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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 49

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  3. Capítulo 49 - 49 Ava O Vício Secreto de Selene 49 Ava O Vício Secreto de
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49: Ava: O Vício Secreto de Selene 49: Ava: O Vício Secreto de Selene A presença de Selene me ajudou a dormir feito um morto. Acordar de manhã num quarto fora do hospital é algo mais agradável do que gostaria de admitir para Clayton, depois de tentar recusar este apartamento.

Me espreguiçando preguiçosamente, tiro um momento para me deliciar no luxo da cama king size, apreciando os lençóis sedosos acariciando minha pele. Um suspiro de contentamento escapa dos meus lábios enquanto me viro para o lado, só para me encontrar cara a cara com o olhar azul intenso de Selene.

“Bom dia,” murmuro, estendendo a mão para fazer um cafuné atrás das orelhas dela.

Bom dia, filhote. O rabo dela bate no colchão como cumprimento. Dormiu bem?

“Feito uma pedra.” Olho ao redor do quarto luxuoso, deixando meus olhos demorarem nos poltronas felpudas posicionadas perto das janelas do chão ao teto. “Vai levar um tempo para me acostumar a morar num lugar assim.”

Você merece coisas boas, Ava. Selene roça minha mão com o nariz. Embora eu tenha que admitir, sinto falta da simplicidade do seu antigo apartamento.

É possível sentir nostalgia após apenas uma semana longe? Porque eu sinto.

“Eu também. Nós não vamos poder voltar por um tempo, né?”

As orelhas de Selene se abaixam contra a cabeça dela. Não até o alfa mandar você pra casa.

Afastando a melancolia, balanço as pernas para fora da cama e me espreguiço novamente, saboreando a liberdade do movimento. Sem dor nas costas ou quadris, e sem pescoço tenso depois de dormir em travesseiros quase planos. “Então, qual é o plano para hoje?”

Selene salta da cama e trota até a porta. Bem, como você não tem mais um trabalho para ir, acho que poderia ser uma couch potato por um dia.

Eu não consigo evitar rir da imagem mental. “Uma couch potato? Sério?”

Por que não? Ela olha para trás com um sorriso lobuno. Começou um novo programa de romance transformista. Podemos maratonar juntas.

Arqueando a sobrancelha, sigo-a para fora do quarto e entro na ampla sala de estar. “Um programa de romance transformista? Duvídeo que vá ser uma representação precisa das nossas vidas.”

Selene pula no sofá felpudo, se aconchegando. Você ficaria surpresa. Pelo que eu ouvi, é bastante picante.

O calor sobe às minhas bochechas com o tom sugestivo dela. “Picante, hein? Não sei se quero assistir algo assim com você.”

Ora, vamos. Ela me lança um olhar pontiagudo. Depois de tudo que passamos juntas, um romancezinho na tela não deveria te impressionar.

Balançando a cabeça divertida, junto-me a ela no sofá, enfiando meus pés embaixo de mim. “Tá bom, tá bom. Vamos ver qual é a deste programa.”

Com alguns toques no controle remoto, a grande tela plana se acende, e os créditos iniciais de “Amores Destinados” enchem a tela. O rabo de Selene bate animadamente nas almofadas, e eu não consigo evitar rir do entusiasmo dela.

“Ok, vamos ver que tipo de romance transformista picante nos espera.”

Só espera, promete Selene, com os olhos grudados na tela. Esse programa vai fazer você desejar ter um companheiro seu.

Eu reviro os olhos. “Eu tenho um. Ele não me quis. Não acho que nosso caso de amor seja para o público.”

Selene bufa diante das minhas palavras. Um companheiro destinado não conta quando eles são burros demais para apreciar o que está bem na frente deles.

Uma risada surpresa escapa dos meus lábios. Confie na Selene para falar as coisas de forma tão direta. “Você está certa.”

Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, uma batida forte ecoa pelo apartamento, fazendo nós duas virarmos a cabeça em direção ao som. Confusa, levanto do sofá e caminho até a porta, com a curiosidade aguçada.

