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Enredado ao Luar: Inalterado - Capítulo 477

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Capítulo 477: Ava: Uma Linha Tênue Entre Raiva e Excitação

A porta da nossa cabana bate atrás de nós, alta o suficiente para sacudir as dobradiças. Nem Selene nos segue. No momento em que fecha, minhas costas batem na madeira—forte. Eu puxo uma respiração aguda, assustada. Lucas se move rápido, pairando em meu espaço, uma mão plantada ao lado da minha cabeça, a outra segurando meu quadril como se achasse que eu desapareceria se ele deixasse ir.

Ele está perto. Perto demais. Seus olhos estão brilhando dourados, cintilando naquele ponto intermediário entre homem e lobo. Não é o tipo de brilho calmo—é o tipo que significa que algo dentro dele está escorregando.

“Você não vai.” Sua voz atinge baixa, toda grão e cascalho, algo profundo e primal. “Não para esse ataque. Não desta vez.”

Seus dedos flexionam contra meu quadril. Não é áspero—ainda não—mas eu sinto o aviso nisso. O temperamento mal contido.

“Nunca mais, se eu puder evitar.”

Eu vejo vermelho. “Você não pode tomar essa decisão sozinho.” Minhas palmas batem em seu peito, forte, mas é como tentar mover uma parede. Ele não se move. “Não mais, Lucas.”

“Isso não está em discussão.” Seu maxilar se aperta. Eu observo o músculo contrair, afiado sob sua pele. “Eu sou o Alfa. Eu decido quem vai nas missões.”

“Você está tentando me manter segura em vez de usar meu poder. Eu treinei para isso, Lucas. Eu não sou a mesma garota indefesa que você conheceu no Gala.”

Suas narinas se alargam. “Eu sei exatamente o que você é e o quanto você trabalhou, Ava.”

“Então explique para mim como isso faz sentido.” Minha voz se eleva contra minha vontade. “Você deixou Lisa lutar contra o Príncipe Louco, mas acha que eu sou um problema?”

Seus olhos se estreitam em fendas perigosas. “Lisa não é minha companheira. Lisa não pode morrer e levar metade de mim com ela.”

“Isso não é—”

“É exatamente esse o maldito ponto, Ava!”

Eu me abaixo debaixo do braço dele, precisando de espaço, precisando de ar, mas ele se move mais rápido, me prendendo contra a porta novamente.

“Você está caminhando para um acampamento cheio de pessoas que usam magia e deixando seu companheiro mágico para trás.” Minhas mãos empurram seu peito novamente. “Isso não é proteção,” eu retruco, voz tremendo, “é suicida.”

Os lábios de Lucas se curvam para trás, mostrando dentes que são um pouco afiados demais. “Nós temos uma Fae. Heize está vindo.”

Eu o encaro como se ele tivesse crescido outra cabeça. “Você não pode seriamente achar que isso cobre tudo. Por que se contentar com um quando você poderia ter dois? Por que sou a única que você não confia o suficiente para lutar?”

“Eu confio em você.” Sua voz cai baixa, o calor por trás dela fervendo em vez de crepitar. Aquela suavidade? De alguma forma pior do que todo o rosnar. “Você já provou a si mesma. Vez após vez.”

“Então me deixe provar mais uma maldita vez,” eu retruco. “Por que você não me deixa ir?”

Seus olhos brilham. E então ele explode. “PORQUE EU JÁ TE VI QUASE MORRER MAIS VEZES DO QUE POSSO CONTAR!”

As palavras explodem para fora dele, sacudindo o ar. Suas mãos batem contra a porta de ambos os lados da minha cabeça, e por um momento, toda a cabana parece tremer. Poeira flutua nos feixes de luz, dançando através do silêncio que se segue.

Eu estremeço. Só um pouco. Mas não recuo.

“Meu povo,” eu digo, respirando pesado, “está em perigo todos os dias. Eu não posso simplesmente sentar aqui enquanto eles lutam e sangram e morrem. Eu não vou.”

Seu peito se ergue, cada linha de seu corpo retesada, tremendo com contenção. Mas seus olhos… há algo quebrado por trás deles. Algo cru e dolorido.

Eu empurro as palavras no silêncio, cortando tudo. “Você continua me trancando, Lucas, e eu deixo de ser sua Luna. Eu me torno sua prisioneira. É isso que você realmente quer?”

Ele não responde.

Mas algo muda. Quebra.

Eu vejo isso no piscar de seus olhos, no movimento súbito antes que sua boca se choque contra a minha—furiosa, desesperada, consumidora. Suas mãos se enterram em meu cabelo, puxando quase dolorosamente enquanto seus lábios roubam o ar dos meus pulmões.

Não é um beijo.

É uma desgraçada tempestade.

Dentes raspam. Língua exige. Cada centímetro de espaço entre nós desaparece enquanto seu corpo pressiona contra o meu como se ele quisesse nos fundir.

