Escapei do Meu Ex, Fui Sequestrada pelo Seu Rival - Capítulo 100

100: Não é a minha praia 100: Não é a minha praia “Finalmente!” Nicolai resmungou enquanto empurrava Ari em sua cama. Ele jurou não ajudar mais ninguém. Ser uma boa pessoa não era pra ele e esse incidente apenas o ensinou o motivo pelo qual ele não era feito para fazer boas ações.

Não apenas teve que carregar Ari do primeiro andar para o quinto, mas também teve que implorar e suplicar para que ela lhe dissesse a senha do apartamento. Curiosamente, essa mulher, após pegar o dinheiro, recusou-se a reconhecê-lo. Ela era um clássico exemplo de comer e correr!

Era bom que eles não estivessem em um relacionamento, porque, se não, quem sabe quem estaria tirando vantagem de quem.

Sentindo uma dor nas costas, Nicolai rodou os ombros. Ele olhou para Ari, que ainda estava em sua embriaguez, e disse a ela, “Fique aqui. Eu vou trazer um copo de água para você.”

Por sorte, para ele, Ari acenou obedientemente. Vendo isso, Nicolai suspirou aliviado, serpenteou seu caminho pelo apartamento e foi procurar pela cozinha.

Seus olhos lançaram um olhar atento para as curvas e voltas do apartamento antes dele parar na sala que era junto da cozinha. Nicolai não era do tipo que mexia na cozinha; de fato, ele nunca botou um pé dentro de uma cozinha em toda sua vida. Então, não foi surpresa que ele tivesse bastante dificuldade em descobrir onde cada coisa estava.

“Copo, copo, droga, onde ela colocou todos os copos da casa?” Nicolai resmungou quando não encontrou um único copo nos armários que abriu. Sua paciência se esgotou, e ele escolheu uma caneca de café fofa para encher com água, qual era a diferença mesmo? Ia ser usada para encher e segurar água, certo?

Enquanto assobiava uma melodia alegre, ele encheu a caneca com água e, em seguida, virou-se para voltar para o quarto onde deixara Ari. Ao sair, Nicolai sentiu algo roçar em seus pés. Se fosse outra pessoa, teria pulado de susto no ar por três pés, mas Nicolai era diferente das demais.

Ele olhou calmamente para baixo e encontrou o cachorro de estimação de Ari.

“Poxa garoto, você está com uma boa aparência,” ele elogiou Timmy, cuja língua pendia para fora da boca. Timmy esfregou a cabeça contra Nicolai que sorriu para ele e acariciou sua cabeça com as pontas dos dedos. “Eu gostaria de brincar com você, mas sua pequena dona está bêbada feito um gambá. Não queremos que ela pule do balcão na embriaguez dela, queremos?” Aquela mulher tola estava prestes a mergulhar no oceano atrás de pérolas. Quem sabe, ela pode tentar pular do seu balcão para alcançar as estrelas a seguir.

Não havia maneira daquela mulher morrer ainda, pensou Nicolai. Se ela morresse, e quanto ao ——
Ele balançou a cabeça e caminhou de volta para o quarto, Timmy seguiu-o abanando o rabo. No entanto, no segundo em que Nicolai entrou no quarto, imediatamente bloqueou os olhos de Timmy com a mão livre.

Wh… o que… o que era isso?

“Fica, garoto!” Ele disse a Timmy antes de fechar a porta na cara do pobre cachorro. Timmy, que não entendeu por que não poderia entrar no quarto, inclinou a cabeça para o lado.

No quarto, Nicolai olhou para Ari. Seus olhos caíram sobre seu corpo nu, e sua garganta trabalhou inconscientemente.

Ele sabia que ela era bonita, mas não sabia que ela era tão encantadora assim! Seus olhos observaram seus cabelos rosados ondulantes, sua pele pálida e as clavículas afiadas. Deslizou o olhar cada vez mais para baixo antes de Nicolai rapidamente desviar seu olhar para cima.

“O que… O que você acha que está fazendo?” Nicolai perguntou em pânico. Por que essa mulher tirou a roupa de repente?

“Seu pagamento,” Ari murmurou, com os olhos indo de um lado para o outro enquanto olhava para Nicolai. “Você me deu dinheiro… então não é isso que você queria?”

‘Não, eu te dei dinheiro porque não queria que você pulasse no oceano!’ Nicolai gritou por dentro. Ele esfregou a nuca e desviou o olhar de Ari. Ele teria adorado aceitar essa oferta se ela tivesse feito isso quando estivesse consciente e em seu perfeito juízo. Mas não havia como ele a tocar enquanto ela estivesse em um estado em que Ari nem poderia diferenciar o leste do oeste.

“Vista suas roupas,” ele disse a ela, colocando o copo de água no criado-mudo ao lado da cama. “Estou cansado e quero tirar um cochilo.”

Ari virou a cabeça enquanto sentava na beira de sua cama. Seus olhos ainda estavam escuros com o álcool em seu sistema, enquanto ela questionava, “Então você vai levar o dinheiro com você?”

Nicolai parou, virou-se para olhar para a mulher atrás dele, mas desviou o olhar imediatamente. Ele pegou o cobertor na cama e jogou em Ari antes de dizer, “Você não precisa se preocupar com isso, eu não vou pegar o dinheiro.”

Por que ele pegaria o dinheiro se fosse ele quem deu a ela?

Ele tirou o comprimido do pacote de medicamento para ressaca e estava prestes a entregar a ela quando Ari segurou seu pulso e questionou, “Por que você vai m… me dar dinheiro se você não levar nada em troca? Não é assim que se faz? Só quando eu te dou algo em troca é que você me dá dinheiro, certo?”

Ao ouvir suas palavras, os olhos de Nicolai se arregalaram antes de estreitarem. Ele suspirou e tentou puxar sua mão de volta, ele sabia porque Ari estava dizendo tal coisa.

“Eu não vou dormir com você, nem vou pegar o dinheiro de volta, então você pode parar de se preocupar,” ele disse à mulher que pareceu ainda mais confusa com suas palavras. Nicolai balançou a cabeça antes de cobrir os olhos de Ari e empurrá-la para baixo na cama. “Eu posso ser muitas coisas, mas não durmo com mulheres bêbadas. Isso não é comigo. Fique sóbria se você quiser o meu D, entendeu?”