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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 65

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  3. Capítulo 65 - 65 Ava O Retorno a Casa (VII) - Fim da Temporada 1 65 Ava O
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65: Ava: O Retorno a Casa (VII) – Fim da Temporada 1 65: Ava: O Retorno a Casa (VII) – Fim da Temporada 1 Phoenix passa por aqui não muito depois que desisto de conversar com Jessa, deixando minhas palavras germinar em sua mente.

É hora do almoço, e eu não faço muita coisa, só preparo alguns sanduíches simples e alguns legumes que sobraram do jantar da noite passada.

Observo Phoenix entrar na sala, meu coração acelera. Ele me dá um aceno breve antes de se acomodar na cadeira em frente a mim e Jessa. Há uma tensão ao redor de seus olhos que reconheço—ele está preocupado com algo.

Finalmente, Phoenix coloca sua comida na mesa e se recosta na cadeira, seu olhar oscilando entre Jessa e eu. “Preciso falar com vocês sobre algo.”

Jessa levanta uma sobrancelha, sua expressão cuidadosamente neutra. “Sobre o quê?”

Phoenix hesita, e por um momento, penso que ele vai ignorar a questão. Mas então ele solta um suspiro pesado. “Sobre Ava e toda essa situação de ômega.”

Minha respiração trava na garganta. É isso.

“O que tem isso?” Jessa pergunta, sua voz afiada.

A mandíbula de Phoenix se contrai. “Não gosto disso. Se Renard tiver um herdeiro dela, tudo pelo que trabalhei desaparecerá. Ainda serei beta quando o Pai não estiver mais aqui, mas trabalhei demais para que tudo vá embora só porque Ava atirar uma criança pra fora das pernas dela.”

Um alívio inunda meu ser, e tenho que resistir ao impulso de alcançar sua mão. Finalmente, alguém nesta família está do meu lado. Bem, ele está do lado dele mesmo—mas agora, esse é o meu lado.

“O que você espera que a gente faça sobre isso?” O tom de Jessa é displicente, mas consigo ver um lampejo de incerteza em seus olhos.

Phoenix se inclina para frente, seu olhar intenso. “Se Ava não estiver aqui, ele não pode torná-la sua companheira.”

Sim.

Sim.

Mas Jessa está balançando a cabeça. “O Pai só vai te mandar atrás dela de novo. Não seja estúpido. Precisamos de uma solução mais permanente.”

Droga.

A esperança foi dada vida e extinta em um instante.

Phoenix abre a boca, mas Jessa o interrompe com um gesto de mão. “Além do mais, temos tempo. Ava ainda não teve seu período.”

A testa de Phoenix se franzir em confusão. “O que isso tem a ver com alguma coisa?”

Jessa revira os olhos. “Significa que ela poderia ter o herdeiro da Matilha Aspen no útero dela, seu idiota. Renard não vai torná-la sua companheira até ter certeza de que está livre.”

O sangue escorre do meu rosto quando a realização me atinge. Ela está certa—se eu estou grávida do filho de Clayton, Renard não vai me tocar. Pelo menos, não até que ele possa me forçar a abortar.

Ou até que eles deem à luz e usem o bebê como peão.

Minha mão vai até meu estômago, e engulo em seco. Será que eu poderia estar…? Não, é cedo demais para saber. Mas o pensamento envia um arrepio de medo pela minha espinha.

Se estou grávida, isso me dá tempo. Tempo para descobrir um jeito de fugir, de voltar para a Matilha Aspen e Clayton. Mas também significa que estou carregando uma criança—uma criança que estará no meio desta guerra entre matilhas.

Aperto os olhos, tentando afastar o pensamento. Um problema de cada vez. Primeiro, preciso sair daqui. Depois me preocupo com o resto.

Tento manter meu rosto impassível enquanto Phoenix e Jessa discutem, mas é difícil esconder meu desconforto enquanto eles falam sobre mim como se eu não estivesse ali.

