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Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 1153

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Capítulo 1153: Verdadeiro e único dono da casa

Enquanto isso, uma mulher de meia-idade estava na varanda de um castelo em uma ilha isolada. Um sorriso satisfeito reinava em seu rosto, enquanto ela desfrutava de uma taça de vinho e inalava a fresca brisa noturna.

“Não é uma noite maravilhosa, Nigel?” ela falou antes mesmo que a pessoa que veio por trás dela pudesse falar. “Hoje o clima também estava bom e tudo pelo dia todo foi perfeito. É como se o céu estivesse do meu lado.”

O homem, por volta dos 40 anos, baixou a cabeça. “Recebemos notícias da unidade que você enviou para a base dos Ceifadores.”

“Eles mataram a Hera Cruel?”

“Não.”

“Ela não estava lá.” A senhora sorriu com arrogância. “Claro, eles não a matariam. Quantas baixas?”

“Cinquenta.”

A senhora arqueou uma sobrancelha, olhando para trás, na direção do mordomo-chefe da Família Oxley. “Esse é um número considerável. Tinham cerca de 80 membros dos Ceifadores estacionados na base deles, não é?”

“Cinquenta baixas, Senhora, todas nossas.” Nigel manteve os olhos baixos, seu tom de voz inalterado. “Nossas forças foram exterminadas, Senhora. Ou pelo menos, de acordo com a falta de relatórios. Não tivemos notícias deles desde que entraram no território do Ceifador.”

O sorriso no rosto da Senhora desapareceu, substituído apenas por uma camada de frieza.

“Um ataque surpresa e todos eles foram exterminados?” a senhora sibilou, virando as costas para ele. “Nossos soldados certamente são incompetentes. Ou será que foi apenas que minha querida sobrinha treinou os dela bem?”

“Eu ainda não ouvi o relatório completo,” disse Nigel. “Mas Senhora, se isso continuar, podemos ficar em uma situação difícil. As outras famílias já estão nos pressionando. Qualquer outro fracasso desses —”

“Fracasso?” a Senhora deu uma risadinha sarcástica. “Você chama isso de fracasso?”

Nigel pressionou os lábios um contra o outro. “Sinto muito.”

“Felice é uma dor de cabeça em vida, e ainda mais na morte.” A Senhora soltou um suspiro profundo. “Ela e Vicenzo criaram uma criança monstro. Estou dividida entre ficar impressionada ou irritada.”

Nigel permaneceu em silêncio, mantendo seus pensamentos para si próprio. No entanto, seu silêncio era alto o suficiente para que a senhora percebesse os sentimentos do homem.

“O que você quer dizer, Nigel?” a senhora olhou por cima do ombro. “Fale. Meu humor já está estragado. Ouvir mais más notícias não vai mudar isso.”

“Senhora, era realmente necessário fazer de Hera Cruel nossa inimiga?” perguntou o mordomo em voz baixa, mas com firmeza. “Ela superou as adversidades várias vezes e nos mostrou que seria muito mais útil como aliada do que como inimiga. Se a deixássemos em paz, ela não teria descoberto sobre a Família Oxley.”

“Está dizendo que é minha culpa termos um alvo nas costas?”

Nigel não disse nada, mas se fosse sincero, a resposta era óbvia. Hera Cruel estava investigando as pessoas que mataram sua mãe, e até agora, nenhum dos rastros apontava para a Família Oxley. Mas por causa de Florence, a senhora, Hera estava perto de descobrir sua verdadeira origem.

“Você mesmo disse, Nigel,” a senhora falou. “Ela superou as adversidades várias vezes. Em outras palavras, mesmo que a deixássemos em paz, ela acabaria nos encontrando. Aquela garotinha jurou matar todos os envolvidos na morte de Felice. É melhor arrancarmos o broto antes que ele cresça totalmente.”

“Acredito que Hera Cruel seja a única flor que floresceu no inferno de maneira tão espetacular.”

A senhora lentamente se virou e encarou Nigel. “Você está tendo segundas intenções sobre mim agora, Nigel?”

“Não, Senhora. Estou apenas declarando a verdade,” Nigel se manteve composto, levantando os olhos para a senhora. “Mais do que estou preocupado com Hera Cruel, as quatro famílias têm nos observado. Temos receio de que elas possam ir mais além para encontrar o verdadeiro e único proprietário da casa.”

