Esposa Amada do CEO Pai - Capítulo 573
- Home
- Esposa Amada do CEO Pai
- Capítulo 573 - 573 Armadilha de Mel (Anúncio) 573 Armadilha de Mel (Anúncio)
573: Armadilha de Mel? (Anúncio) 573: Armadilha de Mel? (Anúncio) Ran Xueyi estava preparada para o que havia atrás daquela porta. Ela imaginava que, ao abri-la, Evgenia estaria com as mãos em sua amiga, que oscilava entre a vida e a morte, incapaz de pedir ajuda. Mas ninguém a preparou para o que estava diante dela.
Talvez, não só ela. Ninguém esperava a cena bem diante de seus olhos.
Alina estava sã e salva. Estava mais viva do que quando se viram algumas horas atrás. Suas mãos estavam ocultas de vista na nuca de Evgenia, e suas pernas separadas enquanto ela montava em suas coxas fortes e grossas. Seu rosto estava colado ao rosto do homem enquanto seus lábios ocupadamente sugavam seu lábio inferior. O mesmo também podia ser dito de Evgenia. Suas mãos repousavam nas costas pequenas de sua amiga, adicionando pressão à fricção e ao espaço que já não mais existia entre seus corpos inferiores. O som que saía de suas bocas enquanto eles se beijavam distraidamente na cadeira era como uma buzina inesperada anunciando o Dia do Julgamento.
Com o queixo esquecido no chão, Ran Xueyi encarava sua melhor amiga e Evgenia praticamente enroscados um no outro.
Jamais pensaria que a relação deles tivesse se transformado em algo mais. Quando começou? Como? E por que Alina não disse nada sobre o fato de que ela tinha algo com seu captor?
Sentindo-se levemente embaraçada ao flagrar sua melhor amiga aos beijos com quem era seu inimigo, Ran Xueyi se viu dividida entre arrastar Alina para fora do quarto ou socar Evgenia por seduzir sua melhor amiga. Neste momento, ela só queria voltar no tempo em que seus olhos ainda eram limpos e ignorantes sobre o relacionamento deles, embora tóxico.
“Chefe.” O grandalhão que a levou até este quarto apareceu atrás dela.
Assim que a voz dele alcançou seus ouvidos, três pessoas congelaram.
Três pares de olhos se entreolharam. Ran Xueyi sentiu ser difícil manter uma expressão neutra quando os dois que foram pegos aos beijos a encaravam em choque.
Então, em questão de segundos, Alina voou do colo de Evgenia e tropeçou no chão. Seu coração ficou preso na garganta enquanto tentava proferir alguma semelhança de explicação, mas ficou a ver navios enquanto sua boca imitava a de um peixe moribundo. Um tom rosado dominou a cor de sua pele cor de trigo.
“Xueyi, é que.” Alina pausou, incerta sobre o que dizer. Ela deveria dizer a Ran Xueyi que estava cega de raiva e decidiu que, como não tinha como fazer Evgenia sofrer, ela o atacou beijando-o? Mas isso não explicaria por que ele tinha que beijá-la de volta. Agora, por que ele não a empurrou?
Olhando para o homem em questão, cujo lábio inferior estava machucado devido à mordida e sucção dela, Alina xingou internamente enquanto seus olhos inevitavelmente viajavam para mais baixo, onde uma barraca já estava formada entre suas coxas internas. Não havia como explicar isso para a Ran Xueyi, certo?
Ran Xueyi cruzou os braços no peito e inclinou levemente a cabeça, tentando não parecer uma mãe que acabara de pegar sua filha adolescente esgueirando um homem para dentro do quarto.
“Pode me dizer se isso é só um caso ou algo mais?”
“Caso de uma vez só.”
“Algo mais.”
Ambos os culpados responderam ao mesmo tempo, mas palavras diferentes saíram de suas bocas.
Alina, rangendo os dentes, disse: “Uma coisa de uma vez só.”
Evgenia encontrou seu olhar por alguns segundos e deu de ombros. “Não posso garantir isso.”
Encarando-o, Alina se aproximou de Ran Xueyi. “Por que você está aqui, aliás?”
Ran Xueyi continuou olhando entre os dois, não comprando totalmente o que sua melhor amiga acabara de dizer. Fixando o olhar em Alina, ela respondeu com um suspiro. “Eu ia te acompanhar esta noite. Mas parece que você já está bem acompanhada.”
