Esperta esposa dos irmãos Lin - Capítulo 441

Capítulo 441: Será um cachorro

Os dias foram tão difíceis quanto os irmãos esperavam que seriam – os ferimentos de Su Wan eram difíceis de lidar e o que era ainda mais difícil era cuidar dela até que recuperasse a saúde. Era nada menos que uma tortura para eles vê-la andar por aí naquele vestido provocante, quase transparente, sem poder atacá-la – mas fizeram um excelente trabalho ao controlar seus desejos.

Não importava o quanto Su Wan tentasse tentá-los, eles não deixaram que ela quebrasse sua força de vontade inabalável, e também não tentaram ser atrevidos com ela, algo que Su Wan não gostou – ela pode não ter demonstrado, mas estava na verdade muito preocupada com o fato de seus maridos não a quererem porque ela estava toda marcada e feia. Ela tentou seduzi-los de uma forma que ninguém jamais fez, mas eles nem sequer a tocaram!

Será que ela ficou tão feia assim? Não, não – seus maridos ficaram excitados ao vê-la se despir, então por que não a tocavam? Era por causa de suas cicatrizes? Eles não conseguiam tocá-la porque se sentiam repelidos por elas?

Antes que ela pudesse entender, afinal, estava toda cheia de pontos, mas agora já estava quase curada, então por que eles não tentavam chegar perto dela? Só restavam cicatrizes, e se não fosse por acharem que ela estava feia, eles já teriam feito algo, certo? Afinal, nem mesmo o tio dela estava impedindo-os de se aproximarem!

A porta do quarto se abriu e entrou Lin Chen, porque ele era o único em casa hoje. Os irmãos o deixaram encarregado do medicamento de Su Wan. Embora todos estivessem um pouco preocupados sabendo que Lin Chen era fraco aos encantos de Su Wan, ele havia se saído muito bem, e se não fosse por terem que cuidar dos campos, Lin Jing nunca o teria deixado sozinho com Su Wan.

Lin Chen olhou para Su Wan, que ainda estava vestida com aquela lingerie rosa, e virou a cabeça rapidamente, embora ele realmente quisesse pular em cima de Su Wan como um grande lobo mau e apenas – engoliu seco. Ele deu um gole audível e depois olhou para os próprios pés. “W… Wan… W… Wan, está na hora de aplicar o seu medicamento.”

Ao vê-lo entrar, algo brilhou nos olhos de Su Wan, e ela imediatamente sorriu de forma maliciosa, “Eu não quero, venha aplicar você mesmo, grandão.”

Lin Chen massageou a têmpora, irritado, enquanto olhava para Su Wan. “Wan Wan, não seja teimosa. Agora você já pode aplicar o medicamento sozinha.”

“Mas eu não quero.”

“Mas você precisa.”

“É por isso que estou dizendo para você aplicá-lo.”

Os dois se encararam, até que – “Tudo bem! Se é isso que você quer,” disparou Lin Chen. Será que ela realmente achava que ele não via o que ela estava fazendo? Mas é claro que ele via! Ela estava claramente tentando provocá-lo, acreditando que o faria dançar conforme sua música! Humph, ele a deixaria ver que não era tão tolo assim – ele não cederia tão facilmente e, se cedesse, latiria como um cachorro!

Ele jogou o vestido dela por cima do ombro, e imediatamente seu olhar caiu sobre os dois montes firmes que estavam tensos, implorando pela atenção dele. Lin Chen engoliu em seco e desviou o olhar enquanto desenroscava a tampa do frasco da pomada medicinal. Ele só aplicaria e sairia, porque, se não o fizesse, seus irmãos o amarrariam de cabeça para baixo em uma árvore!

“Ah, Chen,” sussurrou Su Wan como uma sereia encantadora enquanto segurava a mão dele e o puxava para perto. “Eu pareço feia?”

“O quê? Quem te disse isso?” disse Lin Chen, um pouco perplexo com a pergunta. Por que ela estava perguntando isso? Será que seus irmãos disseram algo a ela? Bem, isso não era possível, todos a adoravam, mas e se-

Entretanto, antes que ele pudesse continuar nesse pensamento, Su Wan o abraçou, esmagando seus seios contra o peito dele. Lin Chen estremeceu ao sentir as pontas rígidas de seus mamilos através da camisa dele. “Então, por que você não me quer?”

“É claro que eu te quero.”

“Então me mostre,” sussurrou Su Wan, puxando-o para mais perto. “Eu te quero, Ah Chen.”

“Você está machucada, Wan Wan-” Firmando os punhos no cabelo dele, Su Wan o puxou para perto. Ela já tinha decidido que, se eles não iam resolver a comichão dela, ela resolveria sozinha. Ela era jovem e já havia provado o gosto da carne; agora, enquanto se sentia vulnerável e ferida, o que mais queria era intimidade e os toques deles, em vez de que a tratassem como uma boneca frágil.

Lin Chen ficou surpreso com a ação de Su Wan, realmente chocado, e assim, antes que percebesse, Su Wan tomou sua boca e enfiou a língua dentro dela. Droga, não havia nada mais doce que isso; esse sabor era algo de que ele sentia tanta falta que o assombrava. Ele nunca teria o suficiente disso, nunca conseguiria parar de desejar.

Segurando o rosto dela, ele aprofundou o beijo, adorando a maneira como os dedos dela cravaram em seus ombros enquanto soltava um gemido rouco que soava como um soluço quebrado. Lin Chen sabia que havia cometido um erro. Não havia como negar, ele não tinha a paciência ou a determinação dos irmãos para parar quando Su Wan estava tão disposta a se entregar a ele.

O momento em que os lábios dela tocaram os dele, todo o corpo dele se inflamou como uma chama que não podia ser apagada; ele não conseguia se fartar disso. Assim, o beijo iniciado por Su Wan foi rapidamente assumido por ele, enquanto lambia os dentes dela, mordiscava seus lábios e sugava sua língua – ele a devorou até seus olhos ficarem turvos com as mesmas emoções que ele sentia por ela desde que a conheceu. Ele entrelaçou os dedos no cabelo dela enquanto a puxava para trás. “Você sabe o que vai acontecer agora?”

Su Wan assentiu, lambendo os lábios. “Sim.”

“Você quer que isso aconteça?”

“Sim.”

E foi aí que o último fio de racionalidade que mantinha Lin Chen em cheque se rompeu.