586: Cavando ainda mais fundo nos problemas 586: Cavando ainda mais fundo nos problemas A raiva inflamou nos olhos de Penelope e ela exigiu, “É melhor você resolver isso o mais rápido possível. Você esqueceu? Sou eu quem vai se noivar com Nicolai; contanto que eu case com ele, você pode ter aquela mulher.”

“É melhor você não pensar que eu tenho medo de você; eu sou a filha da família Ashford. Mesmo que eles não estejam satisfeitos comigo no momento, se eu falar sobre você para eles, não deixarão as Serpentes em paz.”

“E o que você vai contar a eles?” Uma voz escura e rouca respondeu do outro lado da ligação. “Que você se uniu a mim para lidar com a filha deles? Se é isso que você quer, então vá em frente; eu esperarei sua família me causar problemas.”

“Você—”
“E nem comece comigo sobre o noivado. Não sou nenhum tolo, Senhorita Penelope; o motivo pelo qual você está disposta a fazer o que eu mando é porque seus interesses e os meus estão intimamente ligados. Uma vez que você esteja casada com a família De Luca, ainda estará disposta a me ouvir?” Roman falou em um tom calmo.

Suas palavras causaram pânico na mente de Penelope e ela perdeu toda a cor do rosto. Ela pensou que tinha escondido bem suas intenções.

Com o braço cada vez mais tenso a cada segundo que passava, ela perguntou, “O que você me fez ingerir?”

“Nada. Como eu disse, é só um comprimidinho para te motivar. Quanto mais rápido você terminar o serviço, mais rápido você receberá o antídoto ou então seus órgãos começarão a apodrecer lentamente.”

Os lábios de Penelope tremiam em choque, e ela não sabia o que fazer naquele momento. Ela virou e olhou para o seu braço e notou veias azuis fracas aparecendo em sua pele; mesmo que nunca tivesse visto um corpo morto antes, ela sabia que seu braço estava morrendo lentamente.

A dor em seu braço não estava diminuindo; pelo contrário, estava ficando cada vez mais insuportável.

Percebendo que brigar com esse homem não lhe traria benefício algum, ela tentou bajulá-lo novamente, “Mestre Roman, por favor, não leve minhas palavras a sério. Estou com muita dor; por favor, me dê o antídoto. Eu prometo que enviarei aquela mulher para você.”

“Senhorita Penelope, eu só acredito em resultados. Então, a menos que eu coloque as mãos em Ariana, você não receberá o antídoto,” declarou Roman antes de encerrar a ligação.

“Alô? Alô?”

“AHHH!” Penelope rangeu os dentes, sua frustração tomando o melhor dela enquanto jogava seu telefone no chão. Realmente, aquela vadia nasceu para ir contra ela, porque por causa dela; ela foi envenenada para morrer uma morte lenta.

Toc, toc.

Alguém bateu na porta e Penelope ouviu sua empregada falar do outro lado da porta, “Senhorita Penelope, você está bem?”

Por muitos segundos Penelope apenas respirou e não respondeu.

“Senhorita Penelope?”

“Com quem você está gritando?” Penelope rosnaou para a empregada. “Vá chamar o médico da família; diga a ele que eu preciso dele agora mesmo. Eu não me importo com o que ele está fazendo; ele precisa vir aqui o mais rápido possível.”

A empregada que foi repreendida por Penelope ficou atônita; ela não entendeu o que aconteceu com Penelope de repente. No entanto, ela não a questionou; era melhor ficar o mais longe possível desta srta. arrogante quando estava cuspindo fogo.

Demorou quinze minutos para o médico chegar à cobertura. Felizmente para Penelope, ninguém estava em casa àquela hora e assim, ela não precisou enfrentar as perguntas desconfortáveis de seus pais e irmãos.

“Senhorita Penelope, como posso ajudá-la hoje?” Doutor Tom perguntou enquanto colocava sua bolsa na pequena mesa de centro dentro do quarto de Penelope.

Penelope não queria mostrar seu braço feio ou contar o que aconteceu com ela para o Doutor Tom. No entanto, ela sabia que se não o fizesse, talvez não conseguisse tratar esse braço. Ela apertou o punho e então inventou uma desculpa qualquer.

“Esta manhã, quando acordei, encontrei meu braço muito duro e a circulação sanguínea lenta e irregular. Parece que eu fui picada por alguma coisa venenosa quando fui fazer trilha na semana passada.”

“É mesmo?” Doutor Tom ficou realmente alarmado, pois sabia que o coração de Penelope não estava em bom estado. Se ela tivesse sido picada por um inseto venenoso, isso seria realmente prejudicial a ela. Ele imediatamente disse a ela, “Por favor, me mostre seu braço.”

Penelope hesitou, mas após um pouco de reflexão, ela tirou o casaco enquanto rangia os dentes de dor.

Os olhos do Doutor Tom se arregalaram quando ele viu seu braço. Ele comentou ansioso, “Que tipo de inseto a picou? Isso não é bom, parece que o veneno está se espalhando pelo seu braço.”

“Apenas faça algo! Dói muito.” Penelope chorou de dor quando o homem tocou seu braço e começou a examinar a extensão de quanto o veneno tinha se espalhado.

Doutor Tom olhou para o braço que parecia estar morto e franzindo a testa. Ele disse a ela, “Vou tirar uma amostra de sangue para mais testes; por agora, vou te dar uma injeção para aliviar a dor, pois tenho medo que se eu te der um antídoto sem testar que tipo de veneno está correndo em seu braço, só será inútil.”

“Você conseguirá fazer o antídoto, Doutor Tom?” Penelope perguntou preocupada.

Doutor Tom balançou a cabeça e declarou, “Não se preocupe, Senhorita Penelope. É só uma picada de inseto; seu braço ficará bom rapidamente.”

Mas Penelope sabia que não era a verdade; ela só podia esperar que o Doutor Tom conseguisse criar o antídoto após tirar seu sangue.

Mas Penelope esqueceu que se o veneno pudesse ser tão facilmente tratado, será que o senhor de uma gangue do submundo daria a ela?

Enquanto Penelope estava trabalhando em conseguir uma maneira de resolver o problema em que estava no momento. Um boato apressado e deturpado havia começado lentamente a ser insinuar através do círculo aristocrático.

“Você quer dizer que foi a Penelope quem matou a própria mãe?”