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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 479

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Capítulo 479: Ava: Contra a Porta (II)

Meu corpo inteiro está tensionado, com a tensão girando profundamente a cada movimento dos quadris dele, a cada toque de seus dedos.

Mas isso não muda o que eu sinto.

Mesmo sem fôlego e desesperada por mais, eu não posso dar a ele o que ele está pedindo.

“Eu não posso,” eu sussurro, as palavras saindo de mim no topo de gemidos suaves. “Eu não vou.”

Ele não para, mas muda. Desacelera. Meio controle, meio aviso.

“Você acha que eu não entendo?” Sua voz baixa. “Você acha que eu não sei como é carregar esse peso? Querer proteger o que é seu, mesmo que signifique sangrar por isso?”

Fecho os olhos com força, tentando me concentrar—nas palavras dele, não na dor crescendo no meu núcleo, e na necessidade desesperada de me mover contra ele. “Então você deve entender por que eu tenho que ir.”

“O que eu entendo,” ele diz, pontuando cada palavra com um empurrão profundo e deliberado, “é que você é minha companheira. Minha prioridade. Meu maldito coração andando fora do meu peito.”

Deus. Cada palavra que ele fala corta mais afiado do que seus dentes jamais poderiam.

O vínculo entre nós puxa forte—tão apertado que parece que pode se romper. Não é só luxúria. Não é dominação. Apenas… amor, tão grande que faz minhas costelas doerem.

“E você é meu,” eu respiro. “Por isso eu não posso simplesmente ficar aqui enquanto você caminha para o perigo.”

O aperto dele se intensifica ao redor dos meus pulsos por um segundo—depois solta. Eu me seguro com uma mão contra a porta, respiração superficial, pernas tremendo. No segundo em que ele soltou, meus músculos centrais desistiram da briga, e minhas coxas também.

Coxas fazem parte do seu núcleo?

Nota para mim mesma: Treinar mais. Resistência para longas caminhadas pela neve profunda não é a mesma coisa que me segurar em momentos como este.

Ele me estabiliza. Suas mãos grandes são firmes nos meus quadris, me ancorando enquanto ele sai devagar e deliberadamente, o vazio repentino me fazendo gemer.

“Lucas—”

Ele não responde. Apenas me vira, me levantando como se eu não pesasse nada e me prendendo de volta contra a porta. O olhar dele colide com o meu, dourado e furioso e cheio de tudo o que ele ainda está tentando dizer.

Droga, ele está me afetando.

“Olhe para mim,” ele diz. É uma ordem, mas eu já estou olhando.

Eu vejo tudo.

O medo sob sua fúria. A maneira como ele está se quebrando em pedaços silenciosos que nem sempre consigo ver. O quanto é difícil para ele me amar assim—sabendo que isso significa que ele pode perder tudo.

“Na noite em que você estava sangrando, a noite em que te resgatei,” ele diz, a voz descascada e cansada, “pensei que já tinha te perdido.”

“Eu lembro,” eu sussurro. Minha garganta arde. Eu estendo a mão e traço a linha do maxilar dele, áspera sob meus dedos. Ele não se barbeou hoje. “Eu sei.”

Eu nunca vou esquecer quão bonita a lua estava naquela noite.

Ele se inclina, encostando sua testa na minha. Sua respiração está ofegante.

“Eu não posso passar por isso de novo, Ava. Eu não posso fazer isso. Eu queimaria este lugar todo. Eu destruiria o mundo inteiro só para impedir que isso acontecesse de novo.”

Isso não é sobre orgulho. Nunca foi.

“Mas eu posso ajudar,” eu digo suavemente, mas firme. “Eu não sou mais uma garota frágil, esperando sobreviver. Eu treinei. Eu aprendi. Estou pronta.”

As mãos dele deslizam para baixo, apertando firme sob minhas coxas enquanto me levanta novamente. “Não,” ele concorda, alinhando-nos. “Você não é mais frágil.”

Ele afunda de volta dentro de mim—devagar, medido, profundo—e minha cabeça cai para trás com um suspiro. O ângulo deste jeito é brutal. Íntimo. Cada centímetro dele atinge o ponto certo. Minha pele formiga. Arrepios.

“E é por isso que eu não posso te perder,” ele murmura contra minha pele.

Eu aperto minhas pernas mais forte ao redor dele, segurando-o em mim. Meu quadril se mexe e empurra, tentando desesperadamente atraí-lo mais para dentro. “Você não vai,” eu sussurro. “Mas você não pode me prender também. Nem mesmo para me proteger.”

O ritmo dele vacila—então retoma, um pouco mais rápido agora.

“Eu sou sua Luna,” murmuro em seu ombro. “Sua igual.”

Um rosnado baixo cresce em seu peito. Ele me segura mais forte, empurra mais fundo em mim. É impossível falar mais do que em curtos suspiros.

Minha cabeça gira. Calor se espalha pelo meu corpo, subindo pelas minhas costas e chegando à minha cabeça.

“Minha,” Lucas rosna. “Minha Luna. Meu companheiro. Meu igual.”

Enrolo meus braços ao redor de seu pescoço, segurando-me com desespero.

“Eu vou onde você vai, Lucas. Eu luto onde você luta.”

Sua boca se choca contra a minha—rápido, forte, como se ele estivesse tentando parar o mundo de girar. Quando ele se afasta, sua voz é áspera, mas algo nele mudou.

“Vamos conversar,” ele diz, a respiração quente contra meu maxilar. “Mas só depois.”

Não é rendição. Não realmente. Mas também não é um não categórico.

Sua boca desce para meu pescoço, os lábios roçando a cicatriz logo abaixo da marca de meu companheiro. Seu hálito quente me faz arrepiar. “Quando terminarmos,” ele diz, a voz baixa e desgastada, “todos saberão que você é minha.”

Eu me aperto ao redor dele, o orgasmo subindo rápido agora, imparável.

“Eles já sabem,” eu sussurro, puxando sua boca de volta para a minha.

A porta estremece com a força de suas investidas. Eu definitivamente vou ficar com hematomas depois.

Vale a pena.

“Diga-me de novo,” Lucas rosna contra minha boca. “Diga-me o que você precisa.”

Eu engasgo com um gemido enquanto ele entra fundo. “Proteger meu povo. Estar ao seu lado. Lutar.”

“E do que eu preciso?” ele pergunta, a voz mais áspera agora, perto de se quebrar.

Eu seguro o rosto dele entre as minhas mãos, olhos fixos nos dele.

“De mim,” eu digo. “Não escondida. Não trancada. Eu, estando ao seu lado.”

Seu rosto se desmancha por um segundo. Então ele se move mais forte, mais rápido, perseguindo o limite comigo já quase lá.

“Eu te amo,” ele geme contra meu pescoço.

Isso é o que me empurra além—sua voz, seu corpo, nosso laço. Eu gozo intensamente, pernas apertando, unhas cravando em seus ombros enquanto tudo se desfaz ao meu redor.

Ele me segue com um rosnado, seu corpo se travando, quadris se sacudindo enquanto ele se derrama em mim. E por um longo momento, nenhum de nós se move. Apenas respiramos, ainda entrelaçados, o resto do mundo ficando em silêncio.

Quando ele finalmente me abaixa, cambaleio. Minhas pernas não funcionam direito.

Seu braço envolve minha cintura, me estabilizando enquanto ele suspira. “Ainda não terminamos de falar sobre isso.”

Eu olho para ele, afastando mechas de cabelo suado do rosto. “Acho que já terminamos, sim.”

Ele grunhe.

Mas ele não diz mais nada.

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