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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 67

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67: Ava: Seus Planos (I) 67: Ava: Seus Planos (I) Com cada dia que passa, há um leve aumento no meu nível de estresse. Mãe e Pai nunca estão em casa, ocupados com algo. Não vejo o Phoenix desde o dia em que conversamos na cozinha. E a Jessa tem sido menos do que receptiva em falar sobre planos futuros comigo.

A frágil aliança parece que está se desfazendo sob meus dedos, como papel velho que se desintegra com o menor toque.

Então, quando o Phoenix aparece sem a Jessa por perto, dispensando meus guardas, meu coração salta para a minha garganta. É difícil engolir a água que eu acabara de sorver de uma das canecas de café da mãe.

-“Oi.”

-“Oi.” O Phoenix me analisa, esfregando a sobrancelha esquerda em um maneirismo que é novo para mim. “Eles estão planejando a cerimônia de acasalamento para a próxima semana. Mãe está encarregada.”

-“Ah.”

O que mais há para dizer? Todos sabíamos que isso estava a caminho.

É estranho como a paz me invade ao ouvir o anúncio. É como se meu corpo entendesse que eu vou ou fugir ou morrer tentando, porque não tem chance no inferno de eu deixar o Alfa Renard chegar perto de mim dessa forma.

-“Eles já te mandaram para o curandeiro?”

Balanço a cabeça negativamente. “Não ouvi uma palavra sobre nada disso.”

O Phoenix se senta à mesa da cozinha, então me sento à sua frente, deixando meu copo de água de lado. A tensão na minha garganta torna muito difícil engolir. “Quanto você sabe sobre a situação da alcatéia, Ava?”

Meus lábios se curvam em um sorriso zombeteiro. “Com que frequência você acha que me informam sobre alguma coisa, Phoenix?”

Ele dá um leve aceno com a cabeça, reconhecendo as minhas palavras, mas de resto imóvel diante delas. É apenas mais um indicador claro de que ele está aqui apenas pelos seus próprios interesses. Apesar de tudo, ele não está aqui para salvar a irmã. Ele não está aqui para se preocupar comigo ou com o que acontece comigo.

Ele só quer manter sua posição segura.

Meu coração dói, mesmo rodeado pelos muros que construí para mantê-lo seguro.

-“Alfa Renard enviou Jessa ao território de Westwood, sob a desculpa de frequentar a faculdade. O plano era que ela se acasalasse com o beta ou outro transformista de alta patente na alcatéia, mas Westwood a mandou de volta para casa, fechando a fronteira para todos os transformistas da nossa alcatéia.”

Fico desconfortável em minha cadeira. Isso foi antes ou depois de o Lucas ter decidido de repente vir até mim pedindo desculpas?

Todas as suas ações agora parecem de alguma forma contaminadas. Será que era tudo política da alcatéia?

Mas o Phoenix não me dá um momento para processar enquanto continua, “Westwood tem nos acusado de atacar seus lobos na fronteira, mas toda a investigação deles só provou que estão sendo atacados por lobos renegados.”

Ah. Agora a conversa entre ele e o Pai faz sentido.

-“Agora, temos renegados invadindo nosso lado, atacando nossos batedores. O Conselho manteve as patas afastadas por enquanto, já que não há evidências claras de uma guerra iminente entre as alcatéias.” Seus olhos castanhos, frios como os do Pai, penetram nos meus. “É isso que manteve a paz por aqui até agora. Isso vem acontecendo há um ano ou mais, e nós conseguimos evitar quaisquer conflitos em larga escala entre as alcatéias.”

Aceno com a cabeça para indicar que entendo, mesmo enquanto estou confusa por ele estar me contando tudo isso.

-“Mas a agressividade de Westwood aumentou desde o Gala Lunar. Por quê?”

Meu corpo todo fica rígido.

-“Temos relatórios de que você estava com ele no jardim, e ele saiu com raiva. O que você disse a ele, Ava?”

Balanço a cabeça. “Nada. Não sabia quem ele era e ele estava flertando comigo. Assim que ele descobriu meu nome, ele foi embora.” Escondo o resto da verdade. Há coisas que essas pessoas não precisam saber.

O Phoenix se inclina para trás com um suspiro. “Tínhamos relatórios de que o Lucas estava farejando por aí, tentando obter informações sobre você. Quando ouvimos isso, colocamos todas as alcatéias dos Territórios do Noroeste em alerta por sua causa. Precisávamos te encontrar e ver qual era a sua conexão.”

Isso explica a presença súbita de transformistas em Cedarwood. Eles devem ter saído em busca. Os que estavam no Novel Grind me observando devem estar tentando ver se eu estava mascarando meu cheiro – ou isso, ou eu estou paranóica.

-“Algo deve ter acontecido no jardim, Ava. Quando você desapareceu pela primeira vez, o alfa nos mandou te deixar em paz, que procurar por você nos faria parecer fracos.”

Certo. É por isso que minha família não me procurou. Quero revirar os olhos com a descarada manipulação, mas continuo ouvindo, querendo saber mais.

-“Mas quando um dos nossos batedores nos informou sobre sua interação com o alfa de Westwood depois de ter expulsado Jessa do território, as coisas mudaram, e o Alfa Renard desenvolveu um interesse aguçado em trazer você de volta. Eu que estava encarregado disso. Até fui procurar sua amiga naquele seu trabalho de merda, e ela não sabia de nada.”

Vai, Lisa!

-“Alfa Renard está convencido de que você se juntou a nossos inimigos, Ava. Ele acha que eles sabem dos nossos planos. Tem certeza de que não deixou nada escapar?”

Nego firmemente com a cabeça outra vez. “Não contei nada a ele, Phoenix. Nunca tive chance. No momento em que ele percebeu quem eu era, ele se transformou em outra pessoa.” Isso é verdade, sem nenhuma alteração.

O Phoenix deve conseguir sentir isso em mim, pois ele relaxa. “Alfa Renard presumiu que você tivesse fugido para o território de Westwood. Quando até mesmo a Jessa não conseguiu encontrar nenhuma evidência de você lá, nos espalhamos, pedindo ajuda a outros clãs para te encontrar. O plano era usar você para abordar o Conselho e dizer que você havia sido levada de nós sem aprovação, a fim de começar a guerra com o Conselho ao nosso lado. Está me acompanhando?”

-“Sim.” O sangue em minhas veias está lento e frio. “Eu ia ser um bode expiatório.”

-“Sim. O Alfa Renard teria certeza de que você dissesse ao Conselho o que ele queria que você dissesse.”

Fecho os olhos, engolindo com dificuldade contra a obstrução na minha garganta. Lágrimas querem fluir, mas eu as combato. “Eu teria sido uma prisioneira aqui. Torturada, se necessário. É isso que você tá dizendo, certo?”

-“Certo. E eu fui encarregado de te encontrar.”

Então ele aprovou isso.

-“E—Mãe, Pai, Jessa? Eles todos sabem?”

-“Sim.”

Suas respostas são rápidas e frias, como se falasse com uma estranha. Não com a irmã caçula.

Não é como se eu estivesse surpresa com o desprezo deles. É só que eu não percebia o quão profundo ele era.

Pensei que nada superaria o dia em que ele entrou no recinto após Todd Mason ter me forçado a ficar de joelhos.

Eu estava enganada.

-“Por que você está me contando isso agora?”

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