Eu deveria empurrá-lo. Nós estávamos discutindo. Nós estamos discutindo.

Mas meu corpo não está ouvindo.

Aprendeu com ele muito bem.

Meus dedos se enrolam em sua camisa, não para afastar, mas para puxar. Minhas unhas arranham suas costas, sentindo o músculo se mover e se apertar sob elas. Ele geme em minha boca e me bate mais forte contra a porta da cabana, quadris me prendendo no lugar.

A linha dura de seu pau pressiona contra meu estômago, e eu ofego quando uma mão desliza para agarrar minha bunda, me levantando o suficiente para me arquear contra ele.

“Você me deixa louco,” ele rosna, lábios traçando fogo em meu maxilar.

E então—

Toc, toc, toc.

Uma batida aguda na porta atrás de nós.

—Luna Ava?—A voz de Clayton, abafada mas inconfundível, filtra-se através da madeira às minhas costas.

Eu congelo.

—Clayton,— eu sussurro, olhos arregalados.

Lucas nem pisca.

O olhar dele mantém o meu enquanto sua mão desliza entre nós. Garras se estendem—não completamente, apenas o suficiente. Apenas o suficiente para cortar.

Um movimento rápido, e minha calça e calcinha são destruídas, caindo inutilmente no chão. O ar frio rushes entre minhas pernas. Eu engasgo com um ruído entre a indignação e o desejo.

—Que diabos ele está fazendo aqui?— Lucas murmura sombriamente, os dedos arrastando-se pela umidade entre minhas coxas, como se estivesse tentando apagar o som da voz de Clayton.

Eu travo meus dentes. —Talvez ele entenda o valor de levar seu companheiro mágico para a batalha.—

Lucas rosna novamente, baixo e animalístico, e pressiona um dedo exatamente onde importa—circulando, provocando, apenas o suficiente para fazer meus joelhos fraquejarem.

—Isso te excita,— ele murmura, —o fato de ele estar do outro lado desta porta?—

—N-não,— eu gaguejo. Absolutamente não. Eu não sou esse tipo de pessoa. Eu não sou esse tipo de Luna.

—Tem certeza?— ele provoca, a boca roçando a concha do meu ouvido enquanto seus dedos deslizam mais fundo. Eu mal consigo respirar, quanto mais responder.

Então ele me levanta, as mãos segurando a parte de trás das minhas coxas, me abrindo enquanto ele se esfrega contra mim. O tecido áspero de sua calça arrasta-se contra minha pele nua, e eu gemo.

—Desabotoe minha calça, Luna.— A ordem dele é áspera no meu ouvido.

Droga.

Eu deveria estar exigindo minha independência, lutando para salvar vidas, e em vez disso eu só quero o pau dele dentro de mim com cada fibra do meu ser.

Abaixando minhas pernas novamente, meus dedos se atrapalham com o cinto dele. Com o botão de seu jeans.

Outra batida, mais insistente desta vez.

—Luna Ava?— Clayton novamente, sua preocupação clara, mesmo que as palavras estejam abafadas pela porta.

Minhas mãos tremem, mas eu consigo liberar Lucas de seu jeans. Seu pau salta para fora, quente e duro contra minha palma. Estou tremendo, dividida entre raiva e necessidade desesperada, úmida e pronta para ele.

Lucas me levanta mais alto, se posiciona e empurra para frente em um movimento forte. A plenitude, o estiramento repentino, puxa um gemido do fundo da minha garganta—alto demais, óbvio demais.

—Ele não pode te ouvir,— meu companheiro murmura, e eu relaxo um pouco.

Certo. Estamos protegidos.

—Droga, eu queria que ele pudesse ouvir isso,— ele diz contra minha garganta, seus quadris se movendo contra os meus, me prendendo à porta a cada investida. —Ele precisa saber que você é minha.—

—Ele já sabe—

A boca dele encontra a marca do meu companheiro, e ele morde com força suficiente para machucar, para me marcar novamente. A dor aguda se mistura com prazer, me fazendo ofegar.

Ok. Nada de defender Clayton. Entendido.

Eu me agarro a ele, meu corpo respondendo mesmo enquanto minha mente corre. O sexo não muda nada. A discussão não acabou.

—Isso não resolve nada,— eu suspiro contra ele, ainda presa entre seu corpo e a porta. —Eu não vou desistir, Lucas.—

Os olhos dele encontram os meus, dourados e ferozes. —Eu sei.—

—Luna Ava? Você está bem?— A voz de Clayton novamente, mais próxima da porta.

Lucas se choca contra mim novamente, com força suficiente para que a porta estremeça em suas dobradiças.

—Ele pode ouvir isso!— eu sussurro, mortificada e excitada ao mesmo tempo.

A boca dele se curva em um sorriso selvagem. —Bom.—

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