles.”
Bear olhou pelo espelho retrovisor novamente, observando Dominic ordenar que Ivy ligasse para o médico da Vovó Zhu. O doutor tinha que estar lá assim que Vovó Zhu chegasse ao hospital.
“Não estou preocupado com eles,” Bear esclareceu, mantendo seus olhos na estrada.
“Eu vou te contar tudo o que você precisa saber,” disse Dominic. “Por enquanto, vamos nos concentrar no que está à nossa frente.”
Ivy cobriu o telefone e olhou para trás, mantendo-se ocupada porque não queria se preocupar com os Ceifadores. Especialmente, Tigre.
“O que devemos fazer com a pessoa que veio ao quarto da Avó?” ela perguntou a Dominic. “Me disseram que o guarda a amarrou. Devemos deixá-la sob a custódia da polícia?”
“Não.” Dominic sacudiu a cabeça. “Nós não sabemos se a Madame colocou as pessoas dela lá também. Eles podem libertá-la. Mantenha-a na adega e não fale nada sobre isso para nenhum deles.”
“Entendido.” Ivy assentiu e então voltou ao telefone para dar instruções.
“Tem alguém que invadiu o quarto da Senhora idosa?” Bear arqueou uma sobrancelha. “A madame enviou um assassino para matá-la?”
“Para silenciá-la,” Dominic esclareceu.
“O que aconteceu com o assassino?”
“Mordomo Fu ainda não explicou, mas ele também parece não saber.”
“Eu já pedi para alguém recolher todos os vídeos das câmeras de segurança ao redor da mansão,” Ivy disse em tempo. “Se Mordomo Fu não sabe o que aconteceu e a Vovó Zhu não está em condições de falar, esses arquivos podem nos dar alguma coisa.”
Dominic assentiu satisfeito, contente que Ivy estava fazendo todo esse trabalho sem ele nem pedir. Bear também não pôde deixar de olhar para Ivy.
“Verifique esses arquivos assim que chegarmos, Ivy. Bear e eu ficaremos no hospital,” Dominic ordenou calmamente, recompondo-se porque percebeu que não deveria deixar suas descobertas turvarem seu julgamento. “A Madame disse que enviou alguém para acabar com a avó. Isso significa que ela ainda não sabe que falhou — precisamos descobrir quem salvou a Avó.”
Com isso dito, nenhum deles tinha o luxo de falar mais. Em vez disso, concentraram-se no que era importante. Dominic enviou memorandos e alertas para as pessoas que ele achava que precisavam. Ivy, por outro lado, chamou algumas pessoas uma após a outra para investigar a situação. Enquanto isso, Bear permaneceu em silêncio enquanto os levava ao hospital. Mesmo assim, sua mente estava ocupada tentando juntar as peças.
*******
[BASE DOS CEIFADORES]
Lobo deu uma longa tragada em seu charuto, soltando o fumo no ar. A fumaça criou uma nuvem espessa, que apenas se dissipava ao subir a uma certa altura.
“Eu pensei que você tivesse perdido o jeito, velho,” ele disse, lançando um olhar afiado para o ancião na entrada da mansão. Com um último estrondo, Lobo apertou um dos olhos. “Mas acho que eu estava enganado. Ainda tão elegante como sempre.”
Carneiro lentamente virou a cabeça nas escadas do pórtico. Lobo estava apenas sentado lá, ocioso, não perturbado pelos corpos espalhados na entrada de carros e na varanda da frente.
“Meus pensamentos estão iguais,” disse Carneiro enquanto tirava um lenço, limpando respingos de sangue no cano. “Por um momento, fiquei preocupado que hoje fosse seu último dia aqui na Terra.”
Lobo deu um sorriso maroto, jogando o charuto em direção a Carneiro. Carneiro o pegou no ar com apenas uma mão, sorrindo enquanto isso lhe trazia algumas lembranças dos bons tempos.
“Acho uma ofensa que eles atacaram a base quando todos não estavam por perto,” disse Carneiro, cortando a ponta do charuto enquanto olhava em volta. “Eles pensaram que já que dois cavalheiros idosos estavam encarregados da base, eles poderiam infiltrar facilmente?”
Lobo deu de ombros despreocupadamente, descansando os braços sobre suas pernas abertas. “Bem, eu não posso culpá-los. Antigamente, eles nem pisariam na mansão. Mas eles chegaram tão longe.”
“Mas não o suficiente para derrubar um de nós.”
“Haha!” Lobo sorriu orgulhoso, mas então seu sorriso lentamente se apagou. “Quando você vai contar para ela?”
“Hera não precisa saber.”
“Você está morrendo, Carneiro,” Wolf enfatizou, olhos fixos em Carneiro. “Ela precisa saber da sua condição.”
Carneiro olhou para Wolf e sorriu sutílmente. “Eu quero ajudá-la até o fim, Lobo. Se ela souber disso, não só ela vai me forçar a ir para o hospital, mas ela vai me trancar lá. Eu não quero passar o restante dos meus dias em uma cama de hospital.”
“Câncer é uma droga.” Wolf balançou a cabeça e suspirou. “Bem, se é isso que você quer, eu não vou me meter. Mas mantenho minha posição. Conte a ela ou ela se sentirá traída mais uma vez.”
Carneiro apenas observou Wolf por um momento antes de desviar o olhar. Quando seus olhos caíram sobre os corpos ao redor, ele disse, “Mantive alguns deles vivos…” ele parou quando ouviu um helicóptero acima. Tanto ele quanto Wolf levantaram o olhar, franzindo a testa enquanto viam um lenço branco ser erguido para fora do helicóptero.
“Quem são eles agora?” Lobo murmurou, observando o helicóptero descer lentamente em um terreno vazio dentro da base. “Devemos matá-los?”
Carneiro não respondeu enquanto estudava o helicóptero e o lenço branco que alguém segurava. “Não,” ele disse. “Eu não acho que são inimigos… ainda.”