Alina sentiu o calor do sangue em suas bochechas, sentindo-se ainda mais envergonhada. Quando Ran Xueyi atravessou o globo para resgatá-la, ela estava a caminho de ir para a cama com seu captor. Só me mate. Alina gemeu.
De repente, um toque quente passou de leve por seu braço. Quando Alina olhou para cima, Evgenia já havia passado por ela, a caminho da porta. Ela observou enquanto ele falava com o guarda-costas musculoso que estava perto da porta. Eles conversavam em voz baixa.
“Eu não pensei que você fosse dormir com ele.” Ran Xueyi entrou no quarto e sentou-se na beirada da cama.
“Eu não ia.”
Ran Xueyi arqueou as sobrancelhas. “É mesmo?”
“É sim.” Alina fixou o olhar no dela, tentando parecer mais convincente.
“Eu não estou te criticando, Alina.” Ran Xueyi manteve o olhar. “Só acho que isso não nos beneficia a todos?”
“O que você quer dizer?”
Ran Xueyi sorriu.
“Não.” Alina recusou imediatamente.
Não havia como ela usaria uma armadilha de mel para fazer Evgenia fazer tudo o que ela quer, mesmo que essa ideia soe tão deliciosamente atraente.
Além disso, de que adiantava falar isso quando o homem estava logo do lado de fora e podia estar ouvindo o que acabavam de dizer?
Mas, no fundo, Alina estava inclinada a fazer isso. Não porque queria usar ele. Mas porque estava curiosa. Ela imaginava como seria dormir com ele e qual seria o gosto. O cheiro amadeirado e mentolado dele permanecia em seu nariz mesmo estando a metros de distância dela. A sensação de seu corpo duro e musculoso poderia fazer qualquer mulher relutar em levantar. E ela se perguntava como seriam as mãos dele sob suas roupas.
E aquela barraca que ela viu anteriormente. De relance, ela sabia que ele seria grande. Mas como seria o cheiro, o sabor, o toque?
Droga. Agora ela está babando por ele.
Já faziam mais de dois anos desde a última vez que ela transou, usando apenas os dedos e brinquedos para aliviar a coceira entre suas coxas, porque nenhum homem serviria. Nenhum. Sua vida era confusa e perigosa demais para alguém ficar por muito tempo. E ela não queria nenhum caso de uma noite que pudesse ser usado contra ela.
E Evgenia era um fruto proibido que ela nem deveria pensar em devorar. Ele não era apenas qualquer homem. Ele era a razão pela qual ela estava naquele lugar e por que Ran Xueyi teve que vir aqui na esperança de resgatá-la.
Ele era tão pecaminoso quanto era perigoso.
Ainda assim, Alina não podia negar que, apesar de tudo e qualquer coisa, que deveria fazê-la odiá-lo. Ela não o fazia. Chame-a de inconstante ou o que for. Sua mente simplesmente funcionava diferente da sua garota boa e comum. Ela gostava de homens ruins. E Evgenia? Ele era mais do que isso.
Uma enxurrada de passos entrou em seus ouvidos, e alguns guardas apareceram em frente ao quarto.
Alina parou seus devaneios e olhou para Ran Xueyi, que já estava alertada pela aparição deles.
“O que está acontecendo?” Ran Xueyi caminhou até a porta.
Evgenia tensionou a mandíbula, os lábios formando uma linha. “Intrusos vieram.”
As luzes piscaram uma vez antes de mergulhar o quarto em uma escuridão súbita e completa.
—
O autor tem algo a dizer: As atualizações serão programadas para segunda e quinta-feira. Farei um lançamento em massa em 1 de setembro.
Sinto muito por ter demorado, e muito, para terminar isso e fazer meus leitores esperarem. Tudo foi caótico do meu lado, e levei um bocado de tempo para me recuperar da depressão e ansiedade para voltar a pegar este livro.
Mas ainda me sinto muito sortuda e grata que vocês continuaram com essa história e não desistiram dela até hoje. A boa notícia é que, em vez de criar novos níveis de privilégio que você precisaria comprar com moedas, os leitores podem usar seu FastPass para desbloquear os capítulos (a menos que seja um pacote de capítulos, você ainda precisa usar algumas moedas).
O romance terminará oficialmente no mês que vem (dia desconhecido)!