Eu transmigrei e ganhei um marido e um filho! - Capítulo 1149
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Capítulo 1149: Sou meu próprio inimigo
“Como foi?” Coringa perguntou assim que Hera entrou no assento do passageiro da frente. Vendo a expressão dela, isso foi o suficiente para ele obter sua resposta. “”Bem, deixa pra lá.”
Coringa deu de ombros enquanto ligava o motor, pronto para dirigir de volta ao prédio onde haviam pousado mais cedo. Mas assim que começou a dirigir, Hera falou.
“Me dê seu telefone,” ela disse, ganhando um olhar rápido dele. “Eu preciso ligar para o Dominic.”
“Uh…” Coringa ponderou. “Por quê?”
“Eu tenho que te responder agora?”
“Não, mas eu não acho que seja uma boa ideia.”
Hera entrelaçou a mão e depois massageou a têmpora. “Eu sei que é uma má ideia contatá-lo, mas eu tenho que fazer isso.”
“Hera.” A expressão de Coringa se tornou séria, mantendo os olhos no para-brisa. “”O que aconteceu lá dentro?”
Hera não respondeu enquanto se recostava no assento. O que aconteceu lá atrás foi… horrível. Não era como se ela não esperasse uma conversa ruim com a Vovó Zhu. Afinal, ela era Hera e não Heaven Liu, a quem a Vovó Zhu era devotada. No entanto, o que ela não esperava era a informação que aprenderia com ela.
“Não estou pedindo detalhes,” Coringa suspirou. “Só estou perguntando, você acha que é necessário arriscar? Vale a pena?”
“Meu marido precisa de mim.” Hera olhou para o perfil dele. “Tudo sobre isso vale a pena.”
“Ele vai morrer?”
Não.
Mais uma vez, Hera não respondeu enquanto desviava o olhar. Seu punho tremia enquanto sua mandíbula se apertava, mal contendo o tumulto em seu peito. O que a Vovó Zhu lhe disse a deixou furiosa e ela podia imaginar como Dominic se sentia. Como sua esposa, ela queria estar lá para ele e consolá-lo, dizer que estava tudo bem e que o que a Vovó Zhu ou todos os outros não era culpa deles.
Os mais velhos tomaram suas decisões. Talvez não fossem as certas e estivessem afetando os vivos, mas seus sentimentos por ele nunca mudariam. Ela queria deixá-lo saber que não havia nada pelo que ele deveria se sentir culpado.
“Acabou,” Hera sussurrou com dentes cerrados. “”Acabou de deixar eles tirarem cada pequena coisa que eu me apego.”
Coringa olhou para ela novamente para ver sua expressão. Quando ele voltou seus olhos para a estrada, ele respirou fundo e ponderou.
“Meu telefone está logo ali,” ele disse, inclinando a cabeça no compartimento entre o assento do motorista e o assento do passageiro da frente. “”Está protegido como sempre, mas tente manter a chamada o mais breve possível. Apenas dê a ele a hora e a data. Eu vou contar aos caras sobre o plano e vamos fazer os preparativos.”
Hera mordeu o lábio, olhando para o perfil dele. Coringa sabia que qualquer contato com Dominic agora estava arriscando seu plano, mas ele estava deixando ela fazer isso em vez de impedi-la.
“Obrigada,” ela sussurrou, abrindo o compartimento entre eles. Ela imediatamente pegou o telefone, mas enquanto segurava, ela hesitou.
Coringa olhou para ela de tempos em tempos, apenas para vê-la encarando o telefone. Ele não disse nada, deixando ela decidir por si mesma. Ele já havia tomado uma decisão, e era dar a ela o suporte que ela precisava agora. Cabia à Hera decidir se agiria com base no que queria fazer no momento.
“Coringa, você acha que pode me conectar ao número que estava conectado à Interpol?” ela perguntou seriamente. “”Aquela Senhora. Preciso falar com ela.”
“Posso tentar, mas não agora. Estou dirigindo.”
“Mas você pode?”
Coringa lançou-lhe um olhar rápido. “”Eu disse que posso tentar.”
“Bom.” Hera abriu o telefone e discou um número. Colocando o telefone em frente à sua orelha, ela esperou alguns segundos até ouvir Lobo do outro lado da linha. “”Sou eu. Me dê os detalhes das Cinco Famílias Secretas, especialmente a Família Oxley.”
“As Cinco Famílias Secretas?” Lobo franziu a testa.
“Você nunca ouviu falar delas?”
“Não.” Lobo balançou a cabeça. “”Eu ouvi sobre elas, mas não havia informações valiosas sobre elas. Até a CIA mal conhece essas pessoas e sua sociedade secreta.”
“Então é melhor você começar a procurar em direções diferentes,” Hera respirou fundo. “”Porque essas são as pessoas contra as quais estamos lutando.”
Assim que essas palavras saíram de sua língua, Hera encerrou a ligação. Desta vez, Coringa estava olhando para ela.
“A Família Oxley?” ele perguntou, vendo Hera balançar a cabeça.
“Para encurtar a história, eles são nossos inimigos.”
“Foi isso que a Vovó Zhu te disse?”
“Sim.”
“Ligue para o Lobo novamente,” ele disse. “”Eu tenho um disco rígido sobre esses caras.”
“Você conhece eles?”
Coringa desviou o olhar dela para a estrada. “”Eu já trabalhei para a sociedade secreta no passado — antes de conhecer você, é claro. Eu também aceitei alguns contratos deles quando você morreu, pois eram clientes antigos. Então, é natural eu conhecer detalhes sobre meus clientes. Quem sabe quando vão me jogar debaixo do ônibus?”
“O que você fez para eles?”
“Apenas alguns hacks menores…” Coringa arrastou as palavras enquanto pisava nos freios, puxando para o lado da estrada. Ele encarou Hera diretamente, sua boca se abrindo.
“O que?” Hera inclinou a cabeça para o lado.
“Uh oh.”
“Eu não gosto desse som, Coringa.”
“Nem eu. Ligue para os caras. Eles sabem onde eles estão,” Coringa respirou fundo. “”Eu criei um software para eles uma vez. É o primeiro protótipo do software que temos. Se eles tiverem um gênio como eu, explicaria como eles tiveram acesso à Interpol e provavelmente ao nosso sistema. Eles só precisam ajustar o programa e — oh não. Acho que hackeei nosso próprio sistema para eles. Eu sou meu próprio inimigo.”
As pupilas de Hera dilataram enquanto ela murmurava em voz baixa. “”Em outras palavras, no momento em que eles digitaram a Família Secreta…