No segundo em que essas palavras saíram da boca de Nigel, a taça de vinho voou em sua direção. Sangue imediatamente escorreu pela têmpora de Nigel, mas o homem nem se abalou. Ele deixou gotas de sangue caírem sobre seu ombro e no chão.

Inquieta, a senhora debochou dele. “O verdadeiro e único dono da casa? Nigel, parece que sua lealdade a Felice está mais enraizada em você do que eu pensava.”

Nigel não falou, nem tentou se defender. Embora estivesse apenas tentando ser verdadeiro com a situação, era um assunto sobre o qual a senhora era muito sensível.

“Não sou leal à falecida Senhora Felice, mas prometi minha lealdade à Família Oxley,” disse Nigel como um lembrete, não como defesa ou desculpa. “Estou apenas preocupado com as quatro famílias e o plano que elas estavam preparando. Estou lembrando a Senhora disso já que você tem estado ocupada com Hera Cruel.”

“Mesmo que as quatro famílias se unam, elas não serão capazes de se aproximar. Que dirá, deixar uma marca em minha casa.” A senhora virou de costas para ele, apoiando as mãos no corrimão. “E sou eu quem está mantendo Hera Cruel ocupada e não o contrário. Já não estou mais no clima. Você está dispensado.”

Nigel olhou para as costas da senhora por um tempo antes de baixar a cabeça. “O avião particular chegará ao amanhecer. Voltarei novamente.”

Depois de dizer o que tinha a dizer, Nigel deixou a senhora na sacada. Antes de sair, lançou à senhora um último olhar. Uma respiração superficial escapou por suas narinas, saindo do quarto. No momento em que Nigel fechou a porta atrás de si, uma jovem já estava de pé do lado de fora do quarto.

“Senhorita,” chamou Nigel baixinho. “Sua mãe não está de bom humor agora.”

A jovem parecia um pouco frágil, com longos cabelos negros, uma tez pálida, uma aura tímida, mas olhos como os de uma fênix. Um traço distintivo que o descendente dos Oxley carregava. Ela olhava para o sangue na testa dele, fazendo-o tocar a ferida.

“Não é nada, minha senhora.”

“Ela jogou outra garrafa em você novamente?” perguntou a jovem preocupada. “Você deveria ter desviado.”

Nigel apenas sorriu para a senhorita. “Estou bem, minha senhora. O que você está fazendo aqui? Se quiser dizer algo à Senhora, por favor, faça quando ela voltar.”

“Não vim aqui por ela,” disse a jovem, com voz tímida. “Vim aqui por você, Nigel.”

“Com o que posso ajudá-la, minha senhora?”

A jovem franziu os lábios enquanto olhava para a porta da mãe. Vendo sua reação, Nigel suspirou e sorriu.

“Muito bem,” disse Nigel. “Vou acompanhá-la até seu quarto.”

“Obrigada,” a jovem sorriu timidamente, seguindo Nigel pelo corredor absurdamente grandioso do castelo. Quando chegaram a um quarto do lado oposto da ala de Florence, a jovem enfrentou o mordomo-chefe.

“Nigel,” ela falou, unindo as mãos. “Quero encontrar minha prima. Hera Cruel, não é esse o nome dela?”

“Minha Senhora, não acho que isso deixaria sua mãe feliz.”

A jovem baixou os olhos. “Nada a deixa feliz, Nigel. O fato de sua filha inútil ainda estar respirando já a incomoda.”

“Minha senhora.”

“Eu tenho que falar com Hera Cruel,” a jovem olhou para ele, desta vez, seus olhos giravam com determinação. “Se não, nossa Família Oxley está acabada. A senhora já causou derramamento de sangue desnecessário demais. Não somos inimigos uns dos outros, somos família, não somos?”

Nigel sorriu para a jovem desamparadamente. “Sinto muito, Minha Senhora.”

“Nigel.”

“Entendo suas intenções, mas sua mãe a punirá se descobrir que você se encontrou com Hera Cruel,” Nigel suspirou pela enésima vez. “Mas tentarei entrar em contato com Hera Cruel e transmitir sua mensagem. Eu prometo.”

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