Escapei do Meu Ex, Fui Sequestrada pelo Seu Rival - Capítulo 150

150: Seu valor 150: Seu valor A pergunta de Noah acendeu um fogo no coração de Ari.

Buscando por emoções?

Então, nos olhos dele, a razão pela qual ela deixou a família Nelson e aceitou a oferta de Nicolai foi porque ela queria buscar emoções?

O peito de Ari subia e descia devido à raiva, tanto que ela queria arrancar a língua do homem para fora de sua boca.

“Senhor Nelson! Só porque você tem uma boca, não significa que pode dizer o que bem entender,” Ari disse com os dentes cerrados. “Eu posso não ser uma mulher que você respeita, mas isso não te dá o direito de me envergonhar ou me humilhar. Para você, isso pode ser nada mais que buscar emoções, mas isso é só porque você não consegue entender a minha ambição.”

Em seguida, ela virou para olhar a porta ao lado e tentou abri-la, mas ao ver que não estava cedendo, ignorou Noah e apertou o botão para abrir a porta do carro que ele tinha trancado quando a empurrou para dentro do carro.

“Se você continuar com Nicolai, mais cedo ou mais tarde você vai morrer!” Noah a viu saindo e não pôde deixar de cuspir essas palavras friamente. Ele parecia divertido com a teimosia dela. Ari não podia ver que estava segura com ele? Havia alguma necessidade dela agir dessa forma? Não importava, ele poderia lhe trazer a paz que ela queria e merecia.

Mesmo que ele não a amasse, ele podia protegê-la. Qualquer um com olhos poderia ver que ele era um homem e uma escolha melhor do que Nicolai.

“Noah, você acha que eu estava vivendo bem na sua casa?” Ari virou e encarou o homem que falava bobagens. Para ela, a Mansão dos Nelson era um pote cheio de água fervendo, e ela foi jogada dentro desse pote no dia em que se casou com Noah.

“Isso não é——”
“Só dar um teto para dormir e três refeições por dia não significa que alguém estava vivendo bem. Há mais do que isso para um casamento dar certo,” Ari zombou. Ela cerrou os punhos e lembrou-se de todas as coisas que a mãe e a irmã de Noah tinham dito a ela. “Você talvez não saiba, mas quando você não estava em casa, sua mãe e sua irmã disseram muitas coisas. Coisas feias.”

“Elas não me agrediram fisicamente, mas você sabe de uma coisa? Às vezes as palavras machucam mais que os golpes físicos. Por isso que uma árvore seca e murcha se as pessoas amaldiçoá-la todos os dias!”

“Eu estava na mesma situação. Sua mãe nunca me respeitou, sua irmã me condenou. Eu sofria todos os dias por causa das palavras duras delas, eu queria que meu marido me ajudasse. Que me apoiasse, mas você nem sequer olhava para mim!” Ari disse com uma expressão agitada. “Você nem ao menos ouvia o que eu tinha a dizer! Mesmo agora, você está me perseguindo não porque se importa, mas porque acreditou nos rumores e palavras tolas dos outros!”

“O que você quer dizer?” Noah virou-se para olhá-la com atenção. O que ela queria dizer com ele acreditar nas palavras dos outros?

Ari deu de ombros. Ela piscou os olhos, afastando as lágrimas. Ela não podia acreditar que aquele era o homem por quem ela se apaixonou, ele não sabia nem o que havia de errado com suas ações.

Talvez porque Noah nunca pensou que ele estava errado. Reunindo-se, ela encarou o homem,
“Você está tentando tanto porque quer me convencer, certo? Alguém te disse que eu estava vendendo meu corpo para Nicolai e você levou a sério a palavra deles?” Ari disse com um olhar frio.

Noah não disse uma palavra para refutá-la, ou talvez ele não tivesse uma resposta para negar a acusação que Ari fez diante dele.

Ao vê-lo permanecer em silêncio, Ari zombou friamente. Ela levantou a mão e não conseguiu mais se conter. Ela deu um tapa em Noah no rosto, fazendo o som de um tapa nítido ecoar no interior do carro.

“Acredite ou não, eu tenho mais do que meu corpo para oferecer. A mulher com quem você se apaixonou pode não ter nada além de seu corpo, mas eu tenho uma coisa chamada cérebro,” Ari cuspiu ferozmente enquanto observava Noah levantar a mão e tocar a bochecha que ela tinha batido.

Ari abriu a porta do carro e saiu. Ela estava prestes a deslizar pelo assento, mas então pausou e se virou para olhar para Noah. “Diga aos seus passarinhos tagarelas que, da próxima vez que ousarem espalhar rumores sobre mim, eu os verei no tribunal. Eu posso não ser capaz de arrastá-los para a prisão, mas arruinarei a reputação deles assim como estão arruinando a minha.”

“Só porque eles não conseguem ser algo mais, não há necessidade de me colocar no mesmo balaio com eles. Tolos permanecerão tolos, mas eu não sou uma tola.”

Assim que terminou de falar, Ari deslizou pelo assento e fechou a porta do carro com estrondo.

“Ari!” Danny, que vinha seguindo o carro de Noah, pulou do carro do Jace e correu até onde Ari estava, ele caminhou até ela e segurou seus braços. “Você está bem? Precisa que eu chame a polícia?”

Danny não podia acreditar em Noah. Aquele homem estava dirigindo de forma ainda mais perigosa do que um gato embriagado de erva de gato. Felizmente, nada aconteceu a Ari, ou então se Noah tivesse cometido o menor erro, a vida de Ari poderia ter sido arruinada.

Ela estava prestes a começar a praticar como médica, caso suas mãos fossem feridas nessa confusão, quem teria responsabilidade sobre isso?

“Estou bem… você trouxe minha bolsa com você? Estou me sentindo enjoada,” disse Ari, enquanto fazia força para vomitar. Ela queria vomitar, mas não o fez, pois seria embaraçoso. Ela acabara de deixar Noah com a cabeça e queixo erguidos, seria muito vergonhoso se ela se agachasse e começasse a vomitar aqui, bem onde ele pudesse vê-la.

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