“Se ela tem que ficar aqui, então precisamos provar que ela não é uma ômega,” Phoenix insiste, sua mandíbula travada. “Se conseguirmos fazer isso, então Renard não tem motivo para mantê-la por perto.”

Não posso evitar um escárnio. Como se Renard precisasse de um motivo para me atormentar. Mesmo que eu não seja a ômega que ele quer, ainda serei usada como reprodutora. Meu destino não muda, só o de Phoenix. Ainda assim, sei que esta é minha chance de tentar convencê-los a ficar do meu lado.

“Eu definitivamente não sou uma ômega,” interrompo, minha voz firme.

Jessa solta uma gargalhada áspera, seus olhos brilhando com diversão cruel. “E como diabos alguém provaria isso, gênio? Não é como se houvesse um teste para isso.”

Meu coração afunda ao perceber que ela está certa. Não há maneira de provar definitivamente se sou uma ômega ou não. Tudo foi especulação a partir do meu cio. Não sou uma ômega, e ninguém acredita em mim.

“Bem, temos que fazer alguma coisa,” Phoenix rosna, suas mãos se fechando em punhos sobre a mesa. “Não vou deixar tudo o que trabalhei ser tirado só porque Ava não consegue manter as pernas fechadas.”

Uma raiva incandescente queima em meu peito com suas palavras, e tenho que morder a língua para não retrucar. Como se eu tivesse alguma escolha no assunto?!

“Talvez a gente deveria só matá-la,” Jessa especula, seu tom casual como se estivesse discutindo o clima. “Isso resolveria o problema, não é?”

Me matar? Meu coração dispara, e sinto o sangue fugindo do meu rosto. Ela não pode estar falando sério.

Mas um olhar em sua expressão fria e calculista me diz que ela está. Minha própria irmã está contemplando me assassinar, tudo para proteger seus próprios interesses.

Abro minha boca, desesperada para me defender, mas Phoenix me interrompe com um balançar de cabeça.

“Não, não podemos fazer isso,” ele diz, sua voz baixa. “Renard nunca nos perdoaria por matar sua única chance de ter um herdeiro. Ele está obcecado por um. Sempre fui apenas a segunda opção dele. Precisamos encontrar outra maneira.”

Alívio e medo me consomem enquanto percebo que, pelo menos por enquanto, minha vida está a salvo. Mas o fato de eles estarem até mesmo discutindo isso, que estão tão dispostos a me descartar como um pedaço de lixo, me corta ao fundo.

Estes são meus irmãos, meu próprio sangue. Fui traída por eles, abusada por eles, negligenciada e descartada. E ainda assim, dói.

Engulo em seco, forçando para baixo o nódulo de emoção que ameaça me sufocar. Em vez disso, levanto o queixo e encaro o olhar de Jessa de frente, recusando-me a recuar ou mostrar qualquer fraqueza.

“Você está certa,” digo, minha voz estável apesar do tumulto interior. “Não há maneira de provar se sou uma ômega ou não. Mas o que você está esquecendo é que isso não importa.”

As sobrancelhas de Jessa se elevam ceticamente, mas eu continuo, determinada a fazer com que eles vejam a razão.

“Seja eu uma ômega ou não, Renard vai me usar como ele bem entender. Ele não se importa conosco, de verdade. Somos apenas peões para ele, peças em um tabuleiro de xadrez para serem sacrificadas ou protegidas conforme ele quiser.”

Phoenix se mexe na cadeira, um lampejo de incerteza cruzando seu rosto. Bom, eu atingi um ponto sensível.

“A única maneira de qualquer um de nós sair disso sem cicatrizes é se trabalharmos juntos,” continuo, segurando o olhar de ambos. “Precisamos parar de lutar uns contra os outros e começar a lutar contra ele.”

As palavras pesam no ar, e por um momento, ninguém fala. Então Phoenix suspira e se levanta, virando-se para Jessa. “Vamos descobrir isso mais tarde.”

Ok. Eles estão dispostos a ir contra os desejos dele, mas ainda não a enfrentá-lo.

Jessa está certa. Eu tenho tempo. Só preciso usá-lo com cuidado.

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