Quando a abro, me surpreendo ao encontrar Ivy do outro lado, com uma expressão indecifrável.

Não tenho certeza de como cumprimentá-la, então apenas digo, “Olá,” e fico ali parada feito uma idiota.

O olhar dela passa por mim, avaliando minha aparência com um olho crítico, não impressionada com meu pijama. Uma expressão impaciente cruza seu rosto enquanto ela arqueia uma sobrancelha perfeitamente arrumada.

“Bem? Vai me convidar para entrar ou vamos tratar dos nosso assuntos no corredor?”

O tom dela não deixa espaço para argumentos, e eu apresso-me em me afastar, gestualizando para que ela entre. “Claro, por favor, entre.”

Enquanto Ivy passa por mim, Selene solta um resmungo do seu lugar no sofá, atraindo a atenção de Ivy. Uma surpresa passa pelo rosto dela quando o husky não recua do seu olhar intenso.

“De onde você tirou esse cachorro?” Ivy pergunta, estreitando os olhos.

Olho para Selene, que me devolve um olhar ciente. “Ela é apenas uma vira-lata que apareceu um dia. Deve ter fugido de sua antiga casa, eu acho. Huskies são assim.”

O rabo da Selene dá uma batida na almofada, quase como se estivesse concordando com a minha explicação. Ivy, contudo, não parece totalmente convencida.

“Uma vira-lata, é?” Seus lábios se apertam enquanto ela estuda Selene, que simplesmente olha de volta para ela, imperturbável. “Bem, imagino que isso explique a falta de modos dela.”

Antes que eu possa responder, Selene emite um rosnado baixo, eriçando os pelos. Os olhos de Ivy se arregalam, e eu rapidamente fico entre elas, lançando um olhar de advertência para a minha companheira canina.

“Selene, chega.” Me volto para Ivy, oferecendo um sorriso pedindo desculpas. “Sinto muito por isso. Ela pode ser um pouco protetora às vezes.”

Ivy me avalia por um momento, seu rosto indecifrável. Por fim, ela balança a cabeça e faz um gesto de desdém com a mão. “Não importa. Não vim aqui para falar do seu cachorro.”

“Então, por que você está aqui?” pergunto, sem esconder minha curiosidade.

O olhar de Ivy encontra o meu, e sou atingida pela intensidade nos olhos dela. “Queria ver por mim mesmo como você está se adaptando.”

Pisco, surpresa com as palavras dela. “Ah, é… bem, o lugar é realmente muito bom. Um pouco extravagante para o meu gosto, mas eu agradeço pelo gesto.”

“Meu irmão tem a tendência de exagerar,” Ivy diz com um de seus sorrisos excessivamente calorosos. “Mas ele tem boas intenções. Ele quer garantir que você esteja confortável e bem cuidada.”

Há algo em seu tom que me deixa inquieta, mas não posso identificar o que é. O rosnado de Selene ecoa na minha mente.

“Bem, você pode dizer ao seu irmão que estou muito bem,” digo, tentando manter a voz leve. “Não preciso de nada extravagante. Apenas um lugar seguro para ficar por enquanto.”

Ivy me observa por um longo momento, seu olhar agudo e analítico. Por fim, ela acena com a cabeça, aparentemente satisfeita com o que discerniu da nossa interação.

“Vou certificar-me de passar isso adiante,” ela diz, virando-se para sair. “Aproveite sua estadia, Ava. E tente manter esse vira-lata sob controle.”

Com essas palavras de despedida, ela se vai, me deixando parada no meio da sala de estar, me perguntando por que ela teria passado por aqui.

Vira-lata? Eu tenho pedigree!

As orelhas de Selene se agitam em irritação, seu rabo batendo forte no sofá. Ah, eu perdi a introdução por causa daquela bruxa!

Quando alguém bate à porta novamente, eu presumo que seja Ivy, mas dessa vez é Clayton na